É a artista viva mais premiada na história da música em todo o mundo. Já recebeu mais de 250 prémios na sua carreira, entre eles cinco Grammy Awards, e vendeu mais 250 milhões de discos. O ESCPORTUGAL marcou presença com Luís Florindo num dos concertos de Céline Dion em Las Vegas e mostra-lhe tudo (ou quase tudo).
Faz hoje 16 anos que Céline Dion, vencedora do Festival Eurovisão de 1988, começou a sua residência artística em Las Vegas. Foi a 25 de Março de 2003 que iniciou aquela que viria a ser uma das sequências de concertos mais rentável da história com perto de 1200 actuações e receitas geradas na ordem dos 600 milhões de dólares.
A intenção de atuar em Las Vegas remonta ao final dos anos 90 quando a cantora foi ver um espetáculo do Cirque du Soleil, um dos responsáveis pela abertura do Festival Eurovisão em Moscovo, e disse ao seu marido e manager René Angélil que gostaria de atuar em algo semelhante. A construção do Colosseum no Hotel e Casino Caesar’s Palace foi feita a pensar no projeto da cantora e por lá já passaram também nomes como Mariah Carey, Elton John, Cher e Bette Midler.
As apresentações de Céline Dion dividem-se em dois grandes momentos: o espetáculo “A New Day”, que esteve em cena entre 2003 e 2007, e o actual “Céline” que estreou em 2011. A principal diferença entre eles é a carga performativa e o número de elementos em palco. O primeiro foi criado à imagem das atuações do Cirque du Soleil onde se incorporava tecnologia de som e imagem com um corpo de baile de 40 elementos, o segundo tem um registo mais clássico onde a cantora é acompanhada por uma orquestra de 30 músicos.
A residência artística está prestes a chegar ao fim em junho próximo mas antes que termine tive a oportunidade de assistir a um espetáculo recentemente. Ainda antes de começar se sente o burburinho de que está quase a chegar aquela que todos esperam: Céline Dion. A casa está esgotada e houve quem pagasse em revenda de bilhetes 800 dólares para estar na plateia nas filas perto do palco. A cortina abre e, fruto dos tempos que correm, centenas de telemóveis se erguem para captar a cantora durante o primeiro tema. “The Power of Love” termina com uma ovação das mais de 4000 pessoas a assistir.
Uma vez chegada à terceira canção “Because you loved me”, Céline pede a participação da audiência para que cantem com ela o último verso. Um momento caricato acontece visto que, nessa altura , chegam pessoas atrasadas que estavam sentadas junto ao palco e outras mais atrás levantam-se para talvez... ir à casa de banho. Este momento foi notório porque a plateia está mais iluminada mas a cantora aproveitou para brincar com a situação.
O espectáculo prossegue com sucessos do passado como “It´s all coming back to me now” e “Beauty and the beast” bem como canções mais recentes como “Ashes”, do filme Deadpool. É um espetáculo onde a cantora mostra o profissionalismo e segurança de mais de 30 anos de carreira sem nunca dar uma nota fora do sítio incluindo o vibrato de “All by myself”.
À medida que o concerto se aproxima do fim vai ficando menos “formal” porque as pessoas são convidadas a aproximar-se do palco para ouvir “Purple Rain” e “Kiss”, de Prince e “River Deep, Mountain High”, uma das camções mais energéticas da noite. Céline já está cansada de cantar ad nauseum “My heart will go on” mas continua a fazê-lo em grande estilo. A apoteose é ser elevada numa plataforma e ter efeitos de água a cair enquanto canta o maior êxito da sua carreira. Uma experiência que ninguém deveria perder...
Fonte/Imagem/Vídeo: LuisFlorindo
Sem comentários
Enviar um comentário