Malta, Macedónia do Norte e Chipre lideraram as preferências do júri da Bielorrússia na Grande Final, cujo resultado foi obtido através da média de quatro júris. Tamara Todevska e "Proud" seriam os vencedores da competição pelos júris.
A EBU/UER emitiu um comunicado sobre a votação do Festival Eurovisão 2019, corrigindo a classificação final do certame devido a um erro na contagem dos votos do júri da Bielorrússia, painel que foi dispensado após a semifinal e cuja votação votação foi obtida pela média de quatro países; contudo, em vez de atribuída pontuação aos primeiros classificados foi atribuída aos últimos.
Malta recebeu então os 12 pontos do painel, subindo duas posições na classificação final, seguida da Macedónia do Norte, país que, corrigida a votação, foi a favorita do júri do Festival Eurovisão 2019 para vencer a competição. Em sentido inverso, Israel, país que havia recebido a pontuação máxima, ficou em último lugar sem qualquer votação, enquanto nuestros hermanos desceram para penúltimo lugar com apenas 1 ponto.
Aceda, de seguida, à votação do júri:
Votação anunciada
Israel - 12 pontos
Estónia - 10 pontos
Alemanha - 8 pontos
Noruega - 7 pontos
Espanha - 6 pontos
Reino Unido - 5 pontos
São Marino - 4 pontos
Sérvia - 3 pontos
Islândia - 2 pontos
Austrália - 1 ponto
Votação correta
Malta - 12 pontos
Macedónia do Norte - 10 pontos
Chipre - 8 pontos
Itália - 7 pontos
Holanda - 6 pontos
Azerbaijão - 5 pontos
Suíça - 4 pontos
Grécia - 3 pontos
Suécia - 2 pontos
Rússia - 1 ponto
Classificação da votação do júri
1.º Macedónia do Norte - 247 pontos
2.º Suécia - 241 pontos
3.º Holanda - 237 pontos
4.º Itália - 219 pontos
5.º Azerbaijão - 202 pontos
6.º Austrália - 153 pontos
7.º Suíça - 152 pontos
8.º República Checa - 150 pontos
9.º Rússia - 126 pontos
10.º Malta - 87 pontos
11.º Chipre - 77 pontos
12.º Dinamarca - 69 pontos
13.º França - 67 pontos
14.º Grécia - 50 pontos
15.º Islândia - 46 pontos
16.º Eslovénia - 46 pontos
17.º Albânia - 43 pontos
18.º Noruega - 40 pontos
19.º Sérvia - 36 pontos
20.º Estónia - 28 pontos
21.º Alemanha - 24 pontos
22.º Bielorrússia - 18 pontos
23.º São Marino - 12 pontos
24.º Reino Unido - 8 pontos
25.º Espanha - 1 ponto
0 pontos é o que Israel devia ter recebido no total pela péssima produção deste ano
ResponderEliminarProvavelmente o erro humano também existiu nas semifinais, mas agora como já não há volta a dar, a EBU prefere não dizer nada.
ResponderEliminarQue pouca vergonha! Esta organização foi do pior, todos os dias surgem notícias frescas. Aguardemos pelas cenas do próximo episódio.
Também ouvi dizer que houve um erro no voto da Rep. Checa na semifinal. Erro esse que teria posto a Polónia na final e a Bielorrússia em 11° Será verdade?
ResponderEliminarMesmo assim, interrogo-me que "quatro países" terão sido, de modo a que Malta tenha recebido a votação máxima? Geograficamente próximos? Com votações idênticas em anos anteriores? Por outro lado, em abono da verdade haverá que dizer que a organização israelita não teve culpa que o júri da Bielorrússia tivesse divulgado os resultados da semifinal e, como tal, fosse dispensado de votar na final. E deverá claramente indicar que países servem de base às votações fictícias, como sucede anualmente com o televoto de São Marino.
ResponderEliminarOs quatro países são aqueles que estão no POT3 aquando da alocação/sorteio dos países nas semifinais. POT que pertencia claro a Bielorrússia. É assim que funciona. Assim desde o início se sabia que os quatro foram: Arménia, Azerbaijão, Geórgia e Rússia.
EliminarAlgumas notas que deixo para reflexão:
- Como é que existe este erro? Depois de tal pontuação passar por tantas mãos... Tantos escrutinadores, e ser validada por entidades como a Ernst & Young? Erro humano? A mim parece-me é que deu jeito... Suécia a favorita dos júris... deu mais suspense no fim para quem iria vencer... Dado o novo sistema de revelação de pontuação do televoto. E claro também deu um jeito a Israel... 0 pontos do júri para o host country? Seria "pesado", apesar de não ser inédito (exemplo: Austria em 2015). Só que a ideia pródiga de inverterem foi ainda tentada deixada despercebida... e quem sabe se estivessemos no século passado, não seria detetada pela comunidade e fãs eurovisivos. De qualquer forma o que singra para os milhões foi o que viram no espetáculo em direto no sábado. Agora esta correção que foi necessário 4 dias(!) para o fazerem apenas serve para estatística e histórico.
- Supondo então que houve o dito erro. A questão que se coloca é se a própria organização EBU/UER junto dos seus parceiros, se espalham ao cumprido com as regras que são criadas pelo próprio organismo, como é que muitos dos jurados votam afinal? Ou seja, foram levantadas suspeitas que alguns jurados nas semifinais votaram invertido tal como o erro para o júri bielorrusso. Esta ideia pródiga que surgiu só porque São Marino não tem uma linha própria nem quantidade de votantes para um televoto significativo para as regras, e que depois abrange situações como a invalidação de juris ou problemas no televoto verificados em anos anteriores em alguns países... pura e simplesmente é ridícula e deveria acabar. Um júri independente de jurados deveria substituir estas situações tal como sucedeu em 2008 e 2009 nos wildcards.
- A nova revelação do televoto teria outra configuração, e com tudo isto os favoritos afinal de público e juri ficaram em 6º e 7º lugares. Não me recordo de tão mal classificação quer para o melhor do júri quer do público.
- E por fim o mais anedótico disto tudo. Só depois da delegação bielorrussa vir dizer que iria reclamar com a EBU/UER porque o seu júri não pontuou a Rússia. Como se isto fosse um concurso político, é que a organização mexeu os cordelinhos, e mesmo com a correção lá pronto ficou 1 ponto para a Rússia. Oh não viram outro erro? (ironia) Porque o 10º classificado da média dos jurados dos 4 países usados foi a Bielorrússia, ora e claro não pode a Bielorrússia dar pontos a si própria. O que diria a lógica, dar 1 ponto ao país que se segue... E quem foi? República Checa!! Segue-se a Eslovénia e só depois e finalmente a Rússia.
Pronto não vá a Rússia entrar em guerra com a Bielorrússia por causa da Eurovisão, anexar este território que também tem no seu nome "rússia" e por isso 1 ponto, já deve chegar para acalmar uma repetição do 3º lugar de Sergey. (ironia).
O mais sensato seria novamente devolver o 100% televoto e usar wildcards para o 10º qualificado e já agora terminarem com os Big5. O método atual pode ser mais "excitante" para apurar o vencedor, mas completamente irrisório quando milhões querem um vencedor Noruega que fosse só os experts júris (somente 5 por cada país), e nem na final estaria! Dá que pensar!
RD
Nota: O tal algoritmo médio usado de 5 países, foi apenas neste caso usado 4, porque no POT3 estavam inicialmente 5, mas com a saída da Ucrânia da competição, foi só usado o algoritmo médio de apenas 4.
EliminarPergunta-se também: e se isto acontecesse com um dos Big5 ou o host country? Que 5 países utilizariam?
Nota2: Para São Marino usaram no televoto Chipre, Grécia, Malta, Moldávia e Roménia (POT 6).
RD
A mim pareceia-me mais lógico que a penalização fosse não votarem na final. A que propósito é que outros, que, pelos vistos, não se sabe quem foram, votam em nome de um país? Foi alguém que votou uma vez em nome do seu país e outra vez em nome da Bielorrússia? Foi alguém que foi convidado à última hora? E de onde vinha?
ResponderEliminarEsta situação não tem ponta por onde se lhe pegue...