Depois da Dinamarca, também a emissora da Alemanha se manifestou contra um eventual boicote ao Festival Eurovisão 2019: "O Festival Eurovisão é um programa de entretenimento não-político de longa data e Israel tem todo o direito e dever de o receber".
O apelo ao boicote ao Festival Eurovisão 2019 assinado por 140 artistas de todo o Mundo tem estado em destaque na imprensa, mas, até ao momento, nenhum país manifestou intenção de boicotar o certame internacional. Depois da emissora dinamarquesa ter rejeitado publicamente o boicote, como pode recordar AQUI, também a emissora alemã NDR garantiu que estará a concurso em Israel.
"O Festival Eurovisão é um programa de entretenimento não-político de longa data que reúne variadas audiências e países. Não houve qualquer discussão nossa com membros da EBU/UER ou associados sobre um boicote à edição em Israel, sendo que todos são elegíveis para participar e poderão confirmar até outubro" afirmou Thomas Schreiber, chefe de entretenimento da NDR, reiterando que "a emissora israelita tem o direito e o dever em sediar o evento depois da vitória de Netta em Lisboa. Estamos ansiosos pelo Festival Eurovisão 2019 em Israel".
Com mais de 1000 artistas interessados em representar a Alemanha em Israel, a emissora NDR já reduziu a lista de interessados para 198 candidatos que serão apresentados aos dois painéis de jurados da competição que reduzirão a lista final para 20 intérpretes. Posteriormente, a emissora procurará as canções para a competição, sendo expectável que as candidaturas estejam prontas para a competição em meados de dezembro.
Com 340 pontos, pontuação que se traduziu no quarto lugar da Grande Final, o cantor Michael Schulte conquistou o melhor resultado da Alemanha no Festival Eurovisão desde a vitória de Lena Meyer-Landrut em Oslo. A candidatura foi a quarta mais votada do júri (favorita do painel da Dinamarca, Holanda, Noruega e Suíça) e em sexto lugar no televoto (favorita da Dinamarca e Holanda, tendo recebido os 8 pontos do público português.
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