"Alvoroço", canção de JP Simões no Festival da Canção 2018, foi distinguido nos Prémios de Autores 2019. Por outro lado, o Festival Eurovisão 2018 falhou a distinção da Sociedade Portuguesa de Autores.
Depois de "Amar Pelos Dois" ter sido distinguido na gala do ano passado, conforme pode recordar AQUI, a Sociedade Portuguesa de Autores distinguiu, a noite passada, "Alvoroço", canção semifinalista do Festival da Canção 2018, na gala dos Prémios de Autores 2019. O tema de JP Simões foi distinguido como Melhor Trabalho de Música Popular, na gala que teve lugar no CCB e que contou com apresentação de Inês Fonseca Santos e Luís Caetano. Por outro lado, o Festival Eurovisão 2018, nomeado na categoria Melhor Programa de Entretenimento, perdeu para "Donos Disto Tudo" a distinção.
Aceda, de seguida, a todos os nomeados e vencedores (a negrito) dos Prémios Autores 2019:
Prémio Vida e Obra de Autor Nacional
Manuel Alegre
Prémio Melhor Programação Cultural Autárquica
Municipio de Faro
TELEVISÃO
Melhor Programa de Entretenimento
"Donos Disto Tudo" (Valentim de Carvalho)
"Traz para a frente" (RTP Memória)
"Gala da Eurovisão" (RTP1)
Melhor Programa de Ficção
"Sara"
"3 Mulheres"
"1986"
Melhor Programa de Informação
"O Mal Entendido: As doenças a que chamamos cancro" (SIC)
"Contra a Solidão" (SIC)
"ReportTV - O rebelde do Sado" (Sport TV)
DANÇA
Melhor Coreografia
"Margem" de Victor Hugo Pontes
"S" de Tânia Carvalho
"Parece que o Mundo" de Clara Andermatt e João Lucas
RÁDIO
Melhor Programa de Rádio
"Uma questão de ADN" (TSF)
"SOS Vinil" (Antena 1)
"Café Plaza" (Antena 2)
ARTES VISUAIS
Melhor Exposição de Artes Plásticas
"Clareira – Escultura 1984-2018" de Manuel Rosa - Sociedade Nacional de Belas Artes
"A Vocação dos Ácaros" de José Loureiro - Fundação Carmona e Costa
"Pinturas Arrancadas à Noite" de Marta Soares - Galeria Francisco Fino
Melhor Trabalho de Fotografia
"Branco" de Luísa Ferreira - Galeria Monumental
"Geografia Dormente" de Mónica de Miranda- Galeria Municipal de Arte de Almada
"Trezentos e Sessenta e Seis" de João Mariano - Centro Cultural de Lagos
Melhor Trabalho Cenográfico
"O Mundo é Redondo" de João Mendes Ribeiro
"Sweet home Europa" de Ângela Rocha
"Tristezas e Alegrias" de José Manuel Castanheira
LITERATURA
Melhor Livro de Ficção Narrativa
“A Saga de Selma Lagerlöf” de Cristina Carvalho
“O Invisível” de Rui Lage
“Os Fios” de Sandra Catarino
Melhor Livro de Poesia
“Trade Mark” de A. M. Pires Cabral
“Gadanha” de Aurelino Costa
“Sombra Silêncio” de Carlos Poças Falcão
Melhor Livro Infanto-Juvenil
“Nunca Para Pior” de Ana Saldanha
“Irmã, Ouves o Azul Profundo do Mar?” de Gilda Nunes Barata
“As Palavras que Fugiram do Dicionário” de Sandro William Junqueira
TEATRO
Melhor Espetáculo
“O Novo Mundo”
“Hamlet"
“O Mundo é Redondo”
Melhor Atriz
Ana Cris em “MÁRTIR”
Beatriz Batarda em “TEATRO”
Bárbara Branco em “As you like it/ Como Vos Aprouver”
Melhor Ator
Vicente Wallenstein em “Mártir”
João Vicente em “Sweet home Europa”
Miguel Loureiro em “Timão de Atenas”
Melhor Texto Português Representado
“The Swimming Pool Part” de Ricardo Neves – Neves
“Elas também estiveram lá – Quotidianos de Resistência e de Revolução de Mulheres” de Joana Craveiro
“Que boa ideia, virmos para as montanhas” de Guilherme Gomes
CINEMA
Melhor Argumento
“Colo" de Teresa Villaverde
“Ruth” de Leonor Pinhão
“Cabaret Maxime” de Bruno de Almeida e John Frey
Melhor Filme
“Colo" de Teresa Villaverde
“Raiva” de Sérgio Tréfaut
“Cabaret Maxime” de Bruno de Almeida
Melhor Atriz
Isabel Ruth em “Raiva”
Ana Moreira em “Amor Amor”
Ana Padrão em “Cabaret Maxime”
Melhor Ator
Hugo Bentes em “Raiva”
António Mortagua em “Ramiro”
Francisco Froes em “Parque Mayer”
MÚSICA
Melhor Tema de Música Popular
“Do Avesso” de António Zambujo
“Mundu Nôbu” de Dino D'Santiago
“Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo” de Filipe Sambado
Melhor Trabalho de Música Erudita
“Memorial” de António Pinho Vargas
“O Espaço da Sombra” de Hugo Vasco Reis
“Canção do Bandido” de Nuno Côrte-Real e Pedro Mexia
Melhor Trabalho de Música Popular
“Alvoroço” de JP Simões
“Leva-me a dançar” de Joana Espadinha
“Pop Fado” de Carminho
Fonte: SPA / Imagem: RTP / Vídeo: Youtube
Aqui está a prova de que uma canção com qualidade e que pode fazer história em Portugal, que não sendo a indicada para a Eurovisão, ajudou a alimentar a diversidade do Festival da Canção e o objectivo de que este evento seja novamente uma grande mostra da músic contemporãnea e criativa que se faz no país.
ResponderEliminarSe era indicada ou não para a Eurovisão não sabemos, para mim teria sido a nossa melhor aposta. Fico muito satisfeito com a distinção.
EliminarComo é que os Donos Disto Tudo estão sequer nomeados?
ResponderEliminarNão passou à final e ganha o prémio de canção do ano? Lol
ResponderEliminarDe facto foi uma grande injustiça. Assim como o Filipe Gonçalves não passar em 2015 com uma música que se tornou um hit. Parece que quem vota são só velhos do Restelo. Felizmente o Conan contrariou a tendência.
EliminarA prova que a Eurovisão não é feita pelas TVs locais é o prémio que a SPA deu aos Donos Disto Tudo, em vez de o dar ao ESC, até porque os ESC sao todos feitos pelos suecos... Foi por isso que a SPA decidiu não premiar.
ResponderEliminarMas, convenhamos, para manter esse nível de coerência, também "Cabaret Maxime", uma produção norte-americana rodada em Portugal, com alguns atores portugueses, não deveria ter ganho o prémio para Melhor Filme… Tem uma vantagem(?) sobre o ESC: não é comercial. Para a SPA (e para outras instituições em Portugal) ser comercial é pejorativo...
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