Jon Ola Sand, supervisor executivo do Festival Eurovisão, frisou que "não há sinais de interesse do Médio Oriente" no concurso e confirmou as negociações para o regresso de Marrocos ao certame.
Depois de vários anos na chefia do Festival Eurovisão enquanto Supervisor Executivo da EBU/UER, o norueguês Jon Ola Sand está de saída depois da edição de Roterdão e deu uma entrevista ao jornal holandês Ad.Nl. Frisando que "é mais fácil trabalhar em Roterdão do que na Ucrânia, como aconteceu em 2017" devido à maior experiência com grandes eventos, Jon Ola Sand destacou o fim da orquestra ao vivo, o regresso do júri e a entrada de países da Europa de Leste no concurso como as maiores mudanças nos últimos anos.
Questionado sobre o desejo de aumentar o lote de participantes, Jon Ola Sand garante que o limite de participantes da EBU/UER é de 44 países, frisando que "não há sinais de interesse do Médio Oriente". Uma possível estreia da Jordânia, Argélia ou Líbano "tornaria o concurso mais variado e eu sou pessoalmente a favor". Contudo, até ao momento, a EBU/UER apenas mantém conversações com Marrocos, país que participou em 1980.
Sobre a questão da Arménia e do Azerbaijão, países em conflito armado que se anulam nas votações, Jon Ola Sand garante que a EBU/UER não poderá sancionar os mesmos: "Que podemos nós fazer? Colocá-los fora? Não. Já estamos orgulhosos que eles partilhem o palco e queremos manté-los a bordo e mudar a situação através do diálogo" referiu, relembrando que a EBU/UER estudou a mudança do sistema de votação para 25% júri e 75% televoto, "mas achámos o sistema 50/50 como o melhor".
Fonte: Ad.NL / Imagem:Eurovision,tv
Comeback Marroco
ResponderEliminarE aceitam passar a música de Israel?
ResponderEliminarNão sei, a Albânia não têm tido problemas com isso e também é um país maioritariamente muçulmano
EliminarÉ um país laico, o que já faz alguma diferença. E tenho dúvidas que seja maioritariamente muçulmano pois tem muitos Cristãos, católicos e ortodoxos.
EliminarCuriosamente, em 80 Israel não participou...
E o Líbano, que esteve para participar em 2005, retirou-se porque tinha de passar a canção israelita...
Todos muito tolerantes...
Mas seja bem-vindo Marrocos
Mais de 60% da população albanesa identifica-se como muçulmana.
EliminarMas o seu comentário colocou uma questão interessante,será que Israel vai passar a música de Marrocos? E será que Israel sendo um país tão "tolerante" vai votar na música marroquina ou será que vai imitar a Armênia/Azerbaijão e fazer de conta que não existe?
Que pena o Médio Oriente não ser multicultural...
ResponderEliminarJá agora a Líbia e a Síria....
ResponderEliminarAh ah que engraçado... Dois países em conflito armado e onde muitos cidadãos são forçados a fugir para viver devem estar mesmo preocupados com a eurovisão... ah ah ah
EliminarOlha pra mim! A rebolar no chão a rir...
Já ouviste falar em ironia?
EliminarSão países que nem aceitam gays . Enforcam eles .... lol para rir né . A Europa um dia vai ser igual a eles
ResponderEliminar@16:05 Pois e o governo de Bolsonaro que é contra os gays é porquê? Por causa dos muçulmanos?
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