A emissora ucraniana UA:PBC cortou a distribuição analógica na maior parte do país devido a dívidas acumuladas. O corte de metade do orçamento estatal poderá estar na génese dos problemas.
A emissora estatal ucraniana UA:PBC desligou, durante o dia de ontem, a distribuição analógica na maior parte do país, com excepção de seis regiões fronteiriças, devido a dívidas acumuladas. Através de um comunicado, a emissora lamentou "ser um dos radiodifusores com menor orçamento da Europa", garantindo que, este ano, "recebeu apenas metade do orçamento definido pela legislação nacional".
O diretor geral da EBU/UER, Noel Curran, já reagiu ao corte da UA:PBC, afirmando "estar consternado com as autoridades terem tomado a decisão de privar o povo ucraniano deste importante serviço público (...) Já aconselhámos as autoridades para restaurarem as transmissões e colocarem o financiamento necessário para garantir que a imprensa de serviço público cumpra o seu papel crítico para a sociedade e para a democracia ucraniana".
Contudo, a participação no Festival Eurovisão Júnior 2018 e no Festival Eurovisão 2019 não estão em risco, tendo em conta que a UA:PBC continua a transmitir normalmente de forma digital. No entanto, a emissora poderá retirar a sua inscrição em Telavive até meados de outubro sem qualquer consequência financeira.
A Ucrânia é um dos países mais bem sucedidos no Festival da Eurovisão. Em 15 participações no concurso, conta com duas vitórias e nove colocações no top10 da Grande Final, sendo, juntamente com a Austrália, o único país que nunca falhou o apuramento. Em Lisboa, MELOVIN representou o país com "Under The Ladder", tendo terminado em 17.º lugar com 130 pontos, 4 deles oriundos do televoto português.
Sem comentários
Enviar um comentário