Cesár Sampson, terceiro classificado no Festival Eurovisão 2018, criticou a decisão da EBU/UER em não permitir a transição das canções de 2020 para 2021: "As canções fortes este ano serão igualmente fortes no próximo ano".
Membro do grupo de compositores The Symphonix, o cantor Cesár Sampson, representante da Áustria no Festival Eurovisão 2018 e um dos responsáveis pela canção de Malta em Roterdão, deixou um comunicado, nas redes sociais, sobre a decisão da EBU/UER acerca da proibição da transição das canções de 2020 para 2021
"Não deixar as delegações e os artistas escolherem quais canções enviarão em 2021 foi, na minha opinião, uma péssima decisão (...) bastante impensada e descuidada. A maneira como isto tudo foi anunciado mostra como estamos todos ainda abalados pelos eventos recentes e pela crise atual" escreveu o cantor e compositor, frisando que "os criativos do concurso serão quem mais sofrerão com a decisão (...) trata-se tanto de sobrevivência económica como liberdade criativa".
Cesár Sampson apela ainda que a EBU/UER pondere novamente a questão das canções: "É verdade que não é culpa da EBU/UER que o contrato não seja mantido até ao fim. Mas será culpa deles, casos neguem uma segunda oportunidade em 2021 para estas canções. (...) Não é tarde demais: deixem as delegações decidirem como querem avançar em 2021. As canções fortes este ano serão igualmente fortes no próximo ano".
Depois de ter acompanhado Poli Genova e Kristian Kostov em 2016 e 2017, respetivamente, Cesár Sampson foi escolhido internamente pela ORF para representar a Áustria no Festival Eurovisão 2018 com "Nobody But You", tendo alcançado o melhor resultado do país desde 2015: 3.º lugar com 342 pontos, com 8 pontos oriundos do júri português. Em 2020, o cantor é um dos responsáveis por "All of My Love", canção com que Destiny representaria Malta em Roterdão.
Estes Symphonix claramente acham que só eles é que compõem boa música. Já não há paciência. Eles que tenham a noção do que é justo, que é todos os países terem uma música nova em 2021 e começar a competição a partir daí. E sim, as músicas deles são giras por uns momentos, mas músicas como a de Malta, por exemplo, tornam-se enjoativas ao fim de muito pouco tempo.
ResponderEliminarAcho que a posição dele é fútil e ridícula, as razões que levaram ao cancelamento do concurso são bem complicadas e envolvem muito dinheiro e logística, com a incerteza que vivemos neste momento acho que foi a decisão mais correta a tomar.
ResponderEliminarTenho pena pelos artistas que não voltarão em 2021, mas isso é responsabilidade das respectivas delegações, não da EBU
E mais outra pessoa a demonstrar o seu desagrado com esta decisão... E eu a jurar que o objetivo da Eurovisão era unir as pessoas e gerar felicidade, principalmente nos momentos mais complicados. Mais uma vez os "senhores" da EBU a mostrar que a sua hierarquia de valores está em dia (ironia obviamente). Talvez para a próxima seja melhor ouvirem as opiniões de todas as delegações, digo eu. E, já agora, os eurofanáticos que só se importam com os "cromos" novos, penso que já está na altura de perceberen que todas estas pessoas não estão a criticar a decisão da EBU em não realizar o evento na data prevista ou a afirmar que o espetáculo é mais importante do que combater a situação que atravessámos, mas sim a desconsideração e incoerência da EBU (sim, porque todos sabemos que nunca houve o incumprimento de regras...).
ResponderEliminarMeu caro, a EBU ouviu a opinião de todas as TVs participantes. E regras são regras.
EliminarAi ouviu? As delegações não são só os chefes de delegação e os representantes dos canais. E obviamente já deu para perceber que não deu ouvidos nenhuns a ninguém. E concordo que regras são regras. Mas, tendo em conta os supostos princípios da Eurovisão, estando perante uma situação tão delicada e excecional, que levou a uma tomada de decisão excecional, não seria sensato abrir uma exceção às regras? Regras essas que tambem permitiram exceções quando existiram canções apresentadas antes da data (curioso não?) e plagiadas a concurso.
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