Moshe Kahlon, ministro das Finanças de Israel, atacou a emissora estatal do país e recusou o pedido de ajuda para a realização do Festival Eurovisão 2019: "A IPBC tem de administrar os seus negócios como qualquer outro órgão estatal".
A polémica em torno da realização do Festival Eurovisão 2019 em Israel está, novamente, em altas. Depois da emissora israelita IPBC ter ameaçado desistir da organização do certame, caso o Governo não auxiliasse monetariamente a estação, como pode recordar AQUI, o Ministério das Finanças descartou o pedido e acusou a emissora de má gestão de fundos.
"A IPBC cometeu um erro grave. Eles têm de administrar os seus negócios como qualquer outro órgão estatal. As suas tentativas de vincular a situação à política têm sido erradas... Todos sabemos que eles poderão transferir a quantia necessária em minutos: se não a transferirem, cometerão um grave erro" afirmou o Ministro das Finanças, Moshe Kahlon, à imprensa nacional, "Não há razão para que o concurso não aconteça em Israel. Esta situação é resultado de uma disputa entre a IPBC e o Tesouro... mas a IPBC é um órgão estatal, financiado pelo dinheiro dos contribuintes e tem de operar segundo regras e regulamentos. Se a IPBC não quiser organizar, a Eurovisão em Israel não acontecerá".
Através de um comunicado, alguns elementos da IPBC responderam às declarações do ministro das Finanças, acusando o governo de renunciar à organização do evento: "A IPBC insta, novamente, que todos se sentem à mesa e cheguem a acordo sobre a situação. A IPBC é incapaz de pagar a conta da produção do evento a partir do seu orçamento, que é totalmente transparente e cobre uma ampla gama de atividades em três canais de televisão, nove de rádio e atividade digital. Somos legalmente obrigados a investir em conteúdo e produções ao longo do ano. (...) Quase todos os países que receberam o concurso, tiveram os Governos a auxiliar nos custos e obtiveram grandes lucros (...) O resultado de tudo isto é o Governo a renunciar, inequivocamente, ao direito de sediar a competição".
Por sua vez, fonte próxima a Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, garante que "o chefe de governo e o ministro das finanças decidiram que a emissora poderá encontrar os seus fundos a quantia necessária para organizar o evento", afirmando que "a IPBC está a ser um desperdício de dinheiro e está a tentar sabotar o Festival Eurovisão".
Fonte: Ynet/ Imagem: Google /Vídeo: Eurovision.tv
ENTÃO PROVAVELMENTE ELES VÃO DESISTIR. NÃO ENTENDO ESSE 1º MINISTRO, FICOU FALANDO DE QUE ERA UM ORGULHO RECEBER O ESC EM JERUSALÉM E AGORA NÃO QUER FINANCIAR. PARABÉNS ISRAEL!!!
ResponderEliminarNão quer financiar porque existe uma pressão para a Eurovisão não ser em Jerusalém, mas sim em Telavive
EliminarPois é, isto mesmo. Para ele só importa que seja em Jerusalém.
EliminarPronto este drama não tem fim! Ó Israel, qualquer coisa Portugal está aqui ahahah mandem a Eurovisão de volta pra nós
ResponderEliminarDigam o que disserem a organização em Portugal foi um sucesso. Competente e sem dramas. (não me venham com a história do palco sff. já não há pachorra).
ResponderEliminarExatamente anónimo das 18:50...quem pode desdenhar da organização portuguesa apenas pode salientar a questão da invasão de palco durante a performance da Surie (que realmente foi uma falha).
EliminarDe resto?Palcos,apresentadoras,guião,interval acts etc não é uma questão de factos mas sim de gostos pessoais, que são sujeitos à subjectividade de cada um.Já Israel tem sido o caos desde o 1º dia.
Qual história do palco? Não ter LEDs?
EliminarHa tempos o escportugal anunciou que eles tinham pago. Em que ficamos?
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