Pela primeira vez em mais de 60 anos de competição, um intérprete a concurso no Festival Eurovisão será também o compositor da canção de outro país.
Ao longo da história do Festival Eurovisão, vários artistas representaram países diferentes e compositores tiveram mais do que uma canção numa edição... Contudo, em mais de 60 anos de história, nenhum um intérprete a concurso no Festival Eurovisão foi também o compositor da canção de outro país. Mas tal acontecerá em 2019.
John Lundvik, vencedor do Melodifestivalen 2019, representará a Suécia em Telavive com "Too Late For Love", canção composta por si em conjunto com Anderz Wrethov e Andreas Stone Johansson, sendo também um dos responsáveis por "Bigger than Us", canção representante do Reino Unido, que será interpretada por Michael Rice. A canção, composta por Laurell Barker, Anna-Klara Folin, John Lundvik e Jonas Thander, foi escrita originalmente para ser interpretada no Melodifestivalen 2019 por John Lundvik, artista que optou por defender "Too Late For Love".
Por acaso, musicalmente não são muito diferentes, principalmente no que à variedade e qualidade diz respeito.
ResponderEliminarO Reino Unido com a indústria musical que tem não tem vergonha de se fazer representar por uma canção rejeitada do melodifestivalen ?
ResponderEliminarPenso que muito facilmente esta musica da Suécia será vencedora, para mim a proposta mais profissional e mais bem conseguida até agora. Apresentação imaculada em palco. Conan não terá tarefa nada fácil a fasquia está muito alta este ano...e depois temos Rússia e Itália, também musicas altamente trabalhadas. A musica do Conan soa-me a crua às vezes, parece que falta algo.
ResponderEliminarSe Conan conseguir, nem digo vencer, mas um top 5 vai ser uma vitória comparável à de David contra Golias.
EliminarOs outros países têm equipas de compositores, estúdios de alta gama, especialista em staging e dinheiro com fartura. Depois temos o Conan, músico autodidata, que gravou a voz com o telemóvel e compôs através do fl studio no pc, tudo sozinho, também quanto ao staging parece ser ele o que está por trás do conceito e a rtp não têm muita liberdade no orçamento.
Pessoalmente adoro o John Lundvik. Mas adorava a proposta do ano passado. Minha favorita do Melodifestivalen e teria sido a minha favorita no ESC caso tivesse ganho.
ResponderEliminarAgora esta canção.... meh. é muito plastica e não mostra a verdade que vi na canção de 2018.Sinceramente acho que ao John ficava melhor a Bigger Than Us (apesar de repetitiva).
No ESC as duas canções parecem tanto o mesmo estilo que correm o risco de se anularem
O homem forte do Melodi tinha avisado que este ano pelo menos quatro das canções selecionadas teriam grandes hipóteses de sairem vencedoras no concurso da Eurovisão. Entretanto o Melodifestivalen chegou ao fim e encontrou a sua representante e se ele acha que isto é uma forte candidata é porque a idade já lhe afetou os ouvidos. Bem sei que o festival este ano está com um nível baixíssimo e ainda há pouco descobri duas músicas que têm frases musicais de concorrentes anteriores. A canção da Noruega tirou da finlandesa e a da Moldávia de uma música que eu conheço perfeitamente devido a gravações que eu ainda guardo mas de momento não sou capaz de identificar de memória, teria que procurar nos meus arquivos e não me apetece. Até porque nem merece o trabalho. Realmente fiquei estarrecido por tamanha ousadia de se aproveitarem de composições alheias só porque julgam que mais ninguém as reteve ou as voltou a ouvir. Agora é que eu vejo a desonestidade que há neste meio. Faz falta um regulador com competência para acabar de vez com este tipo de fraudes.
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