O consultor artístico do Festival da Canção 2018, Henrique Amaro, fala ao ESCPORTUGAL sobre o processo organizativo desta edição nomeadamente da seleção dos compositores participantes. E depois de ouvir todas as canções concorrentes, dá-nos a sua opinião.
Henrique Amaro é um dos consultores artísticos do Festival da Canção 2018. Em conversa com o ESCPORTUGAL aquando da conferência de apresentação do evento aos media, falou-nos do processo organizativo até ao momento, que foi beber à avaliação da edição passada.
Relativamente ao ano passado, a equipa da RTP concluiu ter havido "uma falha", todos os compositores participantes terem sido convidados pela RTP. "No lote de compositores teria de haver espaço para a sociedade civil se poder candidatar", afirmou Amaro, que destacou um outro ponto a melhorar: "Alargar o espectro geográfico" convidando para o efeito "músicos da lusofonia". Objetivos traçados, "eu e o Nuno Galopim partilhámos maioritariamente a escolha de compositores, elaborámos uma lista grande, onde estavam evidenciadas várias sensibilidades musicais que existem em Portugal ou na lusofonia e depois dividimos um pouco as tarefas".
Henrique Amaro confessa que já ouviu todas as canções e conclui: "Estão todas debaixo de um grande chapéu que se pode chamar música pop. Uns com mais eletrónica, uns mais acústicos, uns mais arranjados, uns vão buscar inspiração ao Brasil, outros à música ligeira portuguesa, mas acho que estamos a falar de música popular num sentido mais lato". Respondendo à crítica recorrente de que as rádios ainda não passam as músicas do festival, Amaro é de opinião que "o ano passado combatia-se uma certa desconfiança (...) e este ano a desconfiança foi superada. E hoje há uma espécie de interesse e uma afinidade maior". Um dos objetivos da RTP é, pois, "oferecer mais canções ao cancioneiro português". Se o ano passado "houve uma canção que superou a radiodifusão - a canção do Salvador foi um sucesso absoluto em termos de vendas e de radiodifusão - este ano acho que vão existir mais".
Relativamente ao ano passado, a equipa da RTP concluiu ter havido "uma falha", todos os compositores participantes terem sido convidados pela RTP. "No lote de compositores teria de haver espaço para a sociedade civil se poder candidatar", afirmou Amaro, que destacou um outro ponto a melhorar: "Alargar o espectro geográfico" convidando para o efeito "músicos da lusofonia". Objetivos traçados, "eu e o Nuno Galopim partilhámos maioritariamente a escolha de compositores, elaborámos uma lista grande, onde estavam evidenciadas várias sensibilidades musicais que existem em Portugal ou na lusofonia e depois dividimos um pouco as tarefas".
Henrique Amaro confessa que já ouviu todas as canções e conclui: "Estão todas debaixo de um grande chapéu que se pode chamar música pop. Uns com mais eletrónica, uns mais acústicos, uns mais arranjados, uns vão buscar inspiração ao Brasil, outros à música ligeira portuguesa, mas acho que estamos a falar de música popular num sentido mais lato". Respondendo à crítica recorrente de que as rádios ainda não passam as músicas do festival, Amaro é de opinião que "o ano passado combatia-se uma certa desconfiança (...) e este ano a desconfiança foi superada. E hoje há uma espécie de interesse e uma afinidade maior". Um dos objetivos da RTP é, pois, "oferecer mais canções ao cancioneiro português". Se o ano passado "houve uma canção que superou a radiodifusão - a canção do Salvador foi um sucesso absoluto em termos de vendas e de radiodifusão - este ano acho que vão existir mais".
podiam era disponibilizar as músicas antes das SF's
ResponderEliminarAcho inacreditável que as declarações do Henrique Amaro, as mais importantes que foram feitas sobre a edição deste ano do Festival da Canção, tenham passado completamente em branco em termos de comentários. O que ele disse, ja tendo ouvido as canções, é que há êxitos (plural!) lá pelo meio. O termo de comparação é o Salvador Sobral, como bem se percebeu. Ele não "acha", como disse, falando de uma forma modesta, à portuguesa. Ele sabe-o bem ou não poderia ser o profissional de sucesso que é, o escolhido para o papel que tem na equipa do núcleo duro responsável pelo renascimento do Festival. Agora, espero presenciar momentos de verdadeira qualidade este ano, quer no FC, quer mais tarde no palco na Eurovisão. Quem sabe se não ficamos novamente bem classificados este ano?
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