Ahmed Assaf, ministro da Autoridade Nacional Palestiniana, contactou diversos partidos árabes e europeus apelando ao boicote do Festival Eurovisão 2019 em Jerusalém: "Seria legitimar a ocupação e as práticas israelitas".
A Autoridade Nacional Palestiniana lançou um campanha para impedir a realização do Festival Eurovisão 2019 em Jerusalém, apesar da cidade não ter sido oficializada como cidade-anfitriã do evento. Ahmed Assaf, ministro das Comunicações da Palestina, é o responsável pela campanha, garantindo que contactou dezenas de líderes partidários árabes e europeus, advertindo-os contra a realização do concurso em Jerusalém: "Realizar a Eurovisão na cidade de Jerusalém ocupada significava legitimar a ocupação e as práticas israelitas, bem como a judaização da cidade e as demolições de casas".
O ministro garante ainda que a possibilidade do concurso acontecer em Jerusalém viola as leis internacionais: "Tudo isto constituí uma violação grave da lei internacional, especialmente a 4.ª Convenção de Genebra, que proíbe a alteração do status da cidade que está sob ocupação". Ahmed Assaf avançou ainda que os chefes da ASBU, insituição relacionada com a Liga dos Estados Árabes, e a Associação Pan-Árabe de Serviços Públicos e Emissoras Comerciais apoiaram a campanha da Autoridade Nacional Palestiniana, juntando-se no movimento contra a possibilidade de Jerusalém receber o evento.
Fonte: TheJerusalemPost/ Imagem: Google
Sosseguem. Vai ser em Telavive
ResponderEliminarMesmo que seja em Jerusalém, desde que as venues onde vai ser a eurovisão sejam dentro das linhas do armistício de 1949 não vai haver qualquer problema diplomático.
ResponderEliminarA venue em 1999 foi dentro dessas linhas, no território que a comunidade internacional considera ser Israelita