A MINOS EMI e a PANIK, principais discográficas do país, estão fora do processo de seleção da Grécia para o Festival Eurovisão 2019.
Depois de confirmar a realização de uma seleção interna, o comité da ERT para o Festival Eurovisão 2019 realizará, na próxima segunda-feira, a primeira reunião conjunta com as diversas gravadoras do país para discutir os potenciais representantes do país em Telavive. Contudo, segundo a imprensa do país, as duas maiores gravadoras da Grécia estão fora da corrida... devido à escolha de Tamta para representar Chipre em Telavive.
A MINOS EMI terá recusado o convite da ERT para o encontro, tendo em conta que Tamta, a cantora escolhida pelo Chipre, pertence aos agenciados, enquanto que a PANIK terá recusado a solicitação devido à antiga relação amorosa entre a artista e Paris Kasidokostas, proprietário da discográfica. Por outro lado, tanto a Feelgood e a Cobalt aceitaram o convite da ERT, sendo esperado que o encontro reúna também representantes da Polymusic, Heaven e Spicy, entre outras.
No entanto, a ERT também poderá optar por selecionar um artista que não esteja ligado contratualmente com nenhuma discográfica, tal como aconteceu com o grupo ARGO, representantes do país em 2016. Contudo, desde 2013, a Grécia é representada por artistas das duas maiores discográficas nacionais: PANIK (2013, 2014, 2017, 2018) e MINOS EMI (2015).
Estreante em 1974, a Grécia conta com 39 participações no Festival Eurovisão, tendo sido a vencedora da edição de 2005. Yianna Terzi e "Oniro mou" representaram o país em Lisboa, terminando em 14.º lugar com 56 pontos, falhando o apuramento para a Grande Final pela segunda vez na história. A candidatura grega não recebeu qualquer ponto de Portugal, tendo ficado em 11.º lugar na votação do júri nacional e do televoto português.
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