Todas as quartas-feiras no ESCPORTUGAL, a crítica aos álbuns editados por artistas que participaram no Festival da Canção ao longo dos anos. O 5.º artigo da 'Zona de Discos' é o mais recente editado por Dihaj, que no mês passado esteve em Portugal como pode recordar AQUI e AQUI. O responsável da rubrica é Carlos Carvalho.
Dihaj - The End of Sunrise (2017)
Data de lançamento: 13 de julho de 2017
Nota: 9/10
Vamos diretos ao assunto? “The end of sunsire” (T.E.O.S.) é o álbum de estreia do projeto azeri Dihaj (Diana, Anar e Ani) e para todos aqueles que estão a ler esta crítica, arrisco dizer que é o melhor álbum azeri que já ouviram.
Dihaj e “Skeletons” foram os responsáveis por fazerem uma pausa nos jogos seguros do Azerbaijão no terreno pop comercial, derrubando as baixas expectativas referentes a possíveis surpresas musicais, oferecendo-nos uma atuação que em muito relembrou-nos as prestações dos ingleses Depeche Mode, na fase do “Devotional Tour”. Para o primeiro álbum, o trio da terra do fogo estende o seu convite assente em tentáculos electrónicos, mas fazendo, para tristeza de muitos, tábua rasa de “Skeletons” e dos singles cantados em azeri que tinham sido anteriormente lançados. Em termos de produção, para além da base electrónica, os nove temas alastram-se e ganham identidade pelos domínios indie, chillout e algum atrevimento experimental.
Mais do que melodias, “T.E.O.S” embrenha-nos em ambientes, mais concretamente em ambientes escuros, taciturnos (sem surpresa) e contemplativos, ideais para um introspectivo final de tarde de verão. Apesar de “T.E.O.S.” surgir imediatamente a seguir a “Skeletons”, é um disco independente do fenómeno eurovisivo, reclamando uma escuta atenta como meio para uma merecida vida própria.
Ao longo dos nove temas, as diferentes toadas electrónicas estão bem intercaladas, evitando o aborrecimento e transportando-nos desde a indie electrónica em “Beans”, passando pelo instrumental “Olish” ou a melódica “4 chords”.
“The end of sunrise” parece-nos bem pensado, com um conceito bem definido em termos musicais. Sem qualquer ponto fraco, o álbum só não irá agradar quem estará à espera de bombas auditivas de modo instantâneo.
Dihaj e “Skeletons” foram os responsáveis por fazerem uma pausa nos jogos seguros do Azerbaijão no terreno pop comercial, derrubando as baixas expectativas referentes a possíveis surpresas musicais, oferecendo-nos uma atuação que em muito relembrou-nos as prestações dos ingleses Depeche Mode, na fase do “Devotional Tour”. Para o primeiro álbum, o trio da terra do fogo estende o seu convite assente em tentáculos electrónicos, mas fazendo, para tristeza de muitos, tábua rasa de “Skeletons” e dos singles cantados em azeri que tinham sido anteriormente lançados. Em termos de produção, para além da base electrónica, os nove temas alastram-se e ganham identidade pelos domínios indie, chillout e algum atrevimento experimental.
Mais do que melodias, “T.E.O.S” embrenha-nos em ambientes, mais concretamente em ambientes escuros, taciturnos (sem surpresa) e contemplativos, ideais para um introspectivo final de tarde de verão. Apesar de “T.E.O.S.” surgir imediatamente a seguir a “Skeletons”, é um disco independente do fenómeno eurovisivo, reclamando uma escuta atenta como meio para uma merecida vida própria.
Ao longo dos nove temas, as diferentes toadas electrónicas estão bem intercaladas, evitando o aborrecimento e transportando-nos desde a indie electrónica em “Beans”, passando pelo instrumental “Olish” ou a melódica “4 chords”.
“The end of sunrise” parece-nos bem pensado, com um conceito bem definido em termos musicais. Sem qualquer ponto fraco, o álbum só não irá agradar quem estará à espera de bombas auditivas de modo instantâneo.
Temas destacados por Carlos Carvalho: “Lynch” e “Oilish”:
O video oficial “Complain” :
A ver: Dihaj on the new album, songwriting and Eurovision at Zhara Fest 2017:
O disco pode ser encontrado nos links abaixo:
Spotify - AQUI
iTunes - AQUI
Google Play - AQUI
Amazon - AQUI
Deezer - AQUI
Fonte: OPINIAO CARLOS CARVALHO / Imagem: GOOGLE / Vídeo: YOUTUBE
A canção Rainbow, é, na minha sincera opinião, a melhor do álbum!
ResponderEliminarBoa avaliação!