O Multiusos de Guimarães foi pequeno para acolher o concerto comemorativo dos 25 anos do projeto Resistência. O público vibrou com uma viagem por algumas das canções mais marcantes da música moderna portuguesa. O ESCPORTUGAL esteve na cidade berço.
Pouco passava das 22 horas quando o coletivo formado por Miguel Ângelo (voz), Alexandre Frazão (bateria), Fernando Cunha (voz e guitarra), Fernando Júdice (baixo), José Salgueiro (percussões), Mário Delgado (guitarra), Pedro Joia (guitarra clássica), Olavo Bilac (voz) e Tim (voz e guitarra) subiu ao palco do Multiusos de Guimarães. O público, que enchia por completo uma das maiores salas de espetáculos do país, logo os recebeu com uma grande ovação. “Mano a Mano” foi o primeiro tema a ser tocado e cantado ao vivo. O ESCPORTUGAL transmitiu em direto, através de smartphone, o início do concerto como pode (re)ver AQUI. Fomos acompanhados por mais de 500 leitores.
Ao longo de mais de duas horas e meia, 27 canções passaram pelo alinhamento, uma amostra do legado de 25 anos de viagens pela música portuguesa. Os Resistência colecionaram grandes marcos e memórias muito ricas desde os anos 90 do século passado, sempre com um ponto em comum: a língua portuguesa. Dos temas que se ouviram em Guimarães, destaca-se os grandes êxitos originalmente cantados pelos Rádio Macau, Xutos & Pontapés, Delfins, Banda Cósmica, Madredeus, Zeca Afonso, GNR ou Santos e Pecadores. Durante muitos temas, como “Nasce selvagem”, “Amanhã é sempre longe demais” ou “Circo de feras” o público quase abafou a banda, cantando do princípio ao fim como se de um grande coro se tratasse. O ‘design’ da plateia deste pavilhão permitiu que o público pudesse estar sentado ou até mesmo em pé a dançar e a ‘curtir’ o concerto da forma que se sentisse melhor. Duas horas e meia passaram mesmo a correr!
Ao longo de mais de duas horas e meia, 27 canções passaram pelo alinhamento, uma amostra do legado de 25 anos de viagens pela música portuguesa. Os Resistência colecionaram grandes marcos e memórias muito ricas desde os anos 90 do século passado, sempre com um ponto em comum: a língua portuguesa. Dos temas que se ouviram em Guimarães, destaca-se os grandes êxitos originalmente cantados pelos Rádio Macau, Xutos & Pontapés, Delfins, Banda Cósmica, Madredeus, Zeca Afonso, GNR ou Santos e Pecadores. Durante muitos temas, como “Nasce selvagem”, “Amanhã é sempre longe demais” ou “Circo de feras” o público quase abafou a banda, cantando do princípio ao fim como se de um grande coro se tratasse. O ‘design’ da plateia deste pavilhão permitiu que o público pudesse estar sentado ou até mesmo em pé a dançar e a ‘curtir’ o concerto da forma que se sentisse melhor. Duas horas e meia passaram mesmo a correr!
Ainda o concerto não ia a meio e eis que surge o primeiro convidado da noite: Raquel Tavares. A fadista trouxe o fado até Guimarães e, com muita alma na voz, conseguiu agarrar o público que a presenteou com uma salva de palmas em pé. A artista não poupou nos elogios ao público “tão caloroso”, aproveitando para enaltecer a “coragem” destes “homens” que hoje são os Resistência. “Nos anos 90, mesmo tendo carreiras de sucesso e numa altura em que se consumia muita música estrangeira, decidiram criar outro projeto de homenagem à música portuguesa”.
Com duas músicas pelo meio, eis que surge o segundo convidado da noite: António Zambujo. Com sentido de humor e igual a si mesmo, o fadista ousou fugir do seu registo habitual em “Perfeito Vazio” e “Zorro”. Raquel e Zambujo cantaram ainda, em dueto, “Traz um amigo também”. Um grande momento.
Com duas músicas pelo meio, eis que surge o segundo convidado da noite: António Zambujo. Com sentido de humor e igual a si mesmo, o fadista ousou fugir do seu registo habitual em “Perfeito Vazio” e “Zorro”. Raquel e Zambujo cantaram ainda, em dueto, “Traz um amigo também”. Um grande momento.
O Pavilhão Multiusos de Guimarães é um belíssimo local para acolher o Festival da Canção 2018. Será que Miguel Ângelo, aqui como vocalista dos Resistência, irá voltar no dia 4 de março como compositor do certame que irá decidir a canção representante de Portugal na Eurovisão 2018? A ver vamos...
Alinhamento:
Mano a Mano
Nasce Selvagem
Fado
No meu quarto
Vai sem medo
Cantiga de Amor
Sete Naves
Timor
Amanhã é sempre longe demais
Aquele Inverno
Cidade Fantasma
Liberdade (Com Raquel Tavares)
Que o amor não me engana (Com Raquel Tavares)
Circo de Feras
Se te amo
Perfeito Vazio (Com António Zambujo)
Zorro (Com António Zambujo)
Traz outro amigo também (Raquel Tavares e António Zambujo)
Só no mar
Perigo
Um lugar ao sol
Chamaram-me Cigano
A Noite
Não sou o único
Encore:
A gente vai continuar
Desalinhados
Nasce Selvagem
Vi em Lisboa no MEO Arena. Muito bom. Grande grupo
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