Portugal foi o grande anfitrião do Festival Eurovisão 2018, certame que elegeu Israel como vencedor da edição. Mas não foi o único a fazer história em Lisboa...
Israel venceu o Festival Eurovisão pela quarta vez na história, igualando o número de vitórias da Holanda no evento. De destacar que, 3 das 4 vitórias do país, foram conseguidas em intervalos de 20 anos: Israel venceu em 1978 (e 1979), em 1998 e agora em 2018.
Apesar de ter falhado o triunfo, Eleni Foureira tem grandes motivos para festejar. A cantora grega conquistou o melhor resultado de sempre de Chipre: o 2.º lugar com 436 pontos. O antigo recorde era o 5.º posto alcançado em 1982, 1997 e 2004.
Vencedor da votação do júri, Cesár Sampson conquistou o melhor resultado da Áustria desde a vitória de Conchita Wurst em 2014. De destacar que esta é a primeira presença do país no pódio, exceptuando as vitórias de 1966 e 2014.
Pelo primeira vez desde 2002, dois dos países dos Big5 marcaram presença no top5 da competição: a Alemanha, quarta classificada, conquistou o melhor resultado desde a vitória em 2010, enquanto a Itália, quinta da geral e a terceira mais votada pelo público, conseguiu a melhor marca desde 2015.
Um dos grandes vencedores da edição foi a República Checa: com apenas uma presença na Grande Final, Mikolas Josef destronou a antiga marca (25.º) e conquistou o melhor resultado do país no evento, ao terminar em 6.º lugar da geral.
A Suécia foi o país com maior discrepância de votos entre o júri e o televoto em 2018. Com o segundo lugar no voto dos júris, Benjamin Ingrosso apenas arrecadou a 23.ª posição no televoto, terminando em 7.º lugar, o pior resultado desde 2013.
A Estónia e a Dinamarca também conquistaram as melhores marcas dos últimos anos, enquanto a Moldávia, apesar de ter falhado o pódio do ano passado, conquistou a quarta presença no top10 da sua história.
A cantar em albanês, Eugent Bushpepa ficou às portas do top10 da edição, tendo conquistado o melhor resultado da Albânia desde 2012.
Apontada por muitos como uma das favoritas à vitória, a França foi o flop da edição. A candidatura não foi além do 13.º lugar na Final, o pior resultado do país desde 2015. Também a Bulgária conquistou o pior resultado de sempre numa Grande Final, ao terminar em 14.º lugar em Lisboa.
Com a fasquia das anteriores participações bastante elevada, os dois repetentes da Final do evento não conseguiram atingir os antigos resultados: Alexander Rybak, da Noruega, ficou em 15.º lugar, o pior resultado do país numa Final desde 2012, enquanto Waylon, da Holanda, o pior resultado holandês numa Final desde 2002.
Fora da final desde 2013, a Irlanda conquistou o melhor resultado desde 2011 ao terminar em 16.º lugar.
A Sérvia conquistou o seu pior resultado numa Grande Final, ao terminar no 19.º lugar em Lisboa, bem como a Austrália: o 20.º lugar de Jessica Mauboy é a pior classificação de sempre do país, que nunca tinha falhado o top10.
A invasão de palco na atuação do Reino Unido não é caso único. Em 1964, no final da atuação helvética, um homem subiu ao palco com um cartaz a apelar ao boicote às canções de Espanha e Portugal, devido aos regimes ditatoriais. Em 2010, durante a atuação de Espanha, um homem subiu ao palco, sendo que Daniel Diges voltou a subir ao palco do final do alinhamento.
Apesar de ter melhorado a marca do ano passado, Espanha ficou, pelo quarto ano consecutivo, abaixo do 20.º lugar na Grande Final do evento. Os doze pontos do televoto de Portugal rumaram a Espanha pela primeira vez desde 2012.
Pela quarta vez na história, Portugal ocupou o último lugar na Final do Festival Eurovisão, repetindo os feitos de 1964, 1974 e 1997. Por outro lado, Cláudia Pascoal repetiu também a proeza de The Makemakers: os representantes da Áustria em 2015 também terminaram em último lugar... a jogar em casa.
A Estónia foi o único país que não pontuou Israel em nenhuma das vertentes da votação do Festival Eurovisão 2018. "Toy" não foi pontuada por 8 júris nacionais (Bielorrússia, Letónia, Roménia, Noruega, Estónia, Chipre, Montenegro e Polónia) e por 3 televotos (Dinamarca, Estónia e Eslovénia).
Apesar de ter falhado o triunfo, Eleni Foureira tem grandes motivos para festejar. A cantora grega conquistou o melhor resultado de sempre de Chipre: o 2.º lugar com 436 pontos. O antigo recorde era o 5.º posto alcançado em 1982, 1997 e 2004.
Vencedor da votação do júri, Cesár Sampson conquistou o melhor resultado da Áustria desde a vitória de Conchita Wurst em 2014. De destacar que esta é a primeira presença do país no pódio, exceptuando as vitórias de 1966 e 2014.
Pelo primeira vez desde 2002, dois dos países dos Big5 marcaram presença no top5 da competição: a Alemanha, quarta classificada, conquistou o melhor resultado desde a vitória em 2010, enquanto a Itália, quinta da geral e a terceira mais votada pelo público, conseguiu a melhor marca desde 2015.
Um dos grandes vencedores da edição foi a República Checa: com apenas uma presença na Grande Final, Mikolas Josef destronou a antiga marca (25.º) e conquistou o melhor resultado do país no evento, ao terminar em 6.º lugar da geral.
A Suécia foi o país com maior discrepância de votos entre o júri e o televoto em 2018. Com o segundo lugar no voto dos júris, Benjamin Ingrosso apenas arrecadou a 23.ª posição no televoto, terminando em 7.º lugar, o pior resultado desde 2013.
A Estónia e a Dinamarca também conquistaram as melhores marcas dos últimos anos, enquanto a Moldávia, apesar de ter falhado o pódio do ano passado, conquistou a quarta presença no top10 da sua história.
A cantar em albanês, Eugent Bushpepa ficou às portas do top10 da edição, tendo conquistado o melhor resultado da Albânia desde 2012.
Apontada por muitos como uma das favoritas à vitória, a França foi o flop da edição. A candidatura não foi além do 13.º lugar na Final, o pior resultado do país desde 2015. Também a Bulgária conquistou o pior resultado de sempre numa Grande Final, ao terminar em 14.º lugar em Lisboa.
Com a fasquia das anteriores participações bastante elevada, os dois repetentes da Final do evento não conseguiram atingir os antigos resultados: Alexander Rybak, da Noruega, ficou em 15.º lugar, o pior resultado do país numa Final desde 2012, enquanto Waylon, da Holanda, o pior resultado holandês numa Final desde 2002.
Fora da final desde 2013, a Irlanda conquistou o melhor resultado desde 2011 ao terminar em 16.º lugar.
A Sérvia conquistou o seu pior resultado numa Grande Final, ao terminar no 19.º lugar em Lisboa, bem como a Austrália: o 20.º lugar de Jessica Mauboy é a pior classificação de sempre do país, que nunca tinha falhado o top10.
A invasão de palco na atuação do Reino Unido não é caso único. Em 1964, no final da atuação helvética, um homem subiu ao palco com um cartaz a apelar ao boicote às canções de Espanha e Portugal, devido aos regimes ditatoriais. Em 2010, durante a atuação de Espanha, um homem subiu ao palco, sendo que Daniel Diges voltou a subir ao palco do final do alinhamento.
Apesar de ter melhorado a marca do ano passado, Espanha ficou, pelo quarto ano consecutivo, abaixo do 20.º lugar na Grande Final do evento. Os doze pontos do televoto de Portugal rumaram a Espanha pela primeira vez desde 2012.
Pela quarta vez na história, Portugal ocupou o último lugar na Final do Festival Eurovisão, repetindo os feitos de 1964, 1974 e 1997. Por outro lado, Cláudia Pascoal repetiu também a proeza de The Makemakers: os representantes da Áustria em 2015 também terminaram em último lugar... a jogar em casa.
Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem/Vídeo: Eurovision.tv
Será que Portugal vai participar em 2019?
ResponderEliminarquase de certeza que sim...ia sair porque ficou em último?
EliminarPor acaso é a primeira vez que ficamos sozinhos no último lugar
Bulgária flop. E os eurofans falando que ia ganhar, e não sei oque...
ResponderEliminarNestes últimos anos o sistema de votação tem sofrido alterações no evento, mas serei eu pouco inteligente se achar que ainda não encontraram a fórmula correcta? Ou melhor, visto que os resultados das votações são cada vez menos transparentes, será que funcionam como os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos em que cada vez mais se constata que quem vence já obtém o resultado antes dos americanos se deslocarem às urnas para votar?
ResponderEliminarTal como outras questões de âmbito mundial, o Eurovision é cada vez mais um jogo de xadrês.
Fazemos parte das massas que ilusoriamente acreditam que por norma as músicas mais fantásticas vencem, no entanto a realidade não raro é tão inconstante quanto absurda. Já nem me refiro a gostos musicais dos supostos profissionais da música, mas apenas composições que não deixam qualquer margem para dúvidas (pelo menos da esmagadora maioria) que merecem ganhar.
O que acontece muitas vezes?
Termina o evento e damos por nós como meros tontos sem perceber o que realmente aconteceu!
A meu ver acho uma enorme asneira existir o televoto.
Criado com o intuito de dar maior (alegadamente a maior possível) transparência e justiça aos resultados, a cada ano que passa a distância para o conseguir é cada vez maior!
Será que a solução passaria pela abolição do sistema de votações?