O representante da Holanda no Festival Eurovisão 2018, Waylon, manifestou interesse em regressar ao concurso num futuro próximo, elogiando o trabalho do país nos últimos anos.
Segundo classificado no Festival Eurovisão 2014, Waylon representou novamente a Holanda na edição de 2018, tendo arrecadado o 18.º lugar na Grande Final do certame. Questionado sobre o resultado, o cantor garantiu que não ficou chateado: "Admito que esperava que chegássemos ao top10, mas os resultados... Bem, foi tudo estranho. (...) Estava todo a perguntar o que estava a acontecer... Foi uma noite surpreendente. A sala esteve ao rubro durante a noite toda" afirmou, realçando a invasão de palco na atuação britânica, "O que aconteceu com a Surie foi de loucos. Infelizmente alguns idiotas precisam de atenção... mas faz parte de tudo".
Admitindo o desejo de regressar ao Festival Eurovisão num futuro próximo, "talvez em 2022", Waylon deixou um conselho para o próximo representante do país: "Espero que ele continue a ser o que é... Somos um grupo de holandeses teimosos e temos que dar o exemplo na tolerância, no amor entre nós e em fazer algo que nos representa. Acho que a Holanda é um país assim: pelo menos, nós fizemos isso e estou orgulhoso" destacou, "Definitivamente não há qualquer decepção. Adorava levar a Eurovisão para a Holanda, 43 anos depois... Mas fizemos o que podíamos. Não merecíamos este lugar, mas é o que temos... tudo bem com isso".
Contudo, o cantor não apreciou a canção vencedora: "Israel é o legítimo vencedor, se falarmos sobre o que sempre falaram do concurso: o circo e a loucura. Mas o que disse não mudará nada... isso acho triste. No ano passado ganhou uma bela canção... Este ano ganhou uma galinha. No passado tínhamos canções maravilhosas... agora são raras".
Tudo dito !!!
ResponderEliminarConcordo e assino por baixo.
ResponderEliminarWaylon a ser a voz da razão.
ResponderEliminarQuando o Salvador falou de sentimento alguns países perceberam as suas palavras, canções fora do género plástico da mtv.
Com tantas músicas com uma mensagem importante torna-se ridículo ganhar a palhaçada só porque a Netta diz que a música é sobre o #metoo, tanto a música do chipre como da finlandia podiam ser vistas como músicas feministas
Concordo exceto na parte das cancoes: este ano houveram cancoes com muita qualidade e mensagens importantes comparado a anos anteriores e o festival esta a se tornar mais serio e profesional, pena ter ganhado o desproposito israelita onde me vejo na obrigacao de lhe dar toda a razao
ResponderEliminarO Salvador não teve noção, mas a qualidade de músicas que houve foi graças a ele e à Luísa.
EliminarMuitos países tentaram selecionar cantores a sério e na lingua materna.
Se portugal não tivesse ganho a Arménia, por exemplo, teria selevionado a Kamil Show e não o Sevak, infelizmente, olhando para quem ganhou, a Kamil Show com a música Puerto Rico tinha feito mais sucesso
(Mas confesso que adorei a Kamil com aquela piruca inspirada no manjerico de Santo António)
19:40 EM 2019 vai ser o contrário, mas vamos ter mais baladas. Ganhou uma musica com mais ritmo, e ha muita gente que nao ficou contente. Sobral sera para sempre relembrado no meio deste circo.
EliminarSó não gostei de seu stage, mas concordo com ele. A Estônia este ano era a melhor para vencer.
ResponderEliminarTudo dito, mas se fosse o Salvador já era grande polêmica
ResponderEliminarBem dito!
EliminarConcordo com o rapaz... Salvador fez com que os músicos desejassem voltar à Eurovisao, mas um ano depois tudo volta à palhaçada que se tornou a eurovisao, para o ano vale tudo, galinhas, perus, vacas etc... esta vitória foi a antítese de tudo o que a RTP foi apregoando ao longo de um ano e não fechou com classe a edição portuguesa. Ponto positivo... Salvador continua genuíno, coerente, fez o que lhe competia e fechou o seu ciclo com a mesma qualidade que o triunfou. Parabéns RTP
EliminarÉ a hipocrisia de muitos eurofans, nada de novo. Odeiam mas falam.
EliminarTal qual 19:26. Disse exactamente o que penso. Mas, já reparou que, tirando algumas boas excepções que se lêem aqui nos comentários, a maioria não percebeu isso, é aflitivo caramba, não percebem o que esteve em causa, não perceberam que a própria EBU estava interessada em tentar uma viragem, a própria EBU deu carta branca a Portugal para fazer uma coisa diferente e voltou tudo à estaca zero, com os fãs eurovisivos a deixarem bem claro que a qualidade foi uma excepção, voltemos ao Carnaval. Por isso a Eurovisão tem hoje tão má fama, a maioria das pessoas acha a Eurovisão a maior das pimbalhadas e, pelos vistos, assim irá continuar. E, exactamente, quer o Salvador, quer a RTP foram fieis à vitória do ano passado, e quem não percebe isso, não percebeu nada.
Eliminar20: 11 Concordo EM PARTE. Mas a culpa não foi, de todo, só dos eurofas. Aquela atribuição de pontos do juri foi ridícula. 12, 10 pontos a Chipre, Israel, etc. Tudo carnaval. Eu pergunto-me se tinham mesmo conhecimento musical e experiencia. No caso de Espanha viu-se que nao, puseram uns putos da Operaçao triunfo a avaliar as cançoes.
EliminarA RTP foi fiel à vitoria do ano passado, mas os interval acts podiam ter sido melhores. Temos imensos artistas com 'feeling' que podiam ter dado um show ali. O que vimos ali (incluindo a nossa actuaçao) foi muito monótono, sem magia que o Sobral teve.
Não estou de acordo que a RTP e EBU tenham tentado fazer uma viragem. Sinceramente da organizacao só assumiram que não ia haver painel LED. Muito pouco diria eu, tendo em conta toda a parafernália que vemos na canção de Israel. E o que nao havia, ela trouxe, como as bolinhas de sabão. Num naked stage, a cancao da Neta não vale um ovo estrelado.
EliminarCaro Waylon, a sua actuação em palco foi um circo. E a canção? A menos original de todas. Merecia ter ficado pela semi-final.
ResponderEliminarMenos original porque cantou country? se formos por aí, a galinha copiou a cultura k-pop asiatica, e a Eleni era uma versao barata da JLO.
Eliminarele teve uma performance mt sólida...por isso passou à final!
EliminarMesmo. Toda a razão. Mas o Waylon que tenha cuidado ou irá ser crucificado tal como o Salvador, mas, tal como o Salvador, deve ter personalidade suficientemente forte para dizer o que pensa sem se importar com "o que tem de dizer para parecer bem". Muito bem Waylon. E, sim, a canção da Holanda não merecia ter ficado no lugar em que ficou. Mas, Holanda, já sabem, têm de ser originais, na Eurovisão quer-se originalidade, este ano o galinheiro a fingir que não, que o que importa é a mensagem e tal que é a causa feminista, para o ano, quem sabe, por exemplo, Jeremias, o pato ostracizado, ah, não, que já existe o conto do patinho feio e depois seria plágio, é pensarem numa outra originalidade qualquer.
ResponderEliminarNo ano passado ganhou uma bela cançao? ele disse mesmo isso? Uau. Obrigado, Waylon! Admiro nao entrares no circlejerk da falsa simpatia que abunda por lá. Bem me lembro que ele virou a cadeira no the voice, na audiçao do rapaz que fez um cover do APD :)
ResponderEliminarEstou contente por o julio e a catarina nao terem sido escolhidos, ficariam em ultimo muito por culpa dos ressabiados, aí sim seria humilhação pois ele é amigo do sobral. (Livraram-se de boa)
ResponderEliminarMuito tem sido o ódio que vejo pela edição deste ano.... sobre os artistas, sobre as músicas, sobre as apresentadoras.... para aqueles que reclamam tanto, assistam apenas à semi final, ou melhor aos videos do youtube. Parece que viram a eurovisão pela primeira vez. Sem dúvida que o Salvador levou a melhor música do ano passado, mas uma coisa é certa, ele foi apenas mais um vencedor da eurovisão.
ResponderEliminarEm relação às canções, este ano foi dos anos com maior qualidade. Grande parte dos países está de parabéns por aquilo que fizeram.
Eu acho que a EBU gosta que aquilo seja visto como um circo, mesmo. Dá visualizações e dinheiro, hoje em dia a internet é o centro de tudo.
ResponderEliminarPor falar em Holanda, deixo-vos uma entrevista com o rapaz holandes que fez um cover do Amar pelos dois no The voice. Ele elogia o Sobral:
ResponderEliminarhttp://nieuwsbladdekaap.nl/lokaal/muziek-moet-iets-authentieks-hebben-297837
"What the singer did there was very remarkable. The Eurovision Song Contest seems to be more and more about the show and less and less about the song. Salvador really impressed with his small performance and that was rewarded by the public.
That way of being truly musical is beautiful, that is what fascinates people. That way Salvador goes against the current, that's what I want to do. You can go a bit with the flow, but you should not lose yourself, ."
Aqui está uma forma educada de dizer o que o Salvador também disse, a diferença é que não a diz de forma arrogante e mania de ser intelectual.
ResponderEliminarNão concordo...o Salvador chamou a música de horrível mas o Waylon não fez melhor dizendo que ganhou "uma galinha" e que ganhou a "loucura e o circo" (basicamente chamando-a de palhaça).
EliminarUm verdadeiro musico/cantor só pode dizer isto, senão não é minimamente credível e outros deveriam acompanhar este discurso. Acho que a melhor forma para tentar mudar o estado das coisas, era haver uma razia de países a não participarem no próximo ano, Portugal incluído. Por uma questão de coerência.
ResponderEliminarConcordo consigo e com muitas pessoas que aqui tenho lido. Mas o que acho que acontece e que faz com que "o aparato" em palco seja mais importante do que a música propriamente dita, é a quantidade de países que começaram a querer participar, o que faz com que tenham de existir três espectáculos e, mesmo assim, uma final com 26 canções. Por um lado seria mesmo mau condicionar a participação só a alguns países, não faria qualquer sentido, por outro, e presumindo que nem todas as músicas tivessem qualidade só por si, e passaram a ser uma quantidade enorme para um só programa, arranjou-se uma maneira de colmatar isso tornando as apresentações em palco o mais entusiasmantes possível, como se fosse um pequeno espectáculo para cada canção, e o que penso que foi acontecendo ao longo do tempo, é que isto acabou por fazer com que se desse muito mais importância à muleta da encenação, da apresentação em palco, do que à música em si. O que penso que aconteceu este ano, e isso foi uma das coisas boas que aconteceu, é que alguns países apresentaram o melhor dos dois mundos, música agradável, letras com mensagem, bonitas, ao mesmo tempo que tiveram muito bom gosto na forma como as apresentaram em palco. Mas, no fim, ganhou uma música que, na minha opinião, vive essencialmente da encenação. Daí dizer que o resultado final foi um regresso à estaca zero.
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