O Festival Eurovisão Júnior 2019 decorreu, ontem, em Gliwice, terminando com a vitória da Polónia, o primeiro país a vencer em duas edições consecutivas. Conheça algumas das curiosidades do evento de ontem.
Em 17 anos de competição, a Polónia tornou-se no 11.º país anfitrião do concurso infanto-juvenil. Bielorrússia, Malta, Holanda e Ucrânia já receberam o concurso por duas edições, enquanto a Arménia, Bélgica, Bulgária, Chipre, Geórgia e Roménia sediaram o evento numa ocasião. Esta foi a primeira vez desde 2014 que o concurso não foi realizado na capital do país.
Roksana Wegiel, vencedora da edição do ano passado, tornou-se a primeira vencedora a apresentar o Festival Eurovisão Júnior, sendo a quinta apresentadora com menos de 16 anos de idade. Gromee, representante da Polónia em Lisboa, foi o compositor de "Share The Joy", a common song da edição deste ano.
Pela primeira vez na história, um país venceu em duas edições consecutivas: a Polónia conquistou a sua segunda vitória no evento, depois de ter ficado em último lugar nas duas primeiras participações. Além disso, nunca nenhum país tinha triunfado no ano em que organizou: a Ucrânia, em 2013, e a Geórgia, em 2017, ficaram em segundo lugar.
"Superhero", a canção de Viki Gabor, tornou-se também a canção mais pontuada da história com 278 pontos, sendo os 166 pontos da votação online a maior marca do atual sistema de votação que teve um recorde de participação (3 milhões e 770 mil votos). Os 51 pontos de vantagem sobre o segundo lugar é também a maior marca da história: o anterior recorde, de 35 pontos, remontava a 2012.
O Cazaquistão conseguiu a melhor marca de sempre no concurso, superando o 6.º lugar alcançado na estreia do ano passado. A média de classificação superou a marca de França, tornando-se o segundo país com melhor média de classificação. Além disso, pelo terceiro ano consecutivo, o favorito do júri não venceu a competição: a Geórgia ficou em 2.º lugar em 2017 e a Austrália foi terceira em 2018.
De regresso ao concurso após uma ausência de 13 anos (a segunda maior da história do evento, apenas superada pelo hiato de 14 anos de França e Polónia), Espanha continua a ser o país com melhor média de classificação a concurso: em 5 participações, o país conta com 1 vitória, 2 segundos lugares, 1 terceiro e 1 quarto lugar. Os 212 pontos alcançados por Melani García é a melhor pontuação de sempre de Espanha em eventos eurovisivos.
Pela primeira vez, Portugal não pontuou a Bielorrússia e a Ucrânia: a Bielorrússia havia recebido 44 em 48 possíveis nas anteriores participações, com duas pontuações máximas, enquanto a Ucrânia recebeu 18 pontos nas 4 participações. A Rússia, favorita de Portugal em 2017, recebeu 2 pontos de Portugal e é o único país a ser pontuado por Portugal nas cinco participações eurovisivas.
Com a vitória da canção bilingue "Superhero", defendida em polaco e em inglês, o idioma inglês isola-se no primeiro lugar da tabela classificativa das línguas no concurso. O russo, utilizado em 2005, 2006, 2007 e 2017, perde agora para o inglês, usado em 2013, 2015, 2017, 2018 e 2019. Por sua vez, o palco junta-se ao georgiano, idioma usado em 2011 e 2016.
Portugal ficou a zeros na votação do júri pelo segundo ano consecutivo, algo inédito na história do concurso. Em 17 anos de competição, existiram apenas três null points muma ronda de votação com todos os país participantes: Portugal e País de Gales ficaram a zeros em 2018 e Portugal repetiu a proeza em 2019.
As mulheres continuam a dominar as vitórias no Festival Eurovisão Júnior: Viki Gabor é a 10.ª mulher a solo a triunfar, sendo que apenas 5 rapazes conseguiram o triunfo no concurso (o último em 2014).
O País de Gales conquistou a sua melhor classificação de sempre: o país ficou 20.º (e último) lugar na estreia em 2018, tendo subido para 18.º (e penúltimo) lugar em 2019.
A Holanda conseguiu um lugar de destaque em Gliwice: o quarto lugar de Matheu é apenas superado pela vitória em 2009 e o segundo lugar em 2011. O quinto lugar de França é a segunda melhor classificação de sempre do país, superando o 6.º lugar de 2004, enquanto a Macedónia do Norte aproximou-se da melhor marca de sempre (5.º lugar em 2007 e 2008) ao terminar em 6.º lugar com 150 pontos, a sua maior pontuação da história.
Depois de dois segundos lugares consecutivos, a Austrália igualou a sua pior classificação ao terminar em 8.º lugar, marca alcançada na estreia em 2015. Também a Arménia igualou o seu pior registo, repetindo o nono posto do ano passado, mas é o único país que nunca ficou fora do top10.
A Bielorrússia repetiu o 11.º lugar do ano passado, sendo apenas a terceira vez em dezassete participações que o país fica de fora do top10 do concurso.
A Rússia conseguiu o seu pior resultado de sempre: a dupla participante ficou no 13.º lugar do certame, sendo a primeira vez que o país fica de fora do top10 do Festival Eurovisão Júnior. Por sua vez, o 14.º lugar da Geórgia é também o pior registo do país com mais vitórias no concurso.
Apesar de ter ficado em último lugar na edição de 2010, evento que teve 14 participantes, a Ucrânia alcançou a sua pior classificação, ficando-se pelo 15.º lugar entre 19 participantes. A Albânia, décima sétima classificada, repetiu a sua pior marca no concurso que havia sido alcançada em 2018.
O 14.º lugar de Pedro Madeira e de Mariana Venâncio em 2006 e 2017, respetivamente, continua a ser a melhor classificação de Portugal no Festival Eurovisão Júnior. No entanto, Portugal nunca tinha ficado fora do botton 3 do concurso: Joana Almeida conseguiu a proeza inédita de superar três candidaturas no concurso, Malta, País de Gales e Albânia.
Parabéns portugal
ResponderEliminarPortugal consegue liderar em alguma coisa! Só existiram 3 "null points" e 2 foram de Portugal! Bravo!!! Bora lá a caminho do TRI!!!
ResponderEliminarTájaver, tájaver?
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