Oleksandra Koltsova, membro do Conselho de Administração da UA:PBC, revelou que a emissora ucraniana vai ponderar a retirada do Festival Eurovisão 2019 face à politização do processo de seleção.
Depois da retirada de MARUV da corrida pelo Festival Eurovisão, a emissora estatal da Ucrânia pondera retirar-se da lista de participantes do concurso internacional. A notícia foi avançada por Oleksandra Koltsova, membro do Conselho de Administração da UA:PBC, em entrevista ao Hromadske, garantindo que a direção da emissora reunir-se-à com a EBU/UER e a equipa de advogados: "Primeiros iremos consultar a EBU/UER sobre a politização do processo de seleção da Ucrânia e como isto afeta a nossa participação. Depois iremos discutir com os advogados a nossa continuidade no evento. Só depois iremos falar com os artistas e tomaremos uma decisão".
Questionada sobre as eventuais mudanças no contrato de MARUV comparativamente aos anos anteriores, Koltsova garante que a única cláusula que foi acrescentada refere-se à proibição de concertos na Rússia: "A cantora publicou a sua interpretação das condições, mas a maioria delas baseiam-se nas regras da EBU/UER. Além disso, havia uma cláusula sobre o cancelamento de atuações na Rússia" frisou, garantindo que a cláusula já havia sido ponderada no ano passado, "Nas seleções anteriores, os artistas que haviam cantado na Rússia, não chegaram à Final, então nunca aplicámos a cláusula. Sempre houve um contrato e apenas adicionámos a cláusula na primeira semifinal, porque tínhamos noção que este caso poderia acontecer". Sobre a escolha para Telavive, Oleksandra Koltsova garantiu que, a acontecer, a escolha recairá sobre um dos finalistas do Vidbir 2019, garantindo que o escolhido "receberá o mesmo contrato que MARUV recusou".
A Ucrânia é um dos países mais bem sucedidos no Festival da Eurovisão. Em 15 participações no concurso, conta com duas vitórias e nove colocações no top10 da Grande Final, sendo, juntamente com a Austrália, o único país que nunca falhou o apuramento. Em Lisboa, MELOVIN representou o país com "Under The Ladder", tendo terminado em 17.º lugar com 130 pontos, 4 deles oriundos do televoto português.
Fonte: ESCKAZ / Imagem: Google /Vídeo: Youtube
isto este ano está bonito...
ResponderEliminarSem assunto...
ResponderEliminarA atitude mais correcta seria retirar-se este ano do concurso, duvido que algum dos candidatos tenha vontade de se meter nesta confusão, correndo o risco de prejudicar a carreira no país e internacionalmente
ResponderEliminarEscolham a KAZKA, foi a favorita do televoto
ResponderEliminarNo televoto dos seus sonhos, só se for
Eliminar:(
ResponderEliminarADEUS
ResponderEliminarNão fazem falta e só estão a estragar o espírito da Eurovisão.
ResponderEliminarBoa noite, na minha opinião a Ucrânia não deveria participar este ano e mesmo que o quisesse fazer, não deveria ser permitido... A não ser que levassem a proposta que venceu a nível nacional.
ResponderEliminarAquele momento em que a Ucrânia perde a chance de roubar a vitória à Rússia. Parvos.
ResponderEliminarEssa coreografia nunca seria permitida pela EBU, não é culpa da UA:PBC. Coreografias e cenas muito menos escandalosas foram censuradas no ESC, devido a ser um programa para toda a família. Como exemplo português disso, basta recordar o célebre enquadramento dos holofotes em 2005, num dos momentos mais "eróticos" da coreografia do Marco de Camillis. Até o Youtube censurou "Todo Bien" da Marília (Espanha) por algumas horas sem motivos que o justificasse. Se na Ucrânia houvesse as regras que vários países europeus são obrigados a respeitar, o vídeo da MARUV estaria bloqueado logo na 1ª hora.
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