A emissora sueca SVT garante que o grupo Pagan Fury poderá participar no Melodifestivalen 2019, apesar da sua ligação à Paradox Interactive: "Eles vão seguir as mesmas regras que as discográficas comuns".
A imprensa sueca avançou recentemente que o grupo Pagan Fury poderia estar em risco de desclassificação do Melodifestivalen 2019, tendo em conta que o grupo pertence à empresa de jogos de computador Paradox Interactive, sendo também a banda de rock oficial da empresa. Tal situação poderia ir contra o regulamento da SVT devido à cláusula referente à publicidade, cláusula que afastou Charlotte Perrelli da apresentação na edição de 2016, tendo a polémica aumentado com a banda a integrar a campanha de lançamento do jogo Crusader Kings II.
Contudo, a SVT reagiu à polémica e garante que o grupo está autorizado a participar no evento: "Acreditamos que muitos artistas tentarão, no futuro, encontrar novas maneiras de espalhar as suas canções à medida que a situação se torna cada vez mais difícil" escreveu Anette Helenius, uma das responsáveis pelo Melodifestivalen 2019, "A Paradox não é uma gravadora comum. Tivemos uma reunião inicial para explicar todas as condições de participação e eles aceitaram-nas como as outras gravadoras e comprometeram-se em cumpri-las". Além disso, Anette vai mais longe e garante que "a banda lançou canções antes de ser contratada pela Paradox e que se comprometeu em não associar a banda a mensagens comerciais ou produtos aquando da participação".
Estreante em 1958, a Suécia conta com 58 participações no Festival Eurovisão, sendo um dos países com melhores resultados da história com 6 vitórias no curriculum. Em Lisboa, o país foi representado por Benjamin Ingrosso e "Dance You Off", terminando em 7.º lugar com 274 pontos, resultante do 2.º lugar no júri e do 23.º lugar no televoto.
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