Estreante em 1990, a OGAE Portugal participou em 23 edições da OGAE Second Chance, contando com duas classificações no pódio da competição e outras quatro no top10. Em dia de revelação dos resultados da edição de 2019, recorde connosco as diversas participações da associação portuguesa no concurso virtual.
Realizado pela primeira vez em 1987, o OGAE Second Chance contou, na edição inaugural, com apenas quatro países participantes (Noruega, Holanda, Reino Unido e Suécia), sendo a única edição em que cada país participante submeteu duas candidaturas. Desde então, o concurso virtual realizou-se todos os anos com os diversos países participantes a submeter uma das canções não-vencedoras das suas finais nacionais para o Festival Eurovisão. Portugal, representado pela OGAE Portugal, fez-se representar em 23 edições, sem contar com a de 2019, tendo estreado em 1990 e falhando 7 edições.
Tal como no Festival Eurovisão, Portugal estreou-se no último lugar da classificação
Pela primeira vez a concurso no OGAE Second Chance de 1990, a OGAE Portugal elegeu o grupo Os Helena e o tema "Ele É Um Playboy", quintos classificados no Festival da Canção, para o concurso virtual. Contudo, a classificação obtida fez lembrar a estreia de Portugal no Festival Eurovisão: o grupo apenas conquistou 29 pontos, terminando em 13.º (e último) lugar, ex-aequo com a Grécia, numa edição ganha pela Suécia, representada por Carola, vencedora do Festival Eurovisão... do ano seguinte.
Pedro Miguéis conquistou duas das melhores marcas no concurso, em anos consecutivos
Depois de três lugares na cauda da classificação (13.º em 1990 e 1991 e 21.º em 1993, sendo que, em 1992, Portugal não se fez representar no concurso), a OGAE Portugal conquistou duas colocações no top10 pelo mesmo cantor: Pedro Miguéis, vice-campeão do Festival da Canção de 1994, com 'Todos Nós Alguma Vez', conquistou o 6.º lugar com 78 pontos. No ano seguinte, com apenas nove países participantes, o cantor voltou a ser escolhido, desta vez com 'Ainda É Tempo', terminando na 4.ª posição com 82 pontos, a melhor marca da associação portuguesa até 2010.
Entre 1996 e 1999, a OGAE Portugal nunca superou o 11.º lugar
No ano em que Portugal conquistara a melhor marca no Festival Eurovisão até então, em 1996, a OGAE Portugal não foi além do 15.º lugar no OGAE Second Chance, representada por Bárbara Reis e 'A Minha Ilha'. A marca seria repetida no ano seguinte com Raquel Alão e "Quando Eu te Beijo", numa edição em que apenas participaram 17 associações. Em 1998, Teresa Radamanto, vice-campeã do Festival da Canção, foi a escolhida da OGAE Portugal com "Só o Mar Ficou", terminando o concurso em 13.º lugar, marca superada no ano seguinte com Sofia Frões e 'Menina Alegria', também segunda classificada no Festival da Canção, que terminou em 11.º lugar.
OGAE Portugal fora do OGAE Second Chance em 2000, 2002 e 2005
A não participação de Portugal no Festival Eurovisão em 2000 (algo que se viria a repetir em 2002, 2013 e 2016) colocou também a OGAE Portugal fora do OGAE Second Chance. De regresso, em 2001, o grupo Tribo Urbana, quinto classificado no Festival da Canção, conseguiu o 17.º lugar na competição com 'Poder Voar'. Fora da edição de 2002, Rita Guerra com 'Esses Dias Sem Fim" foram os representantes da OGAE Portugal no concurso de 2003, terminando em 13.º lugar. No ano seguinte, a escolha recaiu sobre Gonçalo Medeiros e 'Novo e Clássico' que terminaram no 11.º posto.
A não participação de Portugal no Festival Eurovisão em 2000 (algo que se viria a repetir em 2002, 2013 e 2016) colocou também a OGAE Portugal fora do OGAE Second Chance. De regresso, em 2001, o grupo Tribo Urbana, quinto classificado no Festival da Canção, conseguiu o 17.º lugar na competição com 'Poder Voar'. Fora da edição de 2002, Rita Guerra com 'Esses Dias Sem Fim" foram os representantes da OGAE Portugal no concurso de 2003, terminando em 13.º lugar. No ano seguinte, a escolha recaiu sobre Gonçalo Medeiros e 'Novo e Clássico' que terminaram no 11.º posto.
Crise de resultados com o regresso do Festival da Canção
Depois da seleção interna de 2005, a OGAE Portugal regressou ao concurso em 2006, fazendo-se representar por Vânia Oliveira e "Sei Quem Sou", segunda classificada no regresso do Festival da Canção: contudo, a candidatura não foi além do 12.º posto com apenas 38 pontos. No ano seguinte, o grupo TribUrbana e "Dá-me a Lua" foram os escolhidos, terminando o concurso em 20.º (e último) lugar com apenas 3 pontos, todos oriundos da OGAE Malta. O 20.º lugar foi repetido em 2008 pelo grupo Lisboa Não Sejas Francesa, entre 21 países, recebendo apenas 6 pontos. Quarta classificada no Festival da Canção 2009, Filipa Baptista foi a escolhida pela OGAE Portugal para o concurso de 2009 conquistando o melhor resultado desde 1995: "O Teu Lugar" terminou em 10.º lugar com 49 pontos, entre 20 países.
Catarina Pereira disputa a vitória da competição internacional em 2010 e 2014
Favorita do público no Festival da Canção em 2010, Catarina Pereira foi a escolhida dos associados portugueses para o concurso internacional, conseguindo o melhor resultado de sempre da associação portuguesa: "Canta Por Mim" terminou em 3.º lugar com um total de 203 pontos, sendo a favorita das OGAEs de Andorra, Arménia, Croácia, Finlândia e Lituânia. Rui Andrade e Ricardo Soler foram os representantes da OGAE Portugal nos dois anos seguintes, conquistando o 11.º e o 13.º lugar, respetivamente. De regresso ao concurso em 2014, numa edição organizada pela OGAE Espanha, vencedora da edição anterior por apenas 1 ponto de vantagem, a OGAE Portugal fez-se, novamente, representar por Catarina Pereira. Com "Mea Culpa', a jovem portuense regressou ao pódio da competição, terminando em 3.º lugar com 197 pontos.
Yola Dinis consegue o sexto top10 de Portugal e Pedro Gonçalves não escapa ao último lugar
Finalista do Festival da Canção 2015, Yola Dinis foi a escolhida para representar Portugal no OGAE Second Chance 2015 com 'Outra Vez Primavera', terminando a competição em 10.º lugar com 67 pontos, sendo a sexta ocasião em que a OGAE Portugal ocupou o top10 do concurso. Depois do interregno de 2016, a OGAE Portugal regressou ao concurso em 2017 com o único tema interpretado em inglês a concurso na Grande Final do Festival da Canção: "Don't Walk Away'. A escolha não agradou aos associados europeus, sendo que a candidatura de Pedro Gonçalves terminou em último lugar na competição, juntamente com a Geórgia, com apenas 1 ponto, traduzindo-se na pior classificação de sempre da associação no concurso.
Catarina Miranda ficou em 18.º lugar e Surma procura a primeira vitória da OGAE Portugal
No ano em que Portugal recebeu o Festival Eurovisão, a OGAE Portugal ficou-se pelo 18.º posto no OGAE Second Chance, entre 27 países, tendo sido representada por Catarina Miranda e o tema "Para Sorrir Eu Não Preciso de Nada", segundos classificados no Festival da Canção. O tema recolheu 28 pontos, tendo sido a favorita da OGAE Albânia. Por sua vez, para 2019, a associação portuguesa escolheu Surma e o tema "Pugna", quinto classificados no concurso nacional, procurando a primeira vitória no evento virtual.
Depois da seleção interna de 2005, a OGAE Portugal regressou ao concurso em 2006, fazendo-se representar por Vânia Oliveira e "Sei Quem Sou", segunda classificada no regresso do Festival da Canção: contudo, a candidatura não foi além do 12.º posto com apenas 38 pontos. No ano seguinte, o grupo TribUrbana e "Dá-me a Lua" foram os escolhidos, terminando o concurso em 20.º (e último) lugar com apenas 3 pontos, todos oriundos da OGAE Malta. O 20.º lugar foi repetido em 2008 pelo grupo Lisboa Não Sejas Francesa, entre 21 países, recebendo apenas 6 pontos. Quarta classificada no Festival da Canção 2009, Filipa Baptista foi a escolhida pela OGAE Portugal para o concurso de 2009 conquistando o melhor resultado desde 1995: "O Teu Lugar" terminou em 10.º lugar com 49 pontos, entre 20 países.
Catarina Pereira disputa a vitória da competição internacional em 2010 e 2014
Favorita do público no Festival da Canção em 2010, Catarina Pereira foi a escolhida dos associados portugueses para o concurso internacional, conseguindo o melhor resultado de sempre da associação portuguesa: "Canta Por Mim" terminou em 3.º lugar com um total de 203 pontos, sendo a favorita das OGAEs de Andorra, Arménia, Croácia, Finlândia e Lituânia. Rui Andrade e Ricardo Soler foram os representantes da OGAE Portugal nos dois anos seguintes, conquistando o 11.º e o 13.º lugar, respetivamente. De regresso ao concurso em 2014, numa edição organizada pela OGAE Espanha, vencedora da edição anterior por apenas 1 ponto de vantagem, a OGAE Portugal fez-se, novamente, representar por Catarina Pereira. Com "Mea Culpa', a jovem portuense regressou ao pódio da competição, terminando em 3.º lugar com 197 pontos.
Yola Dinis consegue o sexto top10 de Portugal e Pedro Gonçalves não escapa ao último lugar
Finalista do Festival da Canção 2015, Yola Dinis foi a escolhida para representar Portugal no OGAE Second Chance 2015 com 'Outra Vez Primavera', terminando a competição em 10.º lugar com 67 pontos, sendo a sexta ocasião em que a OGAE Portugal ocupou o top10 do concurso. Depois do interregno de 2016, a OGAE Portugal regressou ao concurso em 2017 com o único tema interpretado em inglês a concurso na Grande Final do Festival da Canção: "Don't Walk Away'. A escolha não agradou aos associados europeus, sendo que a candidatura de Pedro Gonçalves terminou em último lugar na competição, juntamente com a Geórgia, com apenas 1 ponto, traduzindo-se na pior classificação de sempre da associação no concurso.
Catarina Miranda ficou em 18.º lugar e Surma procura a primeira vitória da OGAE Portugal
No ano em que Portugal recebeu o Festival Eurovisão, a OGAE Portugal ficou-se pelo 18.º posto no OGAE Second Chance, entre 27 países, tendo sido representada por Catarina Miranda e o tema "Para Sorrir Eu Não Preciso de Nada", segundos classificados no Festival da Canção. O tema recolheu 28 pontos, tendo sido a favorita da OGAE Albânia. Por sua vez, para 2019, a associação portuguesa escolheu Surma e o tema "Pugna", quinto classificados no concurso nacional, procurando a primeira vitória no evento virtual.
Recorde, de seguida, as classificações da OGAE Portugal no concurso:
1990: Os Helena - 'Ele é Um Playboy' - 29 pontos - 13.º lugar (14 países: último lugar)
1991: T&Gus - 'Bye Lili Bye' - 33 pontos - 13.º lugar (15 países)
1993: Paulo Brissos - 'No Dia Seguinte' - 25 pontos - 21º lugar (22 países)
1994: Pedro Miguéis - 'Todos Nós Alguma Vez' - 78 pontos - 6.º lugar (16 países)
1995: Pedro Miguéis - 'Ainda É Tempo' - 82 pontos - 4.º lugar (9 países)
1996: Bárbara Reis - 'A Minha Ilha' - 28 pontos - 15.º lugar (22 países)
1997: Raquel Alão - 'Quando Eu Te Beijo' - 19 pontos - 15.º lugar (17 países)
1998: Teresa Radamanto - 'Só o Mar Ficou' - 55 pontos - 13.º lugar (18 países)
1999: Sofia Frões - 'Menina Alegria' - 27 pontos - 11.º lugar (16 países)
2001: Tribo Urbana - 'Poder Voar' - 17 pontos - 17.º lugar (20 países)
2003: Rita Guerra - 'Esses Dias Sem Fim' - 28 pontos - 13.º lugar (20 países)
2004: Gonçalo Medeiros - 'Novo e Clássico' - 44 pontos - 11.º lugar (21 países)
2006: Vânia Oliveira - 'Sei Quem Sou (Portugal) - 38 pontos - 12.º lugar (19 países)
2007: TribUrbana - 'Dá-me a Lua' - 3 pontos - 20.º lugar (20 países: último lugar)
2008: Lisboa Não Sejas Francesa - 'Porto de Encontro' - 6 pontos - 20.º lugar (21 países)
2009: Filipa Baptista - 'O Teu Lugar' - 49 pontos - 10.º lugar (20 países)
2010: Catarina Pereira - 'Canta Por Mim' - 203 pontos - 3.º lugar (22 países)
2011: Rui Andrade - 'Em Nome do Amor' - 36 pontos - 11.º lugar (21 países)
2012: Ricardo Soler - 'Gratia Plena' - 35 pontos - 13.º lugar (19 países)
2014: Catarina Pereira - 'Mea Culpa' - 197 pontos - 3.º lugar (20 países)
2015: Yola Dinis - 'Outra Vez Primavera' - 67 pontos - 10.º lugar (18 países)
2017: Pedro Gonçalves - 'Don't Walk Away' - 1 ponto - 21.º lugar (22 países: último lugar)
2018: Catarina Miranda-'Para Sorrir Eu Não Preciso de Nada' - 28 pontos - 18.º lugar (27 países)
1991: T&Gus - 'Bye Lili Bye' - 33 pontos - 13.º lugar (15 países)
1993: Paulo Brissos - 'No Dia Seguinte' - 25 pontos - 21º lugar (22 países)
1994: Pedro Miguéis - 'Todos Nós Alguma Vez' - 78 pontos - 6.º lugar (16 países)
1995: Pedro Miguéis - 'Ainda É Tempo' - 82 pontos - 4.º lugar (9 países)
1996: Bárbara Reis - 'A Minha Ilha' - 28 pontos - 15.º lugar (22 países)
1997: Raquel Alão - 'Quando Eu Te Beijo' - 19 pontos - 15.º lugar (17 países)
1998: Teresa Radamanto - 'Só o Mar Ficou' - 55 pontos - 13.º lugar (18 países)
1999: Sofia Frões - 'Menina Alegria' - 27 pontos - 11.º lugar (16 países)
2001: Tribo Urbana - 'Poder Voar' - 17 pontos - 17.º lugar (20 países)
2003: Rita Guerra - 'Esses Dias Sem Fim' - 28 pontos - 13.º lugar (20 países)
2004: Gonçalo Medeiros - 'Novo e Clássico' - 44 pontos - 11.º lugar (21 países)
2006: Vânia Oliveira - 'Sei Quem Sou (Portugal) - 38 pontos - 12.º lugar (19 países)
2007: TribUrbana - 'Dá-me a Lua' - 3 pontos - 20.º lugar (20 países: último lugar)
2008: Lisboa Não Sejas Francesa - 'Porto de Encontro' - 6 pontos - 20.º lugar (21 países)
2009: Filipa Baptista - 'O Teu Lugar' - 49 pontos - 10.º lugar (20 países)
2010: Catarina Pereira - 'Canta Por Mim' - 203 pontos - 3.º lugar (22 países)
2011: Rui Andrade - 'Em Nome do Amor' - 36 pontos - 11.º lugar (21 países)
2012: Ricardo Soler - 'Gratia Plena' - 35 pontos - 13.º lugar (19 países)
2014: Catarina Pereira - 'Mea Culpa' - 197 pontos - 3.º lugar (20 países)
2015: Yola Dinis - 'Outra Vez Primavera' - 67 pontos - 10.º lugar (18 países)
2017: Pedro Gonçalves - 'Don't Walk Away' - 1 ponto - 21.º lugar (22 países: último lugar)
2018: Catarina Miranda-'Para Sorrir Eu Não Preciso de Nada' - 28 pontos - 18.º lugar (27 países)
Já comentei mas tudo indica que o meu comentário não foi bem aceite. Então comento outra vez: gosto de quase todos os selecionados que aqui aparecem e noto que a ogae portuguesa em tempos idos fazia melhores escolhas.
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