A Islândia escolhe, esta noite, os seus representantes para o Festival Eurovisão 2019 através do Söngvakeppnin 2019, certame que conta com cinco participantes.
Baseado no sucesso dos Olhares sobre o Festival Eurovisão, iniciativa criada em 2009, o ESCPortugal realiza, esta temporada, a terceira edição do Olhares sobre as finais nacionais, em colaboração com o painel do ESCPORTUGAL Regiões. O Olhares sobre as Finais Nacionais chega hoje à Islândia, país que escolhe os seus representantes através do Söngvakeppnin 2019. Cinco candidatos estão na corrida, com o júri e o televoto a serem os responsáveis por eleger os representantes islandeses no Festival Eurovisão 2019 em duas rondas distintas de votação
Conheça, de seguida, os favoritos do painel de comentadores:
1.º Hatari – "Hatrið mun sigra" - 80 pontos
2.º Hera Björk - "Moving On" - 76 pontos
3.º Fridrik Ómar - "Hvað ef ég get ekki elskað?" - 73 pontos
4.º Kristina Skoubo Bærendsen – "Mama Said" - 62 pontos
5.º Tara Mobee - "Fighting for Love" - 53 pontos
Adão Nogueira escolhe Hera Bjork e "Moving On"
A final islandesa continua um pouco fraca! A Islândia era um país que costumava ser dos meus preferidos mas que nos últimos anos me tem entristecido.As prestações ao vivo deixaram um pouco a desejar e colocando desde logo de parte os grandes favoritos Hatari, pois não consigo gostar mesmo nada, a única, dentro dos meus gostos que poderá levar o seu país a um lugar melhor será Hera Björk e a sua Moving On. Uma balada potente em que mostra todo o seu potencial e a sua grande voz que agarra a atenção dos espectadores.
André Eric-Fernandes escolhe Hatari e "Hatrið mun sigra"
Os nórdicos são mestres no exercício da provocação. Nesta final, mais empolgante que o regresso da Hera Björk, é mesmo a presença do grupo Hatari que leva os meus 12 pontos. Sonoridade intrigante, mistura de vozes atípicas, interpretação arrojada e visual bastante ousado. Estou rendido (logo eu que gosto tanto de coisas clássicas)!
Cláudio Guerreiro escolhe Fridrik Ómar e "Hvað ef ég get ekki elskað?"
Após quatro não qualificações para a final, a Islândia mostra vontade de voltar aos tempos áureos em que era presença regular na final ano após ano. Essa presença regular começou precisamente com um dos participantes desta final, que estava inserido no grupo Euroband, em 2008. Com um estilo bem diferente de “This Is My Life”, Friðrik Ómar presenteia-nos com uma balada, em islandês, que mostra todo o seu poder vocal. A Islândia este ano vive no dilema "Fazer uma escolha segura ou arriscar por completo?". Apesar de reconhecer que os Hatari são, possivelmente, aqueles que poderão fazer com que a Islândia não passe despercebida no palco da Eurovisão, Friðrik Ómar tem a única música com potencial para ficar entre as minhas preferidas.
Diogo Resgate escolhe Hatari e "Hatrið mun sigra"
A minha favorita a representar a Islândia em Telavive é "Hatrið mun sigra", canção interpretada pelos Hataria. Uma canção alternativa (Industrial) que, apesar da sua agressividade, consegue ser catchy e memorável para ficar na cabeça dos europeus. Eu pessoalmente fiquei fã e espero vê-la no Festival Eurovisão 2019.
Fábio Cipriano Ventura escolhe Hatari e "Hatrið mun sigra"
Controversa e favorita dos fãs, a banda Hatari passou pela semi-final com a facilidade de quem sabe o que faz. A poderosa actuação BDSM e leather, absolutamente explosiva e dominadora, veio de certo para ficar e não sairá de mãos a abanar da Eurovisão. Condenada ao triunfo do ódio, a Europa será devorada na totalidade e esse "ódio irá prevalecer" (tradução do título da canção). Sendo um hino para que tal distopia não chegue às nossas vidas, "Hatrið mun sigra" mistura elementos de techno industrial, metal e pop numa letra fria, crua, chocante; os vocalistas alternam entre vocais agressivos e falsetes bem conseguidos; e, preenchido com elementos habitualmente associados ao fascismo, o palco é bizarramente percorrido por alguém de cócoras e acorrentado que provavelmente simboliza o fim do capitalismo. É a total anarquia! Depois de várias propostas aborrecidas, a Islândia decidiu este ano afirmar-se ao mundo eurovisivo - trouxe-nos o dark side vestido de couro que definitivamente ninguém esperava! É uma proposta totalmente fora da minha zona de conforto; é A proposta que a Eurovisão precisa (e, sejamos honestos, A única com qualidade na selecção nacional daquele país)! Benjamin Netanyahu, aprende a lutar ao estilo Hatari. Fica o conselho.
João Diogo escolhe Fridrik Ómar e "Hvað ef ég get ekki elskað?"
Hugo Sepúlveda escolhe Hatari e "Hatrið mun sigra"
Islândia continua a não encontrar um caminho certo para seguir na Eurovisão. Mais um ano, mais uma selecção fraca, quase na sua totalidade. No entanto, há uma certa proposta que se destaca e bem das restantes. Hatari, já com a sua fama de controvérsia adiantaram-se nas preferências. Hatrið mun sigra é uma música mais techno industrial, não sendo de todo o que ouço no dia-a-dia, mas gostei disto! Tem um lado catchy, ainda que as partes mais “berradas” não me agradem em pleno. E claro que ao vivo, a apresentação fez jus à canção! Fomos todos convidados a assistir a um espéctaculo BDSM no qual é preciso ter cabedal… para assistir! Um dos aspectos mais curiosos acerca de todo este conjunto, são os significados. “there more than meets the eye”. Acredito que o lado mais sexual, mais erótico, quase bizarro não defina totalmente Hatari e Hatrið mun sigra. A própria letra, ainda que não totalmente objectiva, a meu ver, pretende mostrar uma visão mais crua, “fria”, daquilo que pode estar a acontecer actualmente, visto que também é conhecia a visão anti-capitalista da banda. Se Hatari forem a Israel acredito que não deixem ninguém indiferente. E às vezes um abanão não é mau de todo!João Diogo escolhe Fridrik Ómar e "Hvað ef ég get ekki elskað?"
Talvez a melhor final da Islândia em vários anos mas, mesmo assim, bastante mediana. O país está com dificuldades em encontrar-se na Eurovisão mas talvez o consiga este ano. Considero que Hatari seria a melhor escolha pois se destacará de todas as outras canções na Eurovisão. É porventura a única hipótese que têm de sonhar com um lugar na grande final. No entanto, a minha favorita é a canção de Fridrik Omar, que se apresenta num registo bastante diferente do de 2008.
Tiago Silva escolhe Hatari e "Hatrið mun sigra"
Gosto muito da final nacional da Islândia, tendo muita diversidade em apenas 5 canções. A minha grande favorita (e espero que vença) é "Hatrið mun sigra", defendida pela banda Hatari! A canção que eles trazem é algo futurista e leva me a 2030... mas ao mesmo tempo é tão estranho. Os visuais arrojados e a mensagem da canção (de canções sobre paz e amor está a Eurovisão cheia...) são outros pontos positivos da canção que destaco.
Aceda, de seguida, aos resultados das votações dos 8 comentadores:
1.º Hatari – "Hatrið mun sigra" - 80 pontos
2.º Hera Björk - "Moving On" - 76 pontos
3.º Fridrik Ómar - "Hvað ef ég get ekki elskað?" - 73 pontos
4.º Kristina Skoubo Bærendsen – "Mama Said" - 62 pontos
5.º Tara Mobee - "Fighting for Love" - 53 pontos
Fonte: ESCPORTUGAL /Imagem: Google / Vídeo: Youtube
E eu so espero que nao ganhem esses Hatari... Musica péssima
ResponderEliminar"Anti-capitalistas", a sério? A Eurovisão é uma excelente aposta para aumentar o vosso capital. Se não o quiserem, eu que posso ficar com ele!! 😁
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