Roger Waters continua a apelar ao boicote do Festival Eurovisão 2019: desta vez, o artista inglês aconselhou Madonna a ler a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Depois de apelar ao boicote de vários artistas ao Festival Eurovisão 2019, com destaque para Conan Osíris e Kate Miller-Heidke, Roger Waters, fundador do grupo Pink Floyd, apelou, numa carta aberta no jornal britânico The Guardian, para que Madonna boicote o Eurovision Song Contest 2019, evento que terá lugar em Telavive.
"O facto de a Madonna ter aceitado o convite para atuar em Telavive na final da Eurovisão em maio levanta, mais uma vez, importantes questões éticas e políticas que cada um de nós deve ter em consideração" escreve o cantor, referindo a implementação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, e "o povo da Palestina que vive num regime de apartheid e ocupação profundamente repressivo sem poder desfrutar da vida, liberdade e auto-determinação". Roger Waters desafia ainda todos os participantes da edição deste ano: "aconselho todos os jovens concorrentes - na verdade, todos os jovens, na verdade todas as pessoas novas e velhas, portanto isso inclui a Madonna - a ler a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Foi traduzida em 500 línguas para que qualquer pessoa possa apreciar os seus 30 artigos".
Aceda AQUI ao artigo na íntegra.
Depois de ler a carta aberta percebo muito melhor a posição de Roger Waters, não se trata aqui apenas de defender a Palestina, mas sim uma posição moral de defender os direitos humanos, sendo o boicote, como forma de levar o estado Israelita a reconhecer a auto-determinação e independência do estado Palestiniano, uma dessas lutas por um mundo mais justo.
ResponderEliminarContinuo a não concordar com a pressão que colocou no Conan em concreto e nos outros artistas que representam os seus países, mas apoio e concordo que a pressão deve recair sobre estes artistas que foram convidados como interval acts, a Loree, Mans Zemerlow, Eleni Foureira, Gal Gadot e por aí, são eles que devem boicotar a eurovisão em Israel.
Sendo a Madonna judia, porque a cabala é uma variante fo judaísmo, e sendo pró-israelita, deve ser bem para o lado que dorme melhor. A boa porta foi bater...
ResponderEliminarA ética da Madonna é muito questionável...
EliminarEla posicionou-se contra o Bolsonaro apoiando a causa #metoo, porém o Bolsonaro e os cristãos evangelistas que o apoiam são pró-Israel ou em concreto pró-Netayahu, da mesma forma que Netayahu é pró-Bolsonaro.
Ser judeu não é o mesmo que ser pró-Netayahu, política e religião não é a mesma coisa e mesmo que em Israel não exista a separação de estado e igrejas, como nos cristianismo e islamismo, também existem diferentes doutrinas religiosas, algumas ultra-ortodoxas, outras liberais, neste caso eu presumo que ela tende para a parte liberal do judaísmo, por isso a Madonna pode aceitar o convite de Waters ao boicote por razões políticas e não religiosas, não seria a primeira judia famosa a o fazer já que a Natalie Portman, há alguns anos atrás, recusou um convite porque nesse evento também estaria o Netayahu
Conheço judeus contra o sionismo e solidários com Palestina.
EliminarRoger Waters cristalizou,a sua evolução actualmente
ResponderEliminaré retrógrada,faz-se em marcha-atrás.
Seguramente,ele tem conhecimento que Madonna é uma devota Cabalísta, jamais concordará em boicotar o ESC :"devo tudo o que sou à Cabala Judaica"confessa. Além do mais Madonna é uma eximia e poderosa mulher de negócios,nunca perderá a oportunidade de participar num evento com uma audiência estimada em 300 milhões de potenciais "clientes".
É para mim incompreensível que alguém que invoca a Declaração dos Direitos Humanos apoie (e elogie<9 publicamente o regime de Nicolas Madura na Venezuela...
ResponderEliminar