Alguns dos finalistas do Melodifestivalen 2020 criticaram a utilização de um júri internacional na competição: "Deveriam ser apenas os votos dos suecos a decidir".
Depois da Grande Final do passado sábado, alguns dos finalistas do Melodifestivalen 2020 lamentaram a decisão da emissora SVT em incluir um júri internacional na votação do concurso. "Acho completamente errado deixar que um júri internacional vote numa competição na Suécia. No final, isto é um festival sueco. Acho que os suecos têm o melhor controlo a nível musical (...) Deveriam ser apenas os votos suecos a decidir" frisou Mohombi, último classificado na competição deste ano, "Mas sabia as regras do jogo. Mas quem entra na competição tem permissão para mostrar a sua opinião.".
Também Méndez, décimo primeiro classificado no concurso ao lado de Alvaro Estrella, criticou a utilização do júri internacional, algo que foi introduzido em 2009. "Isto é péssimo. Mas sou um bom perdedor: às vezes ganhamos, outras vezes perdemos. Mas acho que os estrangeiros não deviam interferir na opinião dos suecos. Sou 100% contra este sistema".
Hanna Ferm, candidata que ficou em terceiro lugar na votação do público e em nono lugar na votação dos júris internacionais, manifestou o seu desagrado com a votação: "Estou decepcionada com os votos dos júri. Mas, ao mesmo tempo, penso que são poucas pessoas no júri, ao contrário do povo sueco, que é o mais importante para mim" frisou, justificando também a diferença entre as duas posições, "Provavelmente tem a ver com o facto deles ouvirem as músicas pela primeira vez. E a minha não é uma canção imediata como "Move" ou "Too Late For Love"".
Hummm...e então onde fica o multiculturalismo, pá? E a globalização?
ResponderEliminarCurioso que alguns destes críticos nem suecos de nascença ou de família são. Aí já não há problema. Pois, é só quando dá jeito...