Dulce Pontes esteve na noite passada numa superfície comercial de Matosinhos a apresentar o novo álbum “Peregrinação”, na véspera do seu concerto no Coliseu do Porto, que terá lugar esta noite. A conversa foi moderada pelo jornalista João Gobern e o ESCPORTUGAL esteve lá.
Foi uma conversa informal e muito próxima dos muitos fãs que não quiserem perder esta oportunidade de estar lado-a-lado com Dulce Pontes, considerada uma das maiores ‘embaixadoras’ de Portugal no mundo. Durante mais de 1 hora, Dulce Pontes falou-nos, entre outros temas, sobre o seu novo disco, um trabalho que reflete as experiências pessoais da cantora, compositora e instrumentista gravado maioritariamente no seu estúdio localizado numa aldeia de Bragança, concelho onde vive.
“Peregrinação” foi, então, o mote para a conversa. O jornalista João Gobern começou por dizer que este trabalho “foi muito sofrido por um lado, mas muito compensador por outro”, lançado numa altura em que as vendas de discos estão na mó de baixo. Para a cantora, autora e compositora, este é o resultado de um percurso de 7 anos, lançado de forma independente. “Até os custos foram completamente assumidos por mim”, revelou Dulce, que afirmou não querer estar dependente de qualquer editora discográfica, a não ser a sua própria. “Posso desta forma ter a minha liberdade artística", justificou. "É uma questão entre usar a música e servir a música. Nunca me quis servir da música, quis servi-la no sentido de manifestar e transmitir emoções… e música é isso! Nesse sentido, para mim é uma forma de sentir e de estar, por respeito à música e por respeito ao público. Se repetisse sempre as mesmas fórmulas, parava e estagnava criativamente e ficaria sempre a ser a Dulce do Festival da Canção ou a Dulce da “Canção do Mar”…que adoro e canto sempre!Mas todos temos um percurso de vida! Se ficar sempre com aquele aspeto inicial é de plástico. Nunca me quis dissociar da minha idade, de tudo o que vivi e de tanto que ainda tenho para viver.” Desta forma, a cantora demarcou-se das "exigências" das editoras, dando exemplos concretos.
“Peregrinação” foi, então, o mote para a conversa. O jornalista João Gobern começou por dizer que este trabalho “foi muito sofrido por um lado, mas muito compensador por outro”, lançado numa altura em que as vendas de discos estão na mó de baixo. Para a cantora, autora e compositora, este é o resultado de um percurso de 7 anos, lançado de forma independente. “Até os custos foram completamente assumidos por mim”, revelou Dulce, que afirmou não querer estar dependente de qualquer editora discográfica, a não ser a sua própria. “Posso desta forma ter a minha liberdade artística", justificou. "É uma questão entre usar a música e servir a música. Nunca me quis servir da música, quis servi-la no sentido de manifestar e transmitir emoções… e música é isso! Nesse sentido, para mim é uma forma de sentir e de estar, por respeito à música e por respeito ao público. Se repetisse sempre as mesmas fórmulas, parava e estagnava criativamente e ficaria sempre a ser a Dulce do Festival da Canção ou a Dulce da “Canção do Mar”…que adoro e canto sempre!Mas todos temos um percurso de vida! Se ficar sempre com aquele aspeto inicial é de plástico. Nunca me quis dissociar da minha idade, de tudo o que vivi e de tanto que ainda tenho para viver.” Desta forma, a cantora demarcou-se das "exigências" das editoras, dando exemplos concretos.
A conversa fluiu para as suas referências musicais, que passam muito pelo maestro Ennio Morricone, pelos duetos, pelas suas experiências profissionais e pessoais à volta do mundo. O ESCPORTUGAL transmitiu em direto, através de smartphone, a primeira parte do encontro e fomos acompanhados por mais de 1500 leitores. Pode ver ou rever AQUI.
No fim, e já na fase de perguntas dos fãs presentes, Dulce cantou “Senhora do Almortão”. Registámos esse momento em vídeo especialmente para os nossos leitores:
No fim, e já na fase de perguntas dos fãs presentes, Dulce cantou “Senhora do Almortão”. Registámos esse momento em vídeo especialmente para os nossos leitores:
O concerto de Dulce Pontes está agendado para as 21.30 horas desta noite no Coliseu do Porto. A cantora nunca decide o alinhamento com muita antecedência, sendo certo que irá cantar alguns dos temas deste novo "Peregrinação" e êxitos da sua carreira.
Recorde-se que “Peregrinação” foi editado 36 anos após o seu primeiro disco e 8 anos depois do seu último trabalho "Momentos". O novo álbum é composto por um duplo CD, um dos quais totalmente em português, e o segundo por temas em espanhol. Para além disso, há a edição com DVD: Este é composto por três concertos, um em Roma, no Auditório Parco de la Musica, com a Roma Sinfonietta, sob a direção do maestro Paolo Silvestri, um outro em Budapeste, no Palácio das Artes Béla Bartók, e o terceiro, em Atenas, no Odeon de Herodes Atticus, com várias imagens do ‘making-of’, captadas em Buenos Aires, Espanha e Portugal, segundo fonte a promotora.
Recorde-se que “Peregrinação” foi editado 36 anos após o seu primeiro disco e 8 anos depois do seu último trabalho "Momentos". O novo álbum é composto por um duplo CD, um dos quais totalmente em português, e o segundo por temas em espanhol. Para além disso, há a edição com DVD: Este é composto por três concertos, um em Roma, no Auditório Parco de la Musica, com a Roma Sinfonietta, sob a direção do maestro Paolo Silvestri, um outro em Budapeste, no Palácio das Artes Béla Bartók, e o terceiro, em Atenas, no Odeon de Herodes Atticus, com várias imagens do ‘making-of’, captadas em Buenos Aires, Espanha e Portugal, segundo fonte a promotora.
Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: ESCPORTUGAL / Vídeo: ESCPORTUGAL
Adoro a Dulce. Estive ai ontem e levei tudo o que tenho, cds e vinis - para ela autografar
ResponderEliminarSó uma grande senhora da música se propoe fazer isto. Bravo!
ResponderEliminar