O compositor Thomas G:son teceu duras críticas à decisão da SVT em desclassificar Thorsten Flinck no Melodifestivalen 2020: "Pensava que condenado era pior do que acusado".
A emissora sueca SVT anunciou, esta manhã, o afastamento de Thorsten Flinck do Melodifestivalen 2020 depois de revelado que o cantor era acusado em tribunal de ameaças e vandalismo. Contudo, a decisão causou grande polémica depois da SVT ter permitido a participação dos OVÖ, grupo cujos elementos foram recentemente condenados por fraude e posse de drogas.
Uma das vozes mais críticas é de Thomas G:son, compositor vencedor do Festival Eurovisão de 2012 e responsável por "Miraklernas tid", canção que seria defendida por Thorsten Flinck. "Considerando que outros artistas foram condenados em tribunal por casos bem mais sérios (...) mas que foram autorizados a competir, parece-me uma situação profundamente injusta. Pensava que condenado era pior do que acusado" frisou o compositor, que garante aceitar a decisão da SVT, "Sinto muito, mas respeito que a SVT tenha um conjunto de regras que devem ser seguidas. Mas a situação parece-me ser injusta".
Anette Hellenius, responsável pelo concurso, defende a posição da SVT e garante que os casos não podem ser comparados: "Se uma pessoa foi condenada e recebeu a sua sentença, deve poder voltar à sociedade e ter uma segunda oportunidade: existe então uma diferença entre estar condenado e envolvido num processo em andamento" disse em conferência de imprensa, garantindo que a decisão foi tomada consoante a política da SVT, "É perigoso generalizar. Depois de cumprida a sentença, a SVT deve representar os seus valores básicos e mostrar o bom exemplo dos artistas (...) Não fazemos avaliação da gravidade dos crimes. O Thorsten está numa fase crucial de um processo judicial. A decisão não tem nada a ver com a natureza ou gravidade do crime".
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