Jamala, Ani Lorak e Verka Serduchka são alguns dos artistas que não poderão disputar o Vidbir 2020 por terem atuado em território russo depois de 2014.
A invasão da Crimeia pela Rússia continua a fazer mossa no Festival Eurovisão. Depois dos apupos em 2014 e 2015, da proibição a Yulia Samoylova em 2017 e da desistência de MARUV em 2019, a crise entre a Rússia e a Ucrânia voltará a estar em destaque em 2020, com a emissora ucraniana a proibir a participação de todos os cantores que atuaram na Rússia desde 2014 no Vidbir 2020.
Maruv, vencedora da última edição do Vidbir, é uma das cantoras proibidas, sendo que o facto da cantora não desistir dos concertos na Rússia após a vitória esteve na génese da desistência da Ucrânia do Festival Eurovisão de 2019. Além disso, a cantora foi também a vencedora do MTV EMA Rússia.
A vencedora do Festival Eurovisão 2016 (e responsável por uma das polémicas em torno da Crimeia em 2019) também está proibida de participar no concurso do qual é jurada: Jamala atuou em Moscovo e em Sochi no final do ano de 2014, apesar da equipa garantir que tal aconteceu para "cumprir obrigações contratuais". Desde então, a cantora nunca mais atuou na Rússia.
Verka Serduchka, segunda classificada no Festival Eurovisão 2007 (onde também causou polémica com uma alegada referência à Rússia na sua canção), esteve cinco anos sem atuar na Rússia: contudo, Verka atuou num dos eventos do New Wave 2018 em Sochi.
A lista de representantes ucranianas na Eurovisão proibidas de entrar no Vidbir 2020 continua com Ani Lorak, cantora que continua em digressão na Rússia e que, em 2015, chegou a atuar no Kremlin. Também Svetlana Loboda, representante ucraniana em 2009, continua a atuar no país, onde é uma das grandes estrelas.
O ucraniano Alekssev, representante da Bielorrússia em Lisboa, também está proibido de entrar na competição onde submeteu "Forever" antes do envio para o Eurofest. O cantor atuou, em agosto de 2019, no Gorky Park, em Moscovo.
Os The Hardkiss, segundos classificados no Vidbir 2016, também estão excluídos devido a um concerto no Park Live Fest em Moscovo, em junho de 2014, enquanto Freedom-Jazz Band, uma das finalistas da edição de 2019 (e que recusaram o convite da UA:PBC), atuaram em Moscovo em 2018.
Por sua vez, Sofia Tarasova, representante da Ucrânia na Eurovisão Júnior de 2013, esteve a concurso no The Voice Russia em 2018, enquanto Max Barskih, segundo classificado na final nacional ucraniana de 2012, fez duas tournées na Rússia em 2017 e 2018.
A Ucrânia é um dos países mais bem sucedidos no Festival da Eurovisão. Em 15 participações no concurso, conta com duas vitórias e nove colocações no top10 da Grande Final, sendo, juntamente com a Austrália, o único país que nunca falhou o apuramento. Em Lisboa, MELOVIN representou o país com "Under The Ladder", tendo terminado em 17.º lugar com 130 pontos, 4 deles oriundos do televoto português.
Fonte: Wiwibloggs/ Imagem: Google /Vídeo: Youtube
Eu pessoalmente não vejo mal em haver esta regra no Vidmir, o problema com a edição de 2019 é que esta regra aparentemente não existia ou não era explícito o suficiente antes da Maruv ser a vencedora
ResponderEliminarQuem precisa desses artistas? Mandem o Vitaliy Kozlovskiy e pronto.
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