A AEV España emitiu um comunicado a denunciar um esquema fraudulento de venda de bilhetes no Festival Eurovisão 2018: "Acabaram por nos dizer que a EBU/UER nunca vende bilhetes diretamente para os fãs, mas apenas para emissoras ou OGAE".
A AEV España emitiu, esta manhã, um comunicado onde acusa o presidente da INFE Network de um esquema fraudulento de vendas de bilhetes para o Festival Eurovisão 2018, evento que teve de lugar em Lisboa. "Há mais de um ano, ele informou todos os associados INFE que tinhamos direito, pela primeira vez, de conseguir ingressos para a Eurovisão (...) era hora de adicionar um novo recurso à associação e então concordámos em participar no processo de compra de bilhetes" pode ler-se no comunicado, onde a AEV España, que recentemente saiu da INFE Network, garante que o contacto da EBU/UER desmentiu as declarações do presidente, "ele teve contacto com a Nadja Burkhardt, que acabou por nos informar que a EBU/UER nunca vende bilhetes diretamente para os fãs, mas apenas para emissoras ou OGAE".
Depois de várias "desculpas e atrasos", muitos associados da INFE rumaram a Lisboa, ainda sem os bilhetes: "Quando a semana da Eurovisão começou, os nosso fãs estavam lá. Então tivemos de reembolsar o dinheiro para que pudessem comprar novos bilhetes. (...) ele disse que foi convidado a levantar os bilhetes diretamente num escritório da Blue Ticket em Lisboa, no dia anterior à primeira semifinal". Contudo, tal nunca aconteceu: "Quando um dos nossos membros ia ter ao seu encontro para levantar os bilhetes no escritório, que estava fechado, ele alega que foi agredido e assaltado, ficando sem o dinheiro. Há um relatório da polícia e do hospital local que certifica os eventos, sem testemunhas".
Apesar da situação, o presidente da INFE terá manifestado a intenção de devolver o dinheiro: "Começámos a tentar recuperar o nosso dinheiro e todos os meses era fixado um prazo. Em determinado momento recebemos um recibo de transferência que nunca chegou à nossa conta bancária" pode ler-se no comunicado, que denuncia "18 meses após a nossa transferência, ele não pagou o valor que nos deve". A associação, que se desfiliou da INFE Network, garante que "apresentámos denúncias contra ele à polícia", alerta todos os eurofãs que "em nenhuma circunstância, os bilhetes são vendidos fora dos canais oficiais".
Aceda AQUI ao comunicado na íntegra.
Fonte/Imagem: AEVEspana
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