A organização do Festival Eurovisão da Canção 2018 decorrerá em Portugal, ao que tudo indica na cidade de Lisboa. A RTP já anunciou uma reunião para esta segunda-feira para discutir o "caderno de encargos" do evento. Quanto custará, então, receber o maior programa de televisão do mundo?
24 horas depois de ganhar o Festival Eurovisão da Canção 2017, Portugal ainda vive a euforia da vitória. As reações e as emoções multiplicam-se, sendo humanamente impossível acompanharmos os acontecimentos ao minuto. Tal como publicámos AQUI, a RTP irá reunir esta segunda-feira para debater os primeiros detalhes organizativos. Registe-se que a organização do Festival Eurovisão pertence à UER/EBU, sendo que a televisão pública do país anfitrião é parceira do evento, cumprindo com o "caderno de encargos" definido previamente e supervisionado em todo o momento pela UER.
Olhando para as cidades anfitriãs de um passado recente, e para os artigos que o ESCPORTUGAL publica após cada edição, os custos de organizar o festival poderão rondar os 30 milhões de Euros, ou até gerar lucros.
No caso de Kiev, Ucrânia, as contas não estão naturalmente fechadas, A NTU, televisão local, anunciou uma despesa de 30 milhões de Euros, receitas previstas em turismo de 20 milhões de Euro e receitas em publicidade e patrocínios de 10 milhões. Se, contas feitas no final, o balanço for como se espera, a NTU acabará por não ter prejuízos. A maior despesa terá estado centrada na adaptação dos pavilhões do Centro Internacional de Exposições em local de espetáculos televisivos, algo que estava fora da filosofia deste equipamento.
A edição de 2016 foi a mais bem sucedida dos últimos anos: Na edição do ano passado o festival da Eurovisão decorreu em Estocolmo, Suécia. Com uma arena com todas as condições, a SVT terá gasto pouco mais de 14 milhões de euros na organização do concurso, gerando receitas de 27 milhões de euros. Um sucesso organizativo. O mesmo rigor organizativo aconteceu três anos antes, quando a Suécia voltou a organizar o evento, mas dessa vez na cidade de Malmo. 20 milhões de Euros terá sido o gasto do evento, com receitas a ascenderem aos 19 milhões de Euros.
Em 2012, Baku, capital do Azerbaijão, foi o oposto: 56 milhões de Euros em despesa e 8 milhões em receita. Refira-se que, para receber o festival, Baku teve de construir uma arena nova, estrutura que agora é usada para os mais diversos eventos.
Copenhaga, na Dinamarca, recebeu a Eurovisão em 2014. Para quem acompanha o evento anualmente in situ, esta foi talvez a edição mais caótica. Sem arena disponível, o festival decorreu em antigos armazéns de navios numa ilha junto à cidade, tendo estes de ser totalmente adaptados com recurso também a tendas. Resultado: 42 milhões de Euros em despesas e receitas de 15 milhões.
Em 2015, foi a vez da capital austríaca, Viena. Cidade totalmente infraestruturada representou um gasto de 33 milhões de Euros e receitas de 26 milhões.
As despesas de cada edição são, habitualmente, divididas entre a estação de televisão, as entidades nacionais de Turismo, a Câmara Municipal da respetiva cidade e o Governo nacional. Um dos passos seguintes será a abertura de um concurso público: a olhar para os exemplos dos anos anteriores, as Câmaras Municipais interessadas em receber o evento apresentarão a sua própria candidatura, que passará por incluir a arena disponível para receber o evento, condições de acessibilidade, programas de turismo para jornalistas e fãs, ofertas para transportes locais, locais para acolher o Euroclub e, entre outros pontos, a hotelaria disponível.
A ver vamos as cenas dos próximos capítulos...
Olhando para as cidades anfitriãs de um passado recente, e para os artigos que o ESCPORTUGAL publica após cada edição, os custos de organizar o festival poderão rondar os 30 milhões de Euros, ou até gerar lucros.
No caso de Kiev, Ucrânia, as contas não estão naturalmente fechadas, A NTU, televisão local, anunciou uma despesa de 30 milhões de Euros, receitas previstas em turismo de 20 milhões de Euro e receitas em publicidade e patrocínios de 10 milhões. Se, contas feitas no final, o balanço for como se espera, a NTU acabará por não ter prejuízos. A maior despesa terá estado centrada na adaptação dos pavilhões do Centro Internacional de Exposições em local de espetáculos televisivos, algo que estava fora da filosofia deste equipamento.
A edição de 2016 foi a mais bem sucedida dos últimos anos: Na edição do ano passado o festival da Eurovisão decorreu em Estocolmo, Suécia. Com uma arena com todas as condições, a SVT terá gasto pouco mais de 14 milhões de euros na organização do concurso, gerando receitas de 27 milhões de euros. Um sucesso organizativo. O mesmo rigor organizativo aconteceu três anos antes, quando a Suécia voltou a organizar o evento, mas dessa vez na cidade de Malmo. 20 milhões de Euros terá sido o gasto do evento, com receitas a ascenderem aos 19 milhões de Euros.
Em 2012, Baku, capital do Azerbaijão, foi o oposto: 56 milhões de Euros em despesa e 8 milhões em receita. Refira-se que, para receber o festival, Baku teve de construir uma arena nova, estrutura que agora é usada para os mais diversos eventos.
Copenhaga, na Dinamarca, recebeu a Eurovisão em 2014. Para quem acompanha o evento anualmente in situ, esta foi talvez a edição mais caótica. Sem arena disponível, o festival decorreu em antigos armazéns de navios numa ilha junto à cidade, tendo estes de ser totalmente adaptados com recurso também a tendas. Resultado: 42 milhões de Euros em despesas e receitas de 15 milhões.
Em 2015, foi a vez da capital austríaca, Viena. Cidade totalmente infraestruturada representou um gasto de 33 milhões de Euros e receitas de 26 milhões.
As despesas de cada edição são, habitualmente, divididas entre a estação de televisão, as entidades nacionais de Turismo, a Câmara Municipal da respetiva cidade e o Governo nacional. Um dos passos seguintes será a abertura de um concurso público: a olhar para os exemplos dos anos anteriores, as Câmaras Municipais interessadas em receber o evento apresentarão a sua própria candidatura, que passará por incluir a arena disponível para receber o evento, condições de acessibilidade, programas de turismo para jornalistas e fãs, ofertas para transportes locais, locais para acolher o Euroclub e, entre outros pontos, a hotelaria disponível.
A ver vamos as cenas dos próximos capítulos...
Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: GOOGLE
Podiam também falar do recorde que Portugal bateu. Se o sistema de votação fosse o anterior, teríamos batido o recorde da Noruega de 2009, com 417 pontos. Seríamos o primeiro país a ultrapassar a barreira dos 400 pontos!!!
ResponderEliminarNão seríamos, somos.
EliminarPortugal não chegou aos 400pontos no juri
EliminarESC portugal, o Kosovo anunciou que vai participar em 2018, até porque é reconhecido por portugal como país.
ResponderEliminarhttps://de.m.wikipedia.org/wiki/Eurovision_Song_Contest_2018
não basta ser reconhecido por Portugal...Portugal não manda nada na cadeia EB/Eurovision..a Sérvia é membro e nunca aceitaria
EliminarNa Wikipédia qualquer pessoa pode editar algo, contudo gostava que fosse verdade
EliminarThunder and lightning it's getting exciting!!
ResponderEliminarNão tem a ver com este artigo mas não encontro outros sítio para escrever: muito obrigado a todos os que escrevem no escportugal. Vocês são incansáveis. Só mesmo quem tem muito amor só esc pode dar tanto de si durante todo o ano. Sempre atualizados, então ultimamente foi incrível o número de artigos que publicaram de Kiev. Um abraço deste vosso leitor e fa 😊
ResponderEliminarCom 100 % certeza, vai ser no Meo Arena, Parque das Nações, Lisboa. Tem as melhores infraestruturas do mundo para este tipo de eventos, pois já recebeu europeus e mundiais de desporto, concertos dos melhores artistas do mundo, feiras internacionais, eventos como a Web Summit maior evento do mundo de tecnologia que recebeu mais de 25 mil pessoas, e muitos outros eventos internacionais... Meo arena, um pavilhão com um total de 20 mil pessoas (15 mil sentadas), a sala tejo colada ao pavilhão, e a FIL mesmo ao lado que tem 4 pavilhões anexos e é enorme e tem um total de 100 mil metros quadrados, dos maiores lugares fechados na europa, tem estacionamento subterraneo para 1000 lugares (à volta em todo o Parque das Nações há 10.000 lugares subterrâneos). Portanto, digamos que 'habemus sítio'.
ResponderEliminarO local já é quase oficial na página da ESC internacional... Meo Arena :) O mais complicado são as datas porque tropeçam nas competições da UEFA. O mais provavel é ser escolhida a 8/10/12 de Maio... tardio, mas é a favor das causas dos outros :d
Eliminarnão é assim tardíssimo pois este ano a final foi a 13 de Maio!
Eliminarexato... tarde foi a de 2015 se compararmos
EliminarHerman José para ser um dos apresentadores da Eurovision Song Contest 2018 em Portugal. Comecem a lançar esta ideia para o ar e a falar nisto, não podia haver melhor host para um evento desta dimensão.
ResponderEliminarNão concordo. Com devido respeito, optaria por Pedro Granger, Catarina Furtado e Silvia Alberto.
EliminarRealmente para gustos, cores. Nem vou comentar o que penso da pessoa em questao mas desejo de coração que seija gente jovem e com actitude, nao palhaços de circo.
EliminarO Herman José seria uma boa escolha, também por ser uma das personalidades mais conhecidas da RTP e pela sua experiência e sentido de humor.
EliminarOutro nome que parece andar a ser requisitado nos corredores da RTP é o do Fernando Mendes. Esse já acho que não seria um boa escolha, porque julgo que não tenha capacidade para se pronunciar fluentemente em inglês.
Uma boa dupla de apresentadores poderia ser Pedro Fernandes ou Vasco Palmeirim e Sílvia Alberto ou Catarina Furtado. Para a green room a Filomena Cautela.
Suzy para apresentadora!! Ou pelo menos na green room e/ou red carpete
EliminarO Herman é dos poucos profissionais de jeito na RTP, agregando o humor à cerimónia, o que é bom, não sendo a seca habitual dos FC
EliminarO Herman é um entertainer do caraças, não sei é se, apresentar o Festival da Eurovisão, será a praia dele, mas lá que seria bom, seria.
EliminarTânia Ribas de Oliveira com José Carlos Malato! Lá fora nunca vi nenhum comediante a apresentar o fetival da EuroVisão!
EliminarPara mim os melhores apresentadores portuguesas para o Festival Eurovisão da Canção são Tânia Ribas de Oliveira e José Carlos Malato! Isto porque o Goucha não está na RTP!
EliminarBom dia, ja estao a colocar o festival em Lisboa? Claro, Portugal no seu melhor como sempre, Lisboa e o resto do pais como paisagem.
ResponderEliminarSeja realista...
EliminarE um bocado de noção, não se arranja? Hás-de olhar para esta lista e dizer-me que outro pavilhão encontras em Portugal para além do MEO Arena
Eliminarhttps://en.wikipedia.org/wiki/List_of_indoor_arenas_in_Europe
Aqui não é uma questão de "Lisboa e o resto do pais como paisagem", é simplesmente ver as valências existentes no país para este tipo de eventos e ver que não há capacidade para ser noutro lado.
Tão mesquinho anónimo..quer que se meta num sítio sem condições para o espaço é cantarem na rua e sem condições para alojar as pessoas para dps dormirem ao Deus de ará?
EliminarNo porto tambem ha condicoes? Porque nao?
EliminarAcho que já chega do choradinho "Porquê Lisboa?". Porque faz todo o sentido ser lá, ponto final. (Eu nem sou lisboeta)
EliminarAnónimo 14:17, acho que um CHORADINHO à maneira vai dar que falar no ESC 2018, como fez a MPB no ESC deste ano.
EliminarTb acho que quase de certeza vai ser no MEO arena que é a 3ªmaior sala fechada da europa. E anda gente por essa europa fora a dizer que não ha uma arena em condições em Portugal
ResponderEliminarDesculpem mas eu sou do Porto e amo a minha cidade mais que tudo, mas sejamos realistas e infelizmente Ainda só Lisboa tem uma Arena com todas as condições locais e adjacentes para receber um evento destes. Numa futura vitória acredito que possamos ter no multiusos de Gondomar por exemplo mas para já merece ser recebido em Portugal com o melhor que temos
ResponderEliminarLisboa nunca terá o encanto e charme que a imagem de fundo deste video transmite (ao som de Amar Pelos Dois): https://www.youtube.com/watch?v=83L0z9ksK2w
ResponderEliminarLisboa... sempre se ouviu falar que o Festival é na Capital do País organizador !!!!
ResponderEliminarPelo menos o 1º Festival, se daqui a 40 anos organizar outro já poderá ser noutra cidade!
EliminarNão há mulher mais bela com glamour e inteligência como a Catarina Furtado, para nos representar para este tipo de programas musicais ainda por cima um evento tão importante, é mesmo o estilo dela. Para mim é Catarina Furtado e Diogo Infante.
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