Ophir Kariv, embaixador de Israel em Dublin, elogiou a decisão da emissora irlandesa RTÉ em participar no Festival Eurovisão 2019: "Eles mantiveram-se fortes na posição de que é um grande evento cultural e a política deveria ficar de fora".
Apesar dos sucessos apelos e pedidos de boicote, a emissora irlandesa RTÉ manteve a decisão de participar no Festival Eurovisão 2019, algo que mereceu os elogios de Ophir Kariv, embaixador de Israel em Dublin. "Estou feliz porque eles mantiveram-se fortes na posição de que é um grande evento cultural e a política deveria ficar de fora" afirmou o embaixador em entrevista ao TheJournal.ie, dias depois de uma manifestação em que a Campanha de Solidariedade da Irlanda para a Palestina apelou a Sarah McTernan que "fique do lado certo da história e ouça os apelos palestinianos para um boicote"
"Milhares de europeus votaram na canção de Israel sabendo que a Eurovisão iria acontecer em Israel" afirmou o embaixador, avançando com alguns números da edição deste ano, "Mesmo que algumas pessoas tenham tentado torná-lo num, a Eurovisão não é um evento político. É um evento cultural e musical e esperamos receber cerca de 20 mil pessoas em Telavive, especialmente vindas da Europa".
Questionado sobre o protesto dos últimos dias, Ophir Kariv garantiu que "essas pessoas são conhecidas por ter um histórico de roubar a agenda desportiva e cultural de Israel", desmentindo o presidente da IPSC que garante que os palestinianos das zonas ocupadas e da diáspora não poderão acompanhar o evento, "Qualquer pessoa de qualquer país será bem-vinda a Telavive" relembrando que o governo e o Estado "são obrigados a manter a segurança dos cidadãos israelitas e isto também será imposto durante a Eurovisão".
Estreante em 1965, a Irlanda conta com 52 participações no Festival Eurovisão, sendo o país com maior número de vitórias, 7 (1970, 1980, 1987, 1992/94 e 1996). Fora da Grande Final desde 2013, Ryan O'Shaughnessey conquistou, em Lisboa, o apuramento para a Final com "Together", tema que terminou em 16.º lugar com 136 pontos, 3 oriundos do televoto português.
Fonte: TheJournal.Ie / Imagem: Google / Vídeo: Eurovision.tv
As vitórias da Irlanda de 1980, 1987 e 1992 foram vitórias super injustas, especialmente a de 1980 e 1987, que trou-se nesses anos A PIOR CANÇÃO DO ANO. E por coincidência, o interprete desses anos era o mesmo, o Johnny Logan que apesar de ter defendido a pior canção de cada ano, em 1992 foi o autor da canção da Irlanda onde Linda Martin era a interprete e apesar desta canção ser um pouco melhor que a de 1980 e 1987, mesmo assim nem top 10 merecia.
ResponderEliminarA Irlanda também levou á Eurovisão canções que mereciam ter vencido o Esc, tais como: 1976, 2001; 2008 e 2014, estas muitos melhores que as canções vencedoras dos três anos que mencionei anteriormente.
2008? Dustin the Turkey? Pode explicar a sua opinião?
EliminarPosso sim, a canção da Irlanda de 2008 ao que muita gente chama aquele boneco com o nariz comprido de peru, a canção esta muito bem construída e feita e de boa qualidade, não entendo tanta rejeição à volta do Peru. Esta proposta da Irlanda é biliões vezes melhor que as propostas de 1980 e 1987. O esc de 2008 foi um esc para esquecer porque canções Boas como a da Irlanda e também como as de Malta, Chipre, Estónia deviam terem passado à final do esc 2008 e outras que passaram e não deviam terem passado tais camo: Noruega, Arménia, Rússia, Grécia, Islândia, Suécia, Turquia e Ucrânia.
EliminarMas o esc é assim mesmo, injusto.
Há que ter noção que os gostos de 2008 não são os mesmos de 2019, o que musicalmente fez sucesso nesse ano não o faria em 2019.
EliminarPor outro lado o stagging e planos de câmara da Irlanda em 2008, foram péssimos e isso não ajudou em nada.