Gonçalo Madaíl, membro da direção da RTP e um dos executivos do Festival Eurovisão 2018, revelou, esta tarde, que as novidades sobre os bilhetes dos espetáculos surgirão ainda este mês: "Queremos que sejam uma prenda de Natal antecipada".
Momentos depois do terminus da conferência de imprensa onde foram reveladas as linhas gerais da próxima edição do Festival Eurovisão, Gonçalo Madaíl, membro da direção da RTP e um dos executivos do Eurovision Song Contest 2018, esteve à conversa com o ESCPortugal. Questionado sobre as datas para o início das vendas dos ingressos para os espetáculos, Gonçalo revelou "que em Novembro, quase no fim visto que estamos à porta, vão começar a aparecer as primeiras surpresas sobres os bilhetes (...) Eu direi para estarem atentos à antena da RTP nos próximos dias", deixando em aberto a possibilidade de "na próxima semana começar a ser anunciada essa distribuição".
Destacando a enorme procura quer a nível nacional quer internacionalmente, "o número de perguntas que recebemos talvez seja até maior do que o número de bilhetes", o diretor da RTP Memória deseja que "os bilhetes venham a ser uma prenda de Natal antecipada", recusando, contudo, revelar valores em concreto: "Estamos ainda a estudar os valores porque vai haver uma tabela de diferentes preços não só para cada espetáculo, mas também porque há diferentes zonas de acesso e procuramos criar zonas especiais (...) Além disso temos os espetáculos do júri [que terão lugar na noite anterior a cada espetáculo televisionado] e os 'family show' [durante a tarde] e haverá oportunidade para termos os conhecidos 'bilhetes raros e hiper valiosos', como também haverá uma preocupação muito democrática porque sabemos o país em que vivemos".
Com uma lotação que "seguramente ultrapassará os 10 mil bilhetes por espetáculo, apesar de ser uma previsão minha", Gonçalo Madaíl garante ainda que "haverá uma amplitude enorme de preços entre o mais alto e o mais baixo e haverá preços muito acessíveis". Além disso, o creative manager do Festival Eurovisão 2018 revelou as razões para a lotação ainda não estar decidida: "A lotação está a ser desenhada e não está fechada por questões de produção. O primeiro elemento que deve ser contabilizado para chegarmos ao número de bilhetes é o cenário da sala. A partir do cenário, o desenho de luz, depois a implementação de câmaras e só depois o estudo da segurança. Só com o processo concluído é que podemos avançar com o número oficial de lugares".
Questionado sobre a não lotação de alguns dos espetáculos dos últimos anos, Gonçalo Madaíl defende que "muito se deve ao desenho da sala, mas também à dispersão de espetáculos que são oferecidos", revelando que o Estado Português será o responsável pelo grau de segurança do Festival Eurovisão: "O Estado é que vai decidir como a segurança deve ser tratada. (...) Portugal tem mostrado uma preparação estratégica a alto nível no que diz respeito à segurança e estamos a trabalhar com as autoridades que nos vão indicar todos os procedimentos a fazer".
Fonte/Imagem: ESCPortugal
Preços democráticos. Acho bem
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