O romantismo da ópera unido ao fado com sonoridades da world music num projeto que homenageia Amália Rodrigues. Foi este o contexto do concerto de Yolanda Soares. O ESCPORTUGAL esteve no Coliseu do Porto.
Mesmo com um forte temporal, o Coliseu do Porto apresentou-se com uma boa moldura humana para receber o concerto “Royal Fado” de Yolanda Soares. Durante mais de duas horas assistimos ao novo espetáculo da soprano, que se inspirou numa época específica da carreira de Amália Rodrigues. A época em que Amália traz novas abordagens e sonoridades para o Fado, cantando, entre outros compositores, as melodias de Alain Oulman e incluindo no seu reportório poesia mais erudita.
“Royal fado é quase um conceito” explicou Yolanda nos muitos diálogos que fez diretamente para o público, ora no palco, ora percorrendo a plateia do Coliseu. “Quis unir o romantismo da ópera com esse romantismo ‘Amaliano’”, destacou. Foi precisamente essa fusão que se baseou todo o espetáculo. Ao som predominante da guitarra portuguesa uniu-se a harpa, tocada por Claire Jones, aqui descrita como harpista da realeza de Inglaterra. Com um requinte e qualidade que surpreenderam sobretudo em temas como "Com que voz", "Amêndoa Amarga", "Soledad" ou "Lianor". Mas também ouvimos abordagens musicais mais orientais. Mas como a artista afirmou, é de uma fase muito particular de Amália Rodrigues que Yolanda se inspira. Uma altura mais ousada. “É com esta fase que me identifico”, disse. “Porque eu também gosto de ousar”, acrescentou, merecendo assim uma salva de palmas.
A abrir a noite, e depois do instrumental de abertura com “Verdes anos”, Yolanda Soares cantou “O nosso povo”, tema de Carlos Paião. O bailarino Victor da Silva acompanhou a artista em palco.
A doçura e o brilhantismo da voz de Yolanda asseguraram duas dezenas de temas, alguns dos quais cantados em dueto com o tenor Bruno Almeida (foto em cima) como foi o exemplo de “Naufrágio”. O Grupo Coral Alma de Coimbra também deu o ar da sua graça, cantando “Rondel do Alentejo”, “Amália” e “Sodade”. Para além dos músicos e dos intérpretes, o espetáculo não ficou completo sem as coreografias do bailarino de tribal Fusion Horus Mozarabe, a bailarina de flamenco Isabel Rodriguez, a estrela mundial de danças latinas Anna Melikova, para além do campeão mundial de Showdance Victor da Silva.
“Royal fado é quase um conceito” explicou Yolanda nos muitos diálogos que fez diretamente para o público, ora no palco, ora percorrendo a plateia do Coliseu. “Quis unir o romantismo da ópera com esse romantismo ‘Amaliano’”, destacou. Foi precisamente essa fusão que se baseou todo o espetáculo. Ao som predominante da guitarra portuguesa uniu-se a harpa, tocada por Claire Jones, aqui descrita como harpista da realeza de Inglaterra. Com um requinte e qualidade que surpreenderam sobretudo em temas como "Com que voz", "Amêndoa Amarga", "Soledad" ou "Lianor". Mas também ouvimos abordagens musicais mais orientais. Mas como a artista afirmou, é de uma fase muito particular de Amália Rodrigues que Yolanda se inspira. Uma altura mais ousada. “É com esta fase que me identifico”, disse. “Porque eu também gosto de ousar”, acrescentou, merecendo assim uma salva de palmas.
A abrir a noite, e depois do instrumental de abertura com “Verdes anos”, Yolanda Soares cantou “O nosso povo”, tema de Carlos Paião. O bailarino Victor da Silva acompanhou a artista em palco.
A doçura e o brilhantismo da voz de Yolanda asseguraram duas dezenas de temas, alguns dos quais cantados em dueto com o tenor Bruno Almeida (foto em cima) como foi o exemplo de “Naufrágio”. O Grupo Coral Alma de Coimbra também deu o ar da sua graça, cantando “Rondel do Alentejo”, “Amália” e “Sodade”. Para além dos músicos e dos intérpretes, o espetáculo não ficou completo sem as coreografias do bailarino de tribal Fusion Horus Mozarabe, a bailarina de flamenco Isabel Rodriguez, a estrela mundial de danças latinas Anna Melikova, para além do campeão mundial de Showdance Victor da Silva.
Eu estive lá e confirmo. ESPECTACULAR.... "voz doce e brilhante" .....
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