A emissora turca TRT confirmou participação no Eurovision Asia de 2019 e garantiu que irá reiniciar as negociações com a EBU/UER para um regresso do país ao Festival Eurovisão.
Afastada do Festival Eurovisão desde 2012, a Turquia poderá estar de regresso às lides eurovisivas em 2019. Depois de Ibrahim Eren, diretor-geral da TRT, ter sido eleito para o Conselho Executivo da EBU/UER, a emissora turca TRT terá confirmado a participação do país na primeira edição do Eurovision Asia, agendada para 2019, tendo a informação sido avançada pela EBU/UER.
O organismo internacional garante ainda que a emissora estatal turca tem intenções de reativar as negociações com a EBU/UER: "A TRT confirmou que não participará na edição do próximo ano [do Festival Eurovisão]. Contudo, Ibrahim Eren disse que, em 2019, queria reiniciar a cooperação com a EBU/UER em todos os setores. Com base no fortalecimento da cooperação, esperamos colocar a Eurovisão na agenda de discussões com a Turquia".
De realçar que, anteriormente, a TRT expressou o seu descontentamento com a existência dos Big5: os cinco maiores contribuidores financeiros da EBU/UER (França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Itália) têm acesso direto à Grande Final do concurso, enquanto os restantes países, excepto o país anfitrião, têm de participar numa das semifinais. Além disso, em 2012, a TRT criticou o sistema de votação, defendendo um maior peso para a votação do televoto.
A Turquia estreou-se na competição em 1975, tendo participado por 34 ocasiões. Em 2003, Sertab Erener e o tema Everyway That I Can conseguiu a única vitória turca na competição, com um total de 165 pontos. A última participação da Turquia esteve a cargo de Can Bonomo e Love Me Back, que conseguiu o 7.º posto em Baku, cuja prestação pode recordar de seguida:
Claro que defendem mais peso do televoto...Foi exactamente por haver países como a Turquia que introduziram os juris. Tinham sempre 12 pontinhos de bandeja de Alemanha, França, Bósnia, Bélgica, Holanda, Azerbeijão e mais uns quantos.
ResponderEliminarNenhuma razão em relação ao televoto/voto dos júris. A diáspora sempre esteve na base de vários dos bons resultados da Turquia desde a introdução do televoto. Mas toda a razão quanto aos Big 5: se é um concurso de canções, é o valor das canções que deve estar em causa e não a quantia que cada estação de televisão despende com o ESC. As canções da Alemanha de 2008, da Espanha de 2008, da França de 2014, da Itália de 2014 ou do Reino Unido de 2016 (e são só uns exemplos) teriam chegado às respetivas finais se tivessem tido de passar pelas eliminatórias? Duvido também que a RAI contribua mais para o ESC do que a estação de televisão sueca e, se se trata de contributos para as atividades em geral da EBU (que englobam, naturalmente outras transmissões), duvido que a RTVE tenha uma participação financeira superior, por exemplo, à da ORF (Áustria).
ResponderEliminarJá se fala nisso alguns anos, as próprias estações de TV russas disseram que contribuem mais que quase todas essas mencionadas por isso é injusto estar a levar ao colo uns só porque supostamente pagam mais
EliminarVoltem, amigos Turcos!
ResponderEliminarQue a Turquia volte a Eurovisão,e que volte para ganhar.
ResponderEliminarIstambul 2020