O representante francês em Telavive, Bilal Hassani, está envolto numa nova polémica, com a imprensa a avançar com declarações do artista em 2014 contra o Estado de Israel: "O crime contra a Humanidade vem de Israel".
Bilal Hassani, representante francês no Festival Eurovisão 2019, está (novamente) envolto numa polémica. Depois de ter sido ameaçado e atacado nas redes sociais, o que levou o artista a avançar com uma queixa nas autoridades, o canal internacional i24 News of Israel revelou alguns tweets do cantor de agosto de 2014, onde o mesmo garante que "o crime contra a Humanidade vem de Israel".
Os tweets do jovem cantor, que remontam a um dos períodos mais polémicos do conflito na Faixa de Gaza, foram entretanto apagados da sua conta oficial, sendo que o canal avança também com alguns comentários de Bilal em defesa de Dieudonné, artista e ativitista francês que já foi condenado por antissemitismo. Contactada por alguns meios de comunicação social, a France2 recusou-se a comentar a polémica.
Estou a ver o governo Israelita proibir a entrada do Bilal no país, como a Ucrânia fez com a Yulia em 2017... Isto está bonito está...
ResponderEliminarHavia um anónimo a culpar o marroquinos, mas quem está a atacar agora o Bilal são os israelitas
Por outras palavras, polémica em torno de uns tweets com 5 anos escritos por um miúdo com 14 anos na altura. Quase ao mesmo nível de estupidez daquela história de quando foram buscar ao baú tweets do Fernando Daniel a criticar a RTP quando este venceu o The Voice. Não há nada mais importante para noticiar?
ResponderEliminarEle vai ganhar . Está obvio isso
ResponderEliminarIsso vai depender da impresa israelita, se o assunto morrer, porque não faz sentido responsabilizar um miúdo de 14 anos pelo que escreve no twitter, isto não o vai favorecer em nada, porém se eles continuarem a tentar atacar o Bilal este tema pode-lhe dar a vitória.
EliminarNo ano passado é óbvio que o voto anti-Salvador ajudou muito a Netta e se a narrativa de que o Bilal é "uma criança vítima dos tablóides" ou "um mártir da causa palestina" apenas vai servir para o público ganhar-lhe simpatia, em particular os anti-apartheid e os que apoiam o boicote a Israel, se o boicote não acontecer (como parece ser o mais provável) o que poderia enviar uma mensagem ao governo Netayahu era este "inimigo" de Israel ganhar em Telavive.
Vamos ver como discurso à volta do Bilal vai-se desenvolver, se o assunto não morrer preparem-se para França 2020
Pensando bem - visto que no fundo ele não mentiu - se Israel o "castigar, isso só quer dizer que limitam/censuram a liberdade de expressão (mas isso é mesmo lei: não se pode criticar o país). O povo não é o governo, mas é verdade que certos países parecem mesmo em contradição com grande parte dos habitantes...Não sou fã do Bilal, mas imagino o escândalo que será se ele fôr afastado!...
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