O jornal espanhol El País destacou os dois concertos de Salvador Sobral no Teatro Nuevo Apolo em Madrid: "Pode haver 250 edições da OT e 2000 aspirantes a estrelas pop (...) nenhum pode derrubar ou ofuscar a Operación Salvador Sobral".
Acompanhado por Júlio Resende (piano), Bruno Pedroso (bateria) e André Rosinha (contrabaixo), Salvador Sobral atuou, em duas noites consecutivas, no Teatro Nuevo Apolo, na capital espanhola, para uma plateia completamente esgotada... e rendida aos encantos do cantor e compositor português. "Eu gosto da arte que faz sentir os outros desconfortáveis" afirmou o vencedor do Festival Eurovisão de 2017 no início do concerto que, está nestes dias, em grande destaque na imprensa espanhola.
O El País, um dos maiores e mais importantes jornais espanhóis, não poupa nos elogios ao cantor português: "Ele soube encontrar o seu lugar num mundo musical de ídolos de barro embalado, de bonecas drone e fantoches vazios", "Proprietário de uma inteligência e elegância em cena invejáveis, soube despertar risos entre o respeito do público pelas suas canções" e "Salvador Sobral é como a água que sobe por uma brecha na terra" são algumas das críticas escritas pelo jornal espanhol, que critica um dos maiores formatos do momento em Espanha, a Operación Triunfo: "Podem existir 250 edições da OT e 2000 aspirantes a estrelas pop, com dezenas de milhões de telespectadores a ingerir a música de fast food,(...) que não conseguem derrubar ou ofuscar o melhor funcionamento de todos: a Operación Sobral. Algo que não precisa de câmaras, nem fofocas, nem exibicionismo, nem tão pouco agências de medição de audiências. É a arte da música".
O melhor texto que já publicaram sobre Salvador Sobral, ainda por cima assinado por um crítico de música de um jornal reputado. Merecedíssimo! Que orgulho!
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