26 países disputaram, no passado sábado, a Grande Final do Festival Eurovisão 2019. O ESCPORTUGAL apresenta-lhe algumas curiosidades sobre os resultados.
A Holanda conquistou a sua 5.ª vitória no Festival Eurovisão 2019, colocando fim a um período de 44 anos sem vitórias (período apenas superado pelos 50 anos de Espanha). Deste modo, o país iguala França, Luxemburgo e Reino Unido no número de vitórias eurovisivas, sendo que nenhum desses países venceu o concurso nos últimos 20 anos.
Esta é a primeira vez desde 2016 que o vencedor não foi o favorito do televoto nem do júri: a Holanda foi segunda no televoto e terceira classificada no júri europeu. Além disso, o país apenas recebeu duas pontuações máximas no televoto (Bélgica e Roménia) e seis no júri (França, Israel, Letónia, Lituania, Portugal e Suécia). Portugal foi o país que mais pontuou a Holanda, com 20 pontos (12 do júri e do 8 do televoto).
Desde a instauração do novo sistema de votação, a Holanda teve a pior pontuação de um vencedor: 498 pontos, com 26 de vantagem sobre Itália (a Ucrânia venceu em 2016 com uma vantagem de 23 pontos). Portugal continua a deter o recorde com 758 pontos, seguido pela Ucrânia em 2016 (534) e por Israel em 2018 (529).
Itália igualou o melhor resultado alcançado desde 1990, ano em que venceu o concurso pela última vez. Mahmood conquistou a terceira presença italiana no pódio eurovisivo desde 2011, tendo oito presenças no top10 desde 2011, ano em que regressou após 12 anos afastado do evento. Esta foi a primeira vez desde 1974-1975 que Itália ficou no top5 em dois anos consecutivos. Pelo segundo ano consecutivo, Itália obtém o melhor resultado de uma canção que não é interpretada em inglês.
Depois de ter falhado o apuramento para a Grande Final em Lisboa, a Rússia conquistou, em Telavive, o terceiro lugar, sendo a nona vez que o país entrou no pódio eurovisivo. Além disso, Sergey Lazarev igualou o seu resultado em Estocolmo. A Rússia, quarta no televoto, foi o país que recebeu o maior número de pontuações máximas pelo público: 11 (Albânia, Arménia, Azerbaijão, Bielorrússia, República Checa, Estónia, Israel, Letónia, Lituânia, Moldávia e São Marino).
Fora da Grande Final desde 2014, a Suíça conquistou o seu melhor resultado desde 1993, ano em que terminou em 3.º lugar. Além disso, a Suíça não ficava nos dez primeiros classificados desde 2005, ano em que foi representada pelo grupo estónio Vanilla Ninja, oitavo classificado em Kiev.
Vencedor da votação do júri com 10 pontuações máximas, a Suécia conquistou a sexta presença consecutiva no top7 da Final do Festival Eurovisão, sendo a oitava presença em nove edições.
Pela primeira vez na história do Festival Eurovisão, o vencedor do televoto europeu ficou de fora do pódio eurovisivo. A Noruega obteve 291 votos no televoto, enquanto os jurados colocaram "Spirit in the Sky" em 18.º lugar com 40 pontos: a diferença de 251 pontos é a maior da história, destronando os 215 pontos de diferença da Polónia em 2016. Este foi o melhor resultado do país desde 2013.
Estreante em 1998, a Macedónia do Norte conquistou o melhor resultado da sua história em Telavive. Com 305 pontos e a pontuação máxima dos júris da Albânia, Áustria, Moldávia, Sérvia, Suíça e Reino Unido e do televoto da Sérvia e Eslovénia, o país ficou em 7.º lugar na Grande Final, melhorando o 12.º lugar alcançado em 2006. De realçar que, desde 2012, o país não participava na Final do Festival Eurovisão, sendo este sido o seu segundo apuramento desde 2007.
Depois da primeira eliminação em 2018, o Azerbaijão obteve o melhor resultado desde 2013, sendo a sétima presença do país no top10 do concurso desde a sua estreia em 2008. Os 302 pontos recebidos por Chingiz são a maior pontuação da história do Azerbaijão.
A Austrália conquistou a sua quarta presença no top10 do Festival Eurovisão em cinco participações, sendo o melhor resultado do país desde 2016, ano em que ficou em segundo lugar no concurso.
Fora da Final desde 2014, a Islândia conquistou, em Telavive, o seu melhor resultado desde 2009, ano em que ficou em segundo lugar na Eurovisão. Além disso, o resultado dos Hatari é a melhor classificação de uma canção interpretada em islandês desde 1992.
A República Checa conquistou o 11.º posto na Final da Eurovisão, sendo a primeira vez que consegue o apuramento em dois anos consecutivos.
Depois do apuramento à tangente, a Dinamarca ficou em 12.º lugar na Grande Final do Festival Eurovisão. Este é o melhor resultado de um 10.º classificado na semifinal na Grande Final desde 2007, ano em que a Moldávia foi 10.ª classificada nas duas galas.
Na Grande Final pelo quinto ano consecutivo, Chipre conquistou o segundo melhor resultado desde 2004. O 13.º posto de Tamta é apenas superado pelo segundo lugar de Eleni Foureira em Lisboa. Este é o segundo ano consecutivo que Chipre apostou num cantor de nacionalidade grega e fica melhor classificado que a Grécia.
Depois de um interregno de dois anos, Malta regressou à Grande Final do Festival Eurovisão terminando em 14.º lugar, apesar de ter sido a 10.ª canção mais votada pelo júri.
A dupla Zala Kralj & Gašper Šantl conquistou o melhor resultado da Eslovénia desde 2015, ano em que o país terminou em 14.º lugar em Viena. Além disso, este é o melhor resultado de uma canção em esloveno desde 1995, ano em que Darja Švajger ficou em 7.º lugar.
Pelo segundo ano consecutivo, França conquistou o quinto melhor resultado do país desde 2010. Contudo, é a mais baixa classificação dos últimos quatro anos.
Apesar de ser o primeiro apuramento consecutivo do país desde 2010, a Albânia igualou o pior resultado de sempre numa Grande Final, juntando-se ao 17.º lugar alcançado por Olta Boka (2008), Kejsi Tola (2009) e Elhaida Dani (2017).
Após o desaire em 2013, Nevena Božović fez a sua estreia na Final eurovisiva e, apesar do 18.º lugar, conquistou o melhor resultado do país numa Grande Final desde 2016.
Pela segunda vez da sua história na Grande Final, São Marino conquistou o seu melhor lugar de sempre, superando o 24.º lugar de Valentina Monetta.
A Estónia também conquistou o pior resultado numa Grande Final desde 2011, ano em que Getter Jaanni ficou em 24.º lugar na Final de Dusseldörf. Contudo, desde 2011, o país esteve fora de três finais eurovisivas.
A Grécia conquistou, em Telavive, a sua pior classificação de sempre numa final do Festival Eurovisão. O país, estreante em 1974, detinha como pior resultado o 20.º lugar de Thalassa e dos Freaky Fortune feat. RiskyKidd em 1998 e 2014, respetivamente. Além disso, este é o quarta classificação consecutiva na Grande Final abaixo do 19.º lugar.
Pelo quinto ano consecutivo, Espanha ficou abaixo do 21.º lugar na Grande Final, sendo a sua pior série de resultados de sempre. O 22.º lugar de Miki é, contudo, o melhor resultado do país desde 2016, sendo o segundo ano consecutivo em que recebeu a pontuação máxima do televoto português.
Kobi Marimi representou Israel na Final da Eurovisão em 2019, sendo a quarta vez que o país anfitrião fica no bottom 5 desde 2015. Além disso, Kobi igualou o pior resultado israelita numa Grande Final desde 1993. Além disso, é a primeira vez desde 2015 que o país anfitrião detém um null points no concurso.
Pela sexta vez na Grande Final desde 2004, a Bielorrússia igualou o seu pior resultado de sempre numa Final, igualando a classificação dos 3+2 feat Robert Wells em 2010.
Pela quarta vez em cinco anos, a Alemanha ficou no bottom 5 do Festival Eurovisão. Além disso, o duo alemão S!sters conquistou o terceiro null points do televoto desde a instauração do novo sistema de votação, depois da República Checa (2016) e Áustria (2017).
O Reino Unido continua na sua pior série de resultados de sempre. Pela quarta vez desde 2003 na última posição, o país ficou abaixo da 23.ª posição pela quarta vez em cinco anos. Além disso, "Bigger than Us" igualou a sua pior classificação da história.
Fonte: ESCPortugal / Imagem/Vídeo: Eurovision.tv
Portugal foi flop, mas o Chipre e a Grécia que estiveram sempre bem posicionadas nas apostas e nos tops, ficaram bem longe do top 10.
ResponderEliminarA Espanha não consegue sair do bottom 5 e também pode ser considerado um flop, pela quantidade de votos que as OGAEs e aqueles programecos nórdicos lhe deram.
No próximo ano, durante a pré-época, vamos voltar a ver a Espanha sobrevalorizada como sempre, para depois voltarem a ser bottom 5. Bem tinha razão a Alesia Michele.
O Grande Problema da Espanha é errar sempre na escolham. Em 2017 criaram um juri e deixaram a decisao nas maos deles que escolheram muito mal mesmo. Neste anos o problema é o exclusivo televoto. Aitana teria representado melhor a Espanha em Lisboa com uma atuacao simples escura e em tons vermelhos. Este ano penso que Nadie se Salva acolheria mais votos do publico europeu. Alem disso falha muito nas apresentações. Fazem danças muito forçadas como e o caso do miki este ano. Nao combinam as apresentações. Mesmo o cenario nao tinha nada a havaer
ResponderEliminarO Reino Unido tem de facto de levar isto a serio ou nunca mais. Cada vez o desinteresse cresce mais pois cada vez ha piores resultados. E a culpa dos mesmos nao e o BREXIT mas sim mas escolhas que la esta acontecem pois a sua final nacional nao atrai jovens para votar em cançoes mais atuais como Legends da Asanda ou este ano a que ficou em segundo. Assim como so os mais velhos assistem devido aos maus resultados na Eurovisao sao eles a votar em musicas datadas e cliches como este Bigger than us ou a Storm da Surie. A BBC tem de repensar o seu processo de selecao. Deviam tentar contactar um artista jovem (sim jovens, nao velhotes que apesar de conhecidos ja nao dao nada como mandaram em 2012 e 2013) e conhecido para devolver o interesse ao UK, o que sera dificil devido ao medo de ficarem mal. Mas de certo alguem aceitará. Nao e por acso que na minha opinião a escolha interna de 2014 foi uma das melhores entradas do UK de sempre
ResponderEliminarA Alemanha o problema foi escolher mal a musica. De facto so acertaram em 2018. Para ja e abolir aquele juro nacional que deu vitoria aquela balada datada. Acho que ai ja tinha ganho a Aly Ryan. Tanti essa como a Lilly Amoug Clouds teriam trazido um otimo resultado a Alemanha
ResponderEliminarFora com os Big5! Raras exceções, se nao tivessem na final garantidos, ficavam era nos últimos lugares mas era das semifinais. Excetuando a Itália que maioritariamente trouxe entradas de qualidade, o restante já desde muitos anos que devem fazer entre si, quem de nós escapa este ano ao +ultimo lugar?
ResponderEliminarAlemanha excetuando a vitória em 2010 e nos anos seguintes e uma ou outra aparição mais acima do bottom... e claro a exceção do ano passado... é quase sempre última. Este ano 0 pontos do televoto, não admirou-me nada!
França teve algumas aparições acima da meia tabela no início da década tal como o Reino Unido. França agora está a equilibrar-se desde 2016 e conseguido manter resultados estáveis. Mas já o Reino Unido tirando essas entradas (2009, 2011,...) é sempre decadente e no fundo.
E depois nostros hermanos... Tirando o apadrinhar dos júris em 2012 e 2014, é bottom atrás de bottom atrás de bottom...
Os Big5, inicialmente Big4, foram criados porque a grande Alemanha ficou de fora em 1996, a única vez que não foi à Grande Final. Já foi há 23 anos. E a injustiça de igualdade permanece em pleno século XXI, e a virar mais uma década... Dizem que é por pagarem quota maior de inscrição, o que já foi mostrado e revelado em várias edições que é falso. Dizem que é pelo número elevado de telespetadores e isso trazeria prejuízo à organização. Em alguns dos Big5 o número é bem menor que noutros países e nalguns o público nem se interessa tanto pelo festival como numa Suécia por exemplo. Claro está que eurovisão é como futebol e política, e quem manda são os grandes, os do grupo G6, G7, G8... E depois há quem não precise desse estatuto como Suécia e Rússia (que salvo 1 exceção) é firme o seu lugar na Final. 26 finalistas? Eu diria que só existem 17 semifinalistas para se qualificarem a finalistas!! Sim, porque Austrália estará sempre na final. Ops... Austrália fica na Europa? A minha professora da primária de facto tinha uma idade... será que não me ensinou bem em que continente fica esse país? O facto de a convidada participar é rídiculo. Mas afinal o que interessa são os euros, os dólares... E a Austrália traz dinheiro para a eurovisão, logo participa.
Em 2015 com entrada direta na final, Itália regressa em 2011 e torna-se Big...! Será que um Casaquistão se estrear também tem acesso direto? Ou se um Luxemburgo se regressar tal como Itália muitos anos depois, se torna Big?
O único finalista direto só poderia ser o host country, que tem sido quem vence o ano anterior. No máximo se São Marino ganhasse por exemplo, ou Austrália e delegasse a outro a organização do evento, então no máximo 2 seriam finalistas diretos.
Todos os restantes semifinalistas, igualdade para todos!!
Lembro bem da introdução das 2 semifinais que foi justiça. Fez com que muitos países conseguissem finalmente um lugar na final e que aqueles que ano após ano estavam garantidos ou floparem ou esforçarem-se em trazer algo de qualidade para o palco.
Por isso agora e aproveitando o ano 2020, tirem os Big, acabem com essa injustiça. Semifinais com 20 a 22 países e que se qualifiquem 12 em cada uma. Ou os Big5 passariam a encarar mais a sério a eurovisão ou então passariam anos nas semifinais.
Fora com os Big5!!!
...trazeria prejuízo...?????. Jovem, prejuízo trouxeste tu ao português ao escreveres isto. uma chamada de atenção para a tua professora primária. Se te ensinou geografia, não ensinou português. Ou então faltaste à aula...
EliminarGanhou a música disse o sucessor do galináceo. Não me parece que esta vitória tenha acrescentado alguma mais valia à história deste concurso. Desta vez ganhou uma rã e esteve eminente a vitória de um beduíno, isto sem ofensa, é só para dizer que o festival deste ano, por todos os acidentes de percurso, inclusivamente o do malogrado motorista israelita que devia já estar a gozar a reforma, foi uma grande macacada.
ResponderEliminarPara quem não entende/não quer a Austrália a participar num Envento musical EUROPEO, podem assinar a petição no link para não participação desde País na Eurovisão 2020.
ResponderEliminarhttps://peticaopublica.com/mobile/pview.aspx?pi=PT93076