A associação STOP Homofobia revelou que Bilal Hassani, representante de França em Telavive, recebeu milhares de tweets insultuosos devido "à sua orientação sexual e à sua aparência".
Vencedor do Destination Eurovision 2019 com mais de 36% dos votos do público, Bilal Hassani tem estado em destaque nas redes sociais... mas nem sempre pelos melhores motivos. O representante francês no Festival Eurovisão de 2019, de origem marroquina, defendeu, publicamente, a sua homossexualidade antes da competição, admitindo querer "ser o mensageiro de uma mudança de mentalidades".
Tais declarações fizeram com que o jovem cantor fosse duramente atacado e criticado nas redes sociais, com centenas de comentários discriminatórios e homofóbicos a serem sinalizados no Twitter. "Já se registaram mais de 1500 tweets insultuosos, discriminatórios ou ameaçadores devido à sua orientação sexual e à sua aparência" avança o coletivo de Urgências Homofóbicas, comité associado à STOP Homofobia.
Recorde AQUI os resultados da gala.
Os franceses na sua esmagadora maioria não são homofóbicos! Adivinhem de onde vem maioritariamente o ódio ao Bilal. Pois é, de marroquinos (como o Bilal).
ResponderEliminarIsso explica as últimas presidenciais francesas, malditos marroquinos a votar em partidos de extrema direita que querem proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo...
EliminarEu acho que eu serei aquela pessoa que acha que o cantor mais formoso do mundo de frança não merece ser odiado ele merece mais apoio dos fãs😢.
EliminarHomofobia ainda existe... Aposto que isto foi obra da La Pen ;)
ResponderEliminarObrigada, anônimo das 07:42 por informar a verdadeira origem dos comentários ofensivos.
ResponderEliminarNada se justifica insultar o próximo, mas também não podemos usar disto para criar uma falsa narrativa de "everybody hates" para se levantar um mártir.
A narrativa de martyr é o que também deu a vitória à Netta, mas o que me está a dar nojo é ver como estão a usar a vitória de Bilal contra a população marroquina em França.
EliminarA homofobia não é exclusiva a marrocos ou a pessoas que seguem o Islão. Há homofobia em países islâmicos (egipto, irão, turquia, arábia saudita, etc), mas não é exclusiva.
Se fosse exclusiva o governo Israelita não tinha chumbado no ano passado o projeto de lei para casais do mesmo sexo e homens solteiros poderem adoptar, não tínhamos a Le Pen a querer abolir as uniões entres casais homosexuais, não tínhamos o Trump a abolir pessoas trans de servir no exercício, não tínhamos a perseguição na Rússia a fans lgbtq+ no Mundial 2018 e não tinhamos ativistas brasileiros a ter que fugir do país por ameaças de morte.
Em vez de culparem um país ou uma minoría, culpem o que realmente está por trás da homofobia, o machismo, o conservadorismo, o elitismo, os evangelistas do ódio que se aproveitam das características que nos tornam diferentes para ganharem poder.
Deviam ter vegonha do discurso perverso que querem criar...
Bem se via quem fazia aqueles "minutos de silêncio" na rua, contra o casamento gay, lá em França: os católicos fanáticos... Não se via lá marroquinos ou quê... A sociedade francesa está muito radicalizada, cada um pensa ter mais razão que o outro). Em Portugal, que se quer mais religioso que a França, até as velhotas da minha terra que vão ao terço "levaram a coisa" com mais filosofia e abertura...
EliminarAnônimo das 23:00: eu concordo com sua afirmação. E vou além, (quase) o planeta inteiro sucumbiu: se não tivermos cuidado com as notícias que nos são apresentadas, acabaremos a caminhar na mesma onda de radicalismo.
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