Peter Serrado acabou de chegar de Toronto, cidade canadiana onde vive, e conversou com o ESCPORTUGAL sobre esta nova aventura que é participar no Festival da Canção 2018.
Do Festival Eurovisão, a primeira memória é mais recente e tem um dado curioso. “A Eurovisão entrou na minha vida em 2005 quando assisti ao Festival Eurovisão Júnior. Foi aí que começou o meu amor por todo o conceito da Eurovisão. Eu fiquei super fã de um cantor em particular, o Antonio Jose de Espanha, que cantou "Te Traigo Flores". Gostei tanto que continuo a acompanhar a sua carreira ainda hoje em dia”. E o amor perdura. “Naquele momento, eu perguntei aos meus pais se havia uma versão para adultos. Foi aí que me ensinaram a ver o Festival Eurovisão dos adultos, bem como o festival português, e todos os anos vemos em família religiosamente! (risos) Fiquei realmente fascinado com os Lordi, a banda finlandesa que ganhou em 2006! Fiquei fascinado com a canção (‘Hard Rock Hallelujah’), o seu look e a performance. Não conseguia tirar os olhos da televisão! Foi o meu primeiro contacto com a Eurovisão e fiquei logo apaixonado por todo o conceito”.
Participar no Festival da Canção é, assim, a concretização de um sonho. “Desde então, eu perguntava aos meus pais como é que podia concorrer ao festival. Este ano, a RTP permitiu o concurso a qualquer pessoa, mesmo de um português que vivesse no estrangeiro como eu! E aqui estou!”
Peter parte para o festival com o objetivo de aprender e, quem sabe, ganhar! “O meu principal objetivo é aprender a enfrentar tão grande desafio. Este é um passo enorme na minha carreira. Vou poder participar neste evento com outros músicos e artistas, muitos já com carreiras estabelecidas. Mas não vou esconder que gostaria de pisar o palco da Eurovisão!” (risos).
Ao conversarmos com Peter, foi inevitável abordarmos a participação de Salvador Sobral na Eurovisão de 2017. “O Salvador foi absolutamente fantástico!”, responde sem hesitar. “A performance foi orgânica, verdadeira, e a canção tão bonita. “Amar pelos dois” ajudou-me também a me inspirar nesta minha participação, no sentido de entender que não preciso de ter medo de criar uma canção que demonstre a minha verdadeira identidade como artista. Ele provou que ‘menos é mais’”.
Selecionado a partir do concurso público da RTP. Português de Lisboa e canadiano de Toronto, Peter tem dupla nacionalidade e tem 25 anos de idade. “As palavras não são suficientes para descrever a minha felicidade em poder participar em tão importante evento”. Dedica-se à música no Canadá, onde tem protagonizado diversos concertos não só para a comunidade portuguesa aí emigrada. No youtube tem diversos vídeos com versões e originais. Começou a cantar aos 5 anos de idade e começou a estudar música com 18. Atualmente é estudante universitário na área do Direito, mas sonha viver da Música. Adora pop, R&B, soul mas também sons retro. No FC2018, irá cantar uma canção de sua autoria.
“A memória mais antiga que tenho do Festival da Canção é de 1994 e chama-se ‘Chamar a Música’”, afirmou no início da conversa com o ESCPORTUGAL à chegada a Lisboa depois de viajar a partir de Toronto. “Não que eu tivesse ideia, com apenas 2 anos de idade, do que era o Festival, mas a canção marcou-me de tal maneira, a mim e a muitos emigrantes pois era tocada muitas vezes nas rádios e nos clubes portugueses no Canadá”, justificou. “Também era uma canção que a minha mãe e o meu pai cantavam para mim em criança” (risos).
“A memória mais antiga que tenho do Festival da Canção é de 1994 e chama-se ‘Chamar a Música’”, afirmou no início da conversa com o ESCPORTUGAL à chegada a Lisboa depois de viajar a partir de Toronto. “Não que eu tivesse ideia, com apenas 2 anos de idade, do que era o Festival, mas a canção marcou-me de tal maneira, a mim e a muitos emigrantes pois era tocada muitas vezes nas rádios e nos clubes portugueses no Canadá”, justificou. “Também era uma canção que a minha mãe e o meu pai cantavam para mim em criança” (risos).
Do Festival Eurovisão, a primeira memória é mais recente e tem um dado curioso. “A Eurovisão entrou na minha vida em 2005 quando assisti ao Festival Eurovisão Júnior. Foi aí que começou o meu amor por todo o conceito da Eurovisão. Eu fiquei super fã de um cantor em particular, o Antonio Jose de Espanha, que cantou "Te Traigo Flores". Gostei tanto que continuo a acompanhar a sua carreira ainda hoje em dia”. E o amor perdura. “Naquele momento, eu perguntei aos meus pais se havia uma versão para adultos. Foi aí que me ensinaram a ver o Festival Eurovisão dos adultos, bem como o festival português, e todos os anos vemos em família religiosamente! (risos) Fiquei realmente fascinado com os Lordi, a banda finlandesa que ganhou em 2006! Fiquei fascinado com a canção (‘Hard Rock Hallelujah’), o seu look e a performance. Não conseguia tirar os olhos da televisão! Foi o meu primeiro contacto com a Eurovisão e fiquei logo apaixonado por todo o conceito”.
Participar no Festival da Canção é, assim, a concretização de um sonho. “Desde então, eu perguntava aos meus pais como é que podia concorrer ao festival. Este ano, a RTP permitiu o concurso a qualquer pessoa, mesmo de um português que vivesse no estrangeiro como eu! E aqui estou!”
Peter parte para o festival com o objetivo de aprender e, quem sabe, ganhar! “O meu principal objetivo é aprender a enfrentar tão grande desafio. Este é um passo enorme na minha carreira. Vou poder participar neste evento com outros músicos e artistas, muitos já com carreiras estabelecidas. Mas não vou esconder que gostaria de pisar o palco da Eurovisão!” (risos).
Ao conversarmos com Peter, foi inevitável abordarmos a participação de Salvador Sobral na Eurovisão de 2017. “O Salvador foi absolutamente fantástico!”, responde sem hesitar. “A performance foi orgânica, verdadeira, e a canção tão bonita. “Amar pelos dois” ajudou-me também a me inspirar nesta minha participação, no sentido de entender que não preciso de ter medo de criar uma canção que demonstre a minha verdadeira identidade como artista. Ele provou que ‘menos é mais’”.
Quisemos saber se a canção, cujo título não pode ainda ser divulgado, foi escrita propositadamente para o festival. “A canção foi escrita e composta para o festival, mas há anos que sonho com isto, por isso há muito tempo que tinha na minha cabeça a canção que queria apresentar”. E isto porque a música faz parte da sua vida, 24 horas por dia! “Quando eu acordo eu penso em música… durante o dia… no trabalho… eu até sonho com canções! (risos). Quando eu penso em algo ou sinto alguma emoção, penso sempre numa determinada canção. Música é a razão da minha existência, para mim é a linguagem universal. Uma língua que entendemos, independentemente do idioma que é cantado. Música é sentimento, como disse o Salvador depois de ganhar a Eurovisão".
Numa conversa sem pressas nem reservas, quisemos saber as referencias musicais de Peter Serrado. “Tenho de mencionar Joe Cocker, Rod Stewart, Bryan Adams e Bruce Springsteen… estes são os meus ídolos. O meu estilo musical é uma combinação de géneros, que vão do rock, soul e os blues. Neste momento o meu artista favorito é Jack Savoretti!” Apesar de viver em Toronto o nosso interlocutor tem contacto com a música made in Portugal. “Rui Veloso é o meu artista favorito de sempre”, destaca. “Eu adoro o seu soul, quando toca guitarra… ele também é um excelente autor”. Paulo Gonzo, Zeca Afonso e Fernando Mauricio também merecem a sua referência, com um pequeno segredo: “Eu adoro fado!” , exclama.
Da canção do Festival, Peter afirma que é, sobretudo, um escritor de músicas em inglês, o que não invalida que não tente explorar as suas raízes em português. Teremos uma canção bilingue no palco da RTP? “Eu adoro as minhas raízes e quero explorar o meu lado lusitano”, rematou.
Numa conversa sem pressas nem reservas, quisemos saber as referencias musicais de Peter Serrado. “Tenho de mencionar Joe Cocker, Rod Stewart, Bryan Adams e Bruce Springsteen… estes são os meus ídolos. O meu estilo musical é uma combinação de géneros, que vão do rock, soul e os blues. Neste momento o meu artista favorito é Jack Savoretti!” Apesar de viver em Toronto o nosso interlocutor tem contacto com a música made in Portugal. “Rui Veloso é o meu artista favorito de sempre”, destaca. “Eu adoro o seu soul, quando toca guitarra… ele também é um excelente autor”. Paulo Gonzo, Zeca Afonso e Fernando Mauricio também merecem a sua referência, com um pequeno segredo: “Eu adoro fado!” , exclama.
Da canção do Festival, Peter afirma que é, sobretudo, um escritor de músicas em inglês, o que não invalida que não tente explorar as suas raízes em português. Teremos uma canção bilingue no palco da RTP? “Eu adoro as minhas raízes e quero explorar o meu lado lusitano”, rematou.
Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem:PETER SERRADO / Vídeo: YOUTUBE
tem uma voz super fixe.
ResponderEliminarQue gato...miau!
ResponderEliminarAvizinha-se um grande Festival da Canção!
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