Julia Samoylova já reagiu à decisão da Rússia de se retirar do Eurovision Song Contest 2017.
Julia Samoylova esteve no centro de todas as atenções nas últimas semanas. Depois de ter sido anunciada como a representante russa no Festival Eurovisão da Canção de 2017, a cantora começou a ser investigada pelos serviços secretos ucranianos e acabou por ser banida do país. Tudo porque deu um concerto na Crimeia, não pedindo autorização aos ucranianos para o fazer. A Rússia acabou por decidir retirar-se do concurso.
Julia Samoylova falou agora sobre o assunto. Numa entrevista ao Channel One, da Rússia, afirmou que "o apoio tem sido incrível. Não é só da Rússia - é de todo o mundo. No Japão, desenharam-me com uma heroína de anime". A cantora continuou dizendo que "é perturbador porque era o meu sonho, mas acredito na esperança. Acredito que irei à Eurovisão novamente. Quero que o meu exemplo inspire as pessoas, que as inspire a não se conformarem com qualquer situação, vivam uma vida em cheio e persigam os vossos sonhos". "Teria viajado para Kiev, mesmo sob ameaça de prisão", afirmou.
Yuri Aksyuta, chefe da delegação russa, também já comentou o desfecho deste processo. Pode ler as suas declarações AQUI.
Já a NTU, emissora pública ucraniana, lançou um comunicado onde é possível ler que "apesar de respeitarmos o desejo da UER de assegurar a participação dos 43 representantes anunciados, bem como respeitar o espírito tradicional do concurso, o lado ucraniano propôs repetitivamente à Federação Russa enviar um representante que não tenha violado as leis da Ucrânia. Contudo, os russos decidiram não mudar a sua decisão. (...) A decisão do Channel One de não transmitir a Eurovisão 2017 prova que apesar de declararem respeito pelos valores fundamentais da Eurovisão, o seu objetivo desde o início não foi a competição, mas a criação de uma atmosfera de informação negativa à volta das preparações para o concurso".
Fonte: wiwibloggs / Imagem: Google / Vìdeo: eurovision.tv
¿Quién se cree Ucrania que es para decir a Rusia a quién tiene que mandar? ¿Qué pasa ahora que los rusos tienen que modificar sus leyes para hacer una preselección en la que los ucranianos no se sientan ofendidos?
ResponderEliminar