Oito candidatos disputam, hoje, a segunda semifinal do Festival da Canção 2020. O ESCPORTUGAL dá-lhe a conhecer um pouco mais da carreira dos intérpretes das 8 canções.
Dubio feat. +351
O ano era 2011 e Rui e Pedro Azevedo, dois rapazes de catorze anos com vidas ainda por se cruzar, decidem que a indústria musical era aquilo que pretendiam concretizar, partilhando uma mesma paixão e ambição. Três anos depois, na Escola Secundária de Fafe, Rui e Pedro conhecem-se e nasce o projecto de DJs em conjunto, Noise Kingdom. Desde então, enquanto músicos e produtores, o duo tem vindo a explorar géneros e modos de pensar distintos. Foi assim que nasceu os Dubio, o segundo projecto para explorar novas ideias que tinham. Hugo Azevedo e Duarte Teixeira, guitarristas e cantores, estudantes da Universidade do Porto, conheceram-se em 2017 num restaurante de sushi. Juntaram-se para fazer música e em 2018 aparece Margarida Almeida, também ela cantora e estudante da UP. Surge então a vontade de levar a paixão musical mais longe, nascendo os +351 cujos elementos têm entre dezanove e vinte anos. Há alguns meses, os Dubio criaram o instrumental de “Cegueira”, tendo-o apresentado aos +351. Enviaram juntos o tema para a vaga de livre submissão do Festival da Canção 2020 e foram os escolhidos pelo júri criado pela RTP, entre as mais de trezentas candidaturas submetidas.
Luiz Caracol e Gus Liberdade
O autor convidado pela RTP António Avelar de Pinho, com já extensa ligação ao Festival da Canção, optou que Luiz Caracol e Gus Liberdade fossem os intérpretes de “Dói-me o País”, canção que escreveu para a edição deste ano. Luiz Caracol nasceu em Elvas em Janeiro de 1976, pouco tempo após os pais terem sido expulsos de Angola, no processo pós-independência daquele país. Esta ligação a África desde cedo que influenciou o trabalhou que tem vindo a desenvolver enquanto músico, cantor e autor. Lançou em 2013 o seu primeiro álbum, “Devagar”, e em 2017, o segundo, “Metade e meia”. Actualmente, divide o seu tempo em concertos em vários países e na gravação do seu próximo trabalho. Já Gus Liberdade, nascido em Lisboa em 1994, é produtor e compositor e fez videoclipes e curta-metragens para bandas como D.A.M.A, NBC e os Klepht. Foi ainda concorrente no Festival Júnior da Canção da RTP em 2006 e 2007 e, dois anos depois, lançou o seu primeiro álbum de originais. Juntos têm o projecto SÓ.TÃO, que combina aquilo que cada um sabe fazer de melhor: artes, música e animação audiovisual.
Judas
Judas nasceu em Luanda, Angola, e em 1997 mudou-se para Portugal, aos sete anos. Seis anos depois, percebe que gosta de dança ao ver um musical ao vivo, entrando depois numa companhia de dança. Aos dezanove, inicia-se no teatro na Escola Secundária de Albufeira. Após terminado o curso, Judas ingressa numa agência de moda em Lisboa, tendo entrado em várias campanhas publicitárias para a televisão. Foi em Lisboa que Judas conheceu um familiar que tinha um estúdio caseiro e foi aí que a sua paixão pela música desde os dezasseis anos, altura em que começou a compor inspirando-se em nomes como Michael Jackson, Shakira, P!nk, The Black Eyed Peas, entre outros, cresceu e avançou. Judas é o intérprete escolhido pelo autor convidado Hélio Morais para defender a canção “Cubismo Enviesado” no Festival da Canção 2020.
Kady
Filha de Terezinha Araújo, co-fundadora de uma das bandas cabo-verdianas mais conhecidas no país, os Simentera, Kady seguiu os passos da mãe e iniciou a sua carreira musical em Cabo Verde, vencendo competições musicais para jovens cantores. Mas foi já em Lisboa em 2016 que lançou o seu disco de estreia, “Kaminho”, um álbum com influências do soul, do jazz, do funk e do hip-pop. Nascida em 1987 na Cidade da Praia, Kady cantou pela primeira vez em público e na televisão aos seis anos e aos dez já tinha um grupo chamado Mea-Culpa, formado nesse mesmo ano e composto por vários filhos de cantores conhecidos naquele país. À terceira tentativa, Kady obteve uma bolsa para um curso de verão de canto e escrita musical na Universidade de Weslyan, nos EUA. 50 anos após a sua tia angolana Lilly Tchiumba ter participado no Festival da Canção, Kady é a intérprete escolhida pelo autor convidado da RTP Dino D’ Santiago, também ele com origens em Cabo Verde e tendo passado já na Operação Triunfo e pela Eurovisão em Lisboa, para defender o tema “Diz Só” no Festival da Canção 2020.
Elisa Rodrigues
Desde 1994, quando tinha oito anos, que Elisa Rodrigues tem vindo a deixar a sua marca no mundo da música, passando por escolas de música e coros. Em 2011, gravou o seu álbum de estreia “Heart Mouth Dialogues”, com Júlio Resende ao piano, que a identificou com uma voz proeminente do jazz. Pouco tempo depois, os britânicos do rock These New Puritans convidaram-a para gravar o álbum “Field of Reeds”, integrando ainda a digressão mundial do grupo durante cerca de dois anos. Passou no Barbican em Londres, no Holllywood Bowl em Los Angeles abrindo o concerto da Bjork e, a nível nacional, no Vodafone Mexefest, Cool Jazz, entre outros. Em 2018, editou o segundo disco, “As Blue As Red”, no qual vários nomes já ligados ao Festival da Canção colaboraram, entre eles, Luísa Sobral e Joana Espadinha. Foi convidada pela RTP enquanto autora e defenderá, enquanto intérprete no palco do Festival da Canção 2020, o tema que criou “Não Voltes Mais”.
Cláudio Frank
Cláudio Francisco António, de nome artístico Cláudio Frank, tem 32 anos, é natural de Luanda e vive em Portugal na cidade de Almada há dez anos. Descobriu a música há quinze, altura em que começou a compor originais. Mas foi no programa Masterclass da Antena 1, destinado a artistas sem contratos editoriais e até mesmo trabalhados editados, que o sonho de uma vida de música começou a ganhar forma. E foi assim que Cláudio Frank chegou ao Festival da Canção 2020, tendo sido o escolhido pela emissora para ocupar a vaga destinada ao programa. É autor e intérprete de “Quero-te Abraçar”, tema que defenderá em palco.
Tomás Luzia
Nascido em 2002, Tomás Luzia estudou saxofone durante quatro anos na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo em Linda-a-Velha, Lisboa, além de ter tido aulas de coro e formação musical. Encontra-se actualmente a terminar o ensino secundário em Ciências e Tecnologias, fazendo parte do grupo de teatro escolar, e mantém bem abertas as portas da música na sua vida. Desde pequeno que gosta de cantar e de ouvir música, de géneros musicais distintos. Fazia-o em privado até que, em 2017, começou a publicar covers no Instagram. Nos últimos meses, tem vindo também a publicar no seu canal do Youtube covers de cantores como Billie Eilish, Harry Styles e Ariana Grande. A ligação à música surge com o pai, músico e cantor, e foi a amizade do pai com o autor convidado pela RTP Pedro Jóia que surgiu a oportunidade de interpretar e defender o tema “Mais Real Que o Amor”, no Festival da Canção 2020. Fã do festival, Tomás terá a sua estreia na televisão e a sua primeira experiência mais profissional a nível musical.
Jimmy P
Jimmy P, nome artístico de Joel Plácido, nasceu no Barreiro em 1983, filho de Jorge Plácido, antigo internacional do futebol português. Dada a carreira desportiva do pai, Jimmy P teve de mudar-se para França aos três anos e, apenas um ano depois, regressou a Portugal estabelecendo-se no Porto. Aos oito volta para a França e aos dezasseis regressa ao Porto. É nessa altura que começa a dar os primeiros passos na música, trazendo das terras francesas o gosto pelo rap. Aos dezanove, participa no primeiro álbum dos Expensive Soul, tendo depois interagido com outros artistas, seguindo-se um processo de maturação. Nascia assim Jimmy P como artista a solo, editando em 2013 o seu primeiro álbum “#1”. Convidado pela RTP para ser autor do Festival da Canção 2020, JimmyP encontra-se a preparar o seu novo álbum, intitulado “Abensonhado”, que é também o nome do tema que defenderá enquanto intérprete do FdC e que logicamente fará parte do mesmo.
Fonte: RTP/ESCPortugal / Imagem: Google / Vídeo: RTP
Bora pessoal nós conseguimos o último lugar nas apostas . Acreditem em vocês . Estamos quase no fim das apostas . Não quer dizer nada mas também quer dizer muita coisa
ResponderEliminarQue exagero, do 34 até ao 41 ainda vão 7 lugares!
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