O rapper norte-americano Jay-Z utilizou um excerto de 'Todo o Mundo e Ninguém', canção interpretada pelo Quarteto 1111 e composta por José Cid e Tozé Brito, no seu mais recente álbum 4:44.
O rapper norte-americano Jay-Z usou partes de uma canção portuguesa no seu mais recente álbum, 4:44, lançado hoje, 30 de junho. Na faixa Marcy Me, o rapper utilizou excertos de 'Todo o Mundo e Ninguém", canção interpretada pelo grupo Quarteto 111, com letra de Gil Vicente e composição de Tozé Brito e José Cid: "É simpático, é bonito e é uma honra um artista deste estatuto" afirmou Tozé Brito.
Além disso, o representante português no ESC1978 e um dos jurados do Festival da Canção de 2017 revelou que "A editora do Jay-Z ligou e perguntou se autorizávamos" o uso de um sample e "foi feita uma negociação". No álbum, Tozé Brito e José Cid constam como co-autores da música e os artistas portugueses vão receber parte dos direitos de autor da canção.
"O que nos surpreendeu muito foi ele ter descoberto uma canção de 1970 que só saiu em vinil e só foi reeditada num CD best of do Quarteto 1111 muitos anos depois, por volta dos anos 90", afirmou Tozé Brito. "É curioso como o Jay Z em 2017 vai descobrir isto". O cantor recordou que o texto da canção pertencia a uma peça de teatro de Gil Vicente, do século XV: "Fomos buscar esse texto porque, com a censura, tínhamos de usar textos portugueses de séculos atrás que não eram censuráveis e que diziam o mesmo que queríamos dizer".
Aceda, de seguida, ao tema de Jay-Z e recorde a canção do Quarteto 1111:
Fonte/ Imagem: DN/Blitz / Vídeo: Youtube
Jay Z já pode ir fazer o interval act no ESC 2018 ahahah
ResponderEliminarMas bom som do José Cid e do Tozé Brito! (h)
Por este andar um dia vão buscar samples da Amália para incluir num single qualquer da Britney Spears ... LOL
ResponderEliminarAcho isto uma parvoice tremenda...
ResponderEliminarSamples de segundos, ter-se que pedir autorização...
Vai chegar a um momento, aliás, já acontece quase todos os dias, em que há musicas parecidas, muitas vezes sem querer... como há tantos grupos, faz-se tanta musica que vai chegar a um ponto onde existem n cruzamentos entre musicas e samples...
acho isto um perfeito disparate, tal como os direitos de autor absurdíssimos de algumas coisas tecnologicas,,,
uma coisa é plagiar uma musica, outra é os acordes e samples serem parecidos.