O presidente da RTP, Gonçalo Reis, afirmou esta terça-feira que a estação pública vai "encontrar condições para fazer a Eurovisão", que se realiza em Portugal em 2018, "sem excessos".
O presidente da RTP, Gonçalo Reis, afirmou esta terça-feira que a estação pública vai “encontrar condições para fazer a Eurovisão sem excessos”. O Festival Eurovisão da Canção “vai ser uma grande oportunidade”, acrescentou Gonçalo Reis aos jornalistas, à margem da inauguração do parque fotovoltaico da RTP. “Estou entusiasmado”, disse o gestor, salientando que esta é uma oportunidade não só para Portugal como também para o turismo, entretenimento e para a RTP.
Sem falar em valores, já que o dossiê ainda está a ser estudado, o presidente do Conselho de Administração da RTP disse esperar que o valor envolvido esteja “dentro do razoável”. “Já nos passaram o caderno de encargos, com requisições técnicas muito específicas”, o que vai ser “trabalhado nas próximas semanas e meses”, acrescentou, apontando que ainda está a ser definida a equipa que vai acompanhar o tema.
Para já, está agendada uma reunião com os responsáveis da Eurovisão para 13 de junho. “Do ponto de vista técnico há muitas exigências e a RTP tem de o saber fazer”, salientou, acrescentando que a realização do Festival Eurovisão da Canção vai levar à mobilização de recursos da RTP. Gonçalo Reis disse que o local do evento ainda não está definido.
Sobre os custos do evento, que os media têm apontado entre os 30 e os 50 milhões de euros, tendo como referência a realização do mesmo evento em outros países, Gonçalo Reis apontou que há casos em que foi necessário construir pavilhões de raiz, o que não acontece em Portugal, que tem “infraestruturas excelentes”. “É prematuro” avançar com valores, adiantou o gestor.
Gonçalo Reis adiantou que na noite em que Portugal venceu foi contactado “por grandes marcas nacionais”, que manifestaram a sua disponibilidade para patrocinar o evento. “Têm chovido manifestações de interesse”, sublinhou, acrescentando que a RTP conta que o evento, que será realizado em Portugal no próximo ano, apresente um “tom de qualidade, elegância e simplicidade”. Destacou ainda que o turismo e as autarquias também beneficiam da realização do Festival Eurovisão da Canção e que haverá articulação com essas entidades.
Durante a inauguração do parque fotovoltaico da RTP, que está a funcionar desde 07 de abril, o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, lançou um repto à administração da empresa para que seja feito um festival “com produção de energia renovável” apenas. “É possível fazê-lo”, considerou o governante, que sublinhou que o país vai ter visibilidade por ocasião da realização da Eurovisão.
Fonte e Imagem: Observador
A ideia de realizar o festival inteiramente com energias renováveis é excelente. É um tema que está na ordem do dia no mundo, mostraria ainda que somos modernos, preocupados, avançados tecnicamente, que temos bastante sol e ainda piscamos o olho à Tesla para construir cá a sua giga factuary.
ResponderEliminarConcordo
EliminarReunião a 13 de Junho... Vai tudo ressacado da noite de Santo António! xD
ResponderEliminarExcelentes e sabias palavras
ResponderEliminarEspero que não querer gastar muito não signifique fazer um ESC que não "Seja bom"
ResponderEliminarSimplicidade...
ResponderEliminarQue seja uma simplicidade boa
Se for simples como a canção que ganhou este ano então deverá ser um palco de dois por quatro com uma cortina vermelha por tráz tipo o palco em que atuava o serafim saudade.. vi há pouco tempo na rtp memória..
EliminarTenho a certeza que Portugal vai estar à altura. Além disso, o facto de Portugal ser um país pacífico, hospitaleiro, bom clima vai trazer muitos turistas. Aqui na Holanda já conheço várias pessoas que querem ir.
ResponderEliminarE do Canadá também, só estamos à espera das datas e Cidade para marcar as viagens.
EliminarPJC
O Robin Bengstone criticou o Salvador no Twitter, dizendo que não foi um discurso que um vencedor deveria ter. E eu concordo como Salvador e sou super fã dele. Mas acho que foi agressivo de mais nas palavras que disse, porque estava a ofender os outros concorrentes que lá estavam e o apoiavam. Nem todos podemos gostar do mesmo tipo de música. Espero que não levem o comentário a mal. Boa Sorte Salvador! 😘
ResponderEliminarEu também acabo por concordar com o Robin ou pelo menos perceber o que ele quer dizer. Tal como é verdade que os efeitos especiais não devem transcender a música e tirar-lhe o foco, também é verdade que pode haver músicas boas com efeitos especiais. Até porque a Eurovisão, mesmo sendo um song contest, não deixa de ser um programa de TV, em que se está a VER.
EliminarE a própria "Amar pelos dois" não foi totalmente desprovida de "espectáculo", pois os gestos dele também estavam lá e engrandeciam a canção, e ele aceitou aqueles planos de câmara todos, com transições e escureceres - se fosse 100% simplicidade a câmara estaria estática. E foi isto tudo que culminou na vitória dele (excelentemente, diga-se).
Eu acho que a vitória portuguesa foi uma vitória da "Amar pelos dois", não necessariamente vitória do Salvador. Foi graças ao intérprete, à compositora, ao gajo dos arranjos, a tudo. Mas não foi uma vitória das declarações nem das opiniões dele (claro que eu acho-lhe imensa graça, mas isso passou ao lado de quem votou nele). A própria canção ultrapassa o Salvador enquanto pessoa (não ultrapassa o Salvador enquanto intérprete, claro, que faz parte da canção).
Mas se os outros se sentem incomodados é porque consideram a sua música de plástico
EliminarMas visto que o apoiaram, é mau estar a dizer mal das musicas dele, embora eu perceba o Salvador. Eu posso gostar da música dele, mas tb posso gostar de Lady Gagas
EliminarEm 2016 na Suécia, a organização também disse que iria realizar um ESC de baixo custo e foi o espetáculo que foi! Por ser que em Portugal também consigam... esperemos.
ResponderEliminare foi de baixo custo...custou 13 milhões de euros
EliminarSem excessos tudo bem, compreendo e concordo. Mas low-cost não! Nem pensar!
ResponderEliminarTem que estar tudo bom bonito, moderno e sofisticado. E o bom custa dinheiro! Nada de contenções é que olhando para as produções da RTP até dá medo..ainda bem que vai ser tudo controlado pela EBU
Na minha opinião, o que ele está a tentar explicar é que em edições anteriores tiveram que ser construídos ou renovados os locais onde se realizou o show que fez com que ouvece mais despesas, o que não é o caso de Portugal. Mas acredito sinceramente que a organização vai fazer um show de grande qualidade e que vai dar que falar, penso que vai ser diferente e mais original do que os dois últimos anos, menos à "Lá Suécia " e diferença pode ser muito positivo tal como a canção deste ano que teve a pontuação mais alta de sempre e que pela primeira vez em anos onde o televoto e o júri tiveram a mesma opinião... Ainda só passaram uns dias desde a vitória, deixem as cabeças resfriarem um pouco, pois orgulhos como somos nós portugueses, a RTP não nos vai deixar mal visto, junto com o turismo, o ESC18 vai ficar na história tal como a canção que o trouxe a Portugal.
EliminarPJC
Malta, normalmente é a partir de quando que começam a vender os bilhetes para o ESC? e os preços rondam a volta de quanto? independentemente de ser o melhor ou menor lugar na arena
ResponderEliminar"Estou estusiasmado" disse o gestor. Terá dito, mas provávelmente o que ele pensa é: "Vivia eu tão sossegado" :-)
ResponderEliminar"...ainda bem que vai ser tudo controlado pela EBU"
ResponderEliminarNem mais! Vai ser um espectáculo para Inglês ver, não duvido! A RTP é o único Operador Público de Televisão na Europa que ainda não emite nem produz continuamente em HD, e assim continuará a ser mesmo após o ESC 2018, que muito provávelmente sera produzido em 4K... saiu a sorte grande às empresas de aluguer de meios técnicos (Carros de Exteriores e outros meios)
Pessoal o concurso do ano passado foi um dos mais baratos dos últimos anos custou 125 milhões de coroas suecas pouco mais de 12 milhões de euros e foi o melhor espectáculo televisivo até hoje, ok?
ResponderEliminarEm baku, o baku cristal hall não foi construído para o evento. A cidade estava a precisar de um grande auditório para espetáculos musicais desportivos, congressos etc e o que fizeram foi, provavelmente, acelerar a construção para acolher o concurso. Digamos que juntaram o útil ao agradável. Foi o que li na altura.
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