A adesão da emissora israelita IPBC à EBU/UER poderá estar em risco, depois do Supremo Tribunal questionar o estatuto de "emissora pública".
O processo de adesão da emissora israelita IPBC a membro ativo da União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) poderá estar comprometido, com o Supremo Tribunal a questionar o estatuto de "emissora pública". Depois de ter sido instaurada no ano passado, a emissora recebeu o estatulo de membro temporário da EBU/UER após a decisão interina do Supremo Tribunal que interrompeu a divisão do departamento de notícias do resto do IPBC.
Contudo, nos últimos dias, o Supremo Tribunal tem sido pressionado para garantir, publicamente, que o departamento de notícias não seja separado da IPBC, algo que, a acontecer, tornará o organismo inelegível de pertencer à EBU/UER que, por sua vez, colocaria também em risco a organização do Festival Eurovisão 2019 em Israel. Ayoub Kara, ministro das Comunicações, e Eitan Cabel, líder da oposição, já apelaram a uma declaração pública dos legisladores, com o último a apresentar um projeto de lei que alteraria a lei anterior, intitulando a lei como 'Salvemos a Eurovisão em Israel': "A divisão da IPBC foi uma jogada política e cínica e que agora está a causar demasiados danos ao Estado de Israel" defendeu Eitan Cabel.
Até ao momento, a EBU/UER ainda não fez nenhuma declaração pública sobre a notícia.
Até ao momento, a EBU/UER ainda não fez nenhuma declaração pública sobre a notícia.
Fonte: Eurovoix / Imagem/Vídeo: Eurovision.tv
Pelo que li nos estatutos da EBU o que está em risco é a IPBC ser considerada uma emissora generalista ou uma emissora temática.
ResponderEliminarNos estatutos não encontrei nada que falasse se a emissora têm que ser pública, i.e. financiada pelo estado, ou privada, fala é que têm de ser uma emissora que funcione a nível nacional com uma programação variada (notícias, programação infantil, séries, telenovelas, desporto, filmes, etc).
As emissoras podem ter canais temáticos, mas o canal pricipal têm que ser generalista
E com isso esperas q a SIC ou mesmo a TVI um dia quiça assegure a participação de Portugal na Eurovisão permitindo assim que todas ad Anas Malhoas e pimbalhadas afins nos representem pondo termo à ... música?
EliminarPeço desculpa por não partilhar certamente do seu apurado gosto musical, mas no que é que a Ana Malhoa, por exemplo, difere da Netta ou da Eleni, que este ano deram cartas no ESC? Sou fã da canção do Salvador, senti que era especial desde o primeiro instante, ganhámos a Eurovisão, tivemos a melhor organização de sempre do certame de acordo com a EBU, vivi intensamente durante meses os bastidores e pulei como uma criança na Altice Arena, mas caramba... Diversidade precisa-se! Cultura é tudo o que faz parte de um povo e aquilo a que chama pimbalhadas é o que anima o nosso país durante todo o Verão (e não só). Por isso, goste-se ou não, a dita música pimba faz parte da nossa cultura! Menos preconceitos precisam-se!
EliminarOnde é que leste Ana Malhoa no meu comentário?
ResponderEliminarEstava apenas a explicar que o problema com a IPBC não é ser pública ou privada, mas que devido ao departamento de notícias ser de outra empresa que a IPBC é considerada um canal temático e isso vai contra os estatutos de associado da EBU