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ESC2019: Sociedade de Autores da Irlanda ameaça boicote ao Festival Eurovisão


A Sociedade Irlandesa de Escritores, Compositores e Autores pondera boicotar o Festival Eurovisão 2019: "Achamos que o tratamento de Israel ao povo palestiniano é repugnante.".


Apesar da Irlanda ser um dos 31 países provisoriamente confirmados no Festival Eurovisão de 2019, a IASCA - Irish Association of Songwriter Composers and Authors garantiu que irá discutir um possível boicote ao certame que terá lugar em Telavive. "Devemos protestar? A Irlanda deveria estar envolvida na Eurovisão em 2019? Isto é o que nós iremos questionar" afirmou Sinead Toy, diretor da Sociedade Irlandesa de Autores, garantindo que apoia o boicote à edição de 2019: "Achamos que o tratamento de Israel ao povo da Palestina é repugnante. Já vem aconteceu há muito tempo mas agora é momento de levantar e espalhar o que se passa".

Anteriormente, a IASCA já havia estado em destaque na comunidade eurovisiva, quando a Sociedade de Autores criticou duramente a RTÉ por ter sido representada, em Kiev, por uma canção totalmente composta por suecos. Na altura, a IASCA garantiu "não ter sido informada para os seus compositores enviarem canções para o certame".

Estreante em 1965, a Irlanda conta com 52 participações no Festival Eurovisão, sendo o país com maior número de vitórias, 7 (1970, 1980, 1987, 1992/94 e 1996). Fora da Grande Final desde 2013, Ryan O'Shaughnessey conquistou, em Lisboa, o apuramento para a Final com "Together", tema que terminou em 16.º lugar com 136 pontos, 3 oriundos do televoto português.


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Fonte: Eurovoix / Imagem e Vídeo: Eurovision.tv
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  1. Anónimo07:21

    Estes compositores não sabem mesmo fazer jogo político. Apelar ao boicote directo da eurovisão não vai dar a lado nenhum. Se eles fossem espertos, usavam a estratégia da Ucrânia em 2016 e Rússia em 2017. Eles deveriam era submeter canções a falar sobre o que se passa na palestina de forma metafórica, para não serem rejeitadas pela EBU e ao mesmo tempo enviar um cantor que apoiasse o movimento BDS. Ao mesmo tempo faziam campanha para que o mesmo fosse feito por todos os países participantes e no fim apelavam que votassem em qualquer canção que abordasse esse tema, excepto a de Israel, para humilhar o país organizador, como fizeram a Portugal. Se Israel impedisse a entrada do cantor/compositor seria punido pela EBU e se a canção sobre esse tema ganhasse, maior seria a humilhação.

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