Os diretores gerais de dez emissoras europeias lançaram um alerta sobre os cortes de 25% no orçamento da DR, emissora estatal da Dinamarca.
Os diretores gerais da BBC (Reino Unido), NRK (Noruega), RÚV (Islândia), SRG SSR (Suíça), ORF (Áustria), NPO (Holanda), SVT (Suécia), UR (Suécia), SR (Suécia) e WDR (Alemanha) estão preocupados com os cortes orçamentais previstos para a emissora dinamarquesa DR, tendo lançado um comunicado conjunto sobre as consequências imediatas e a longo prazo na capacidade funcionar como instituição de radiodifusão pública.
"O jornalismo livre e independente em todo o mundo está sob uma maior pressão do que há algum tempo atrás (...) regimes cada vez mais autoritários em algumas partes da Europa tornaram as emissoras públicas sujeitas a mudanças abrangentes. Por enquanto, dois dos casos mais problemáticos são a Hungria e a Polônia" pode ler-se no documento, onde os signatários apontaram o papel importante dos organismos de comunicação público na conjuntura atual de "maior polarização e maior alienação entre diferentes grupos da sociedade".
Segundo a informação avançada, os cortes orçamentais previstos na lei de financiamento da emissora dinamarquesa DR rondam os 25%, não tendo sido revelado o valor bruto oficial. Contudo, a participação no Festival Eurovisão nos próximos anos poderá ficar em risco, havendo também a possibilidade de privatização da emissora a longo prazo.
Estreante em 1957, a Dinamarca participou em 46 edições do Festival Eurovisão, tendo sido o país vencedor em três edições: 1963, 2000 e 2013. Anja Nissen foi a representante em Kiev com "Where I Am", conquistando o primeiro apuramento do país desde 2014. Contudo, a candidatura ficou longe dos bons resultados: depois do apuramento em 10.º lugar, Anja Nissen não foi além do 20.º lugar com 77 pontos. Recorde a atuação de seguida:
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