Gonçalo Reis, presidente da RTP, garantiu ao Jornal Económico que Portugal organizará o Eurovision Song Contest mais eficiente economicamente de sempre.
Gonçalo Reis, presidente do conselho de administração da RTP garante que Portugal vai organizar “o [Festival da] Eurovisão mais barato de sempre”, em 2018, em Lisboa, mas terá, mesmo assim, uma proposta criativa das mais interessantes jamais feitas, com capacidade para “projetar Portugal”.
Historicamente, segundo o investimento feito em cada uma das edições dos últimos 10 anos, o Festival da Eurovisão custa entre 25 e 40 milhões de euros ao país que o promove. Em declarações ao Jornal Económico, à margem da conferência promovida pelo International Club of Portugal (ICPT), onde foi orador convidado, Gonçalo Reis garantiu que a edição portuguesa ficará abaixo destes valores.
“Posso hoje afirmar que vamos fazer o Festival da Eurovisão mais barato de sempre e que estou crente que as nossas equipas criativas vão desenvolver uma das Eurovisões mais interessantes de sempre”, disse.
Gonçalo Reis explica que o projeto da RTP passa por apostar, primeiro, no Festival da Canção, que se realizará fora de Lisboa, enquanto as duas semifinais e a final do Festival Eurovisão da Canção de 2018 decorrerão no pavilhão MEO Arena, no Parque das Nações, em Lisboa, nos dias 8, 10 e 12 de maio.
“Começámos por apostar no Festival da Canção – que não queremos dissociar do Festival da Eurovisão”, diz o presidente da RTP, apontando: “Houve uma opção de fazer o Festival da Canção fora da capital, descentralizando. Depois de visitas técnicas, escolhemos Guimarães [para a próxima edição]. E assumimos o compromisso de nos próximos quatro anos todos os festivais da canção, onde escolheremos o representante português, o próximo Salvador Sobral, serem sempre fora da capital”. “Vamos percorrer o país e vamos dar oportunidade a várias cidades portuguesas de serem o palco do Festival da Canção”, disse.
Para o Festival da Eurovisão, está a ser desenvolvida uma ideia que ajude a projetar Portugal no exterior. “As nossas equipas criativas estão a desenvolver o conceito [para] transmitir a imagem de um Portugal contemporâneo, de um Portugal aberto ao mundo, de uma cultura de inclusão, de uma cultura de tolerância, de uma cultura positiva”, diz o gestor.
Reis defende que este “vai ser um projeto mobilizador para todas as indústrias criativas, para Lisboa e para Portugal”, que vai projetar o país e ajudá-lo “a surfar esta onda de grande notoriedade, esta onda positiva que o país como um todo está a ter, em termos de projeção internacional”, mas avisa que se trata de um acontecimento que extravasa a empresa. “O [Festival da] Eurovisão é um espetáculo, é um evento que ultrapassa a RTP. A RTP tem todas as condições para produzir um grande evento de televisão, para promover as nossas indústrias criativas, a indústria do entretenimento”, afirma. “Agora, o [Festival da] Eurovisão é algo que envolve a cidade, o turismo, todo o país”, conclui.
Fonte: Jornal Económico / Imagem: Notícias ao Minuto
Cada vez que ele fala do ESC, fala bem
ResponderEliminar"terá uma proposta criativa das mais interessantes jamais feitas, com capacidade para “projetar Portugal”. Estou mesmo expectante... Espero que seja mesmo algo de inesquecivel e fantastico e que de para fazer uma Eurovisiao incrivel apesar de ser a "mais barata de sempre"
ResponderEliminarClaro! Todos os bufetes para os artistas e delegaçoes vão ser sardinhas na braza com broa lol
ResponderEliminarE olha que a sardinha é cara. Mais vale cavala grelhada e um papo seco.
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