A novela em torno da participação da representante da Rússia no Festival Eurovisão 2017 parece não ter fim à vista. Depois da UER ter sugerido que Julia Samoylova participe no concurso através de uma emissão por satélite, responsáveis políticos da Ucrânia vêm agora dizer que tal não será possível.
Durante o dia de ontem, as autoridades da Ucrânia proibiram a entrada em território da Ucrânia de Julia Samoylova, representante da Rússia no Festival Eurovisão 2017, alegando a sua participação num concerto na Crimeia "ilegalmente ocupada" pela Rússia. Hoje mesmo, a UER sugeriu, em comunicado, que a artista participe no concurso através de uma ligação em direto por satélite a partir dos estúdios do Chanel One em Moscovo (recorde artigo AQUI).
Em resposta à proposta da UER, o Ministro da Ucrânia e responsável político pelo Festival Eurovisão 2017, Vyacheslav Kyrylenko, afirmou que concertos e atuações em televisão "com persona non grata" não são permitidos na Ucrânia. "A UER, com esta posição, está a politizar o concurso", afirmou este responsável citado pelo site ESCKAZ.com. "Transmitir a atuação de Julia Samoylova na televisão da Ucrânia é a mesma violação da lei que a sua entrada no território. A UER deve ter em consideração a legislação do país". Acrescentou: "A possível solução para a resolução deste problema é a substituição desta artista por outra que não tenha violado as leis da Ucrânia".
A batata quente está, assim, nas mãos da UER.
Recorde-se que em março de 2014, após a expulsão do presidente pró-russo Viktor Yanukovich na Revolução Ucraniana de 2014, as forças armadas russas apoiadas por separatistas pró-russos invadiram grandes edifícios do governo ucraniano, bases militares e instalações de telecomunicações da península da Crimeia e forçaram as autoridades locais a realizarem um referendo sobre "reunificação com a Rússia" considerado ilegal pelas Nações Unidas, sendo então a Crimeia considerada um território ucraniano sob ocupação russa. A maior parte da comunidade internacional (exceto Zimbábue, Venezuela, Síria, Nicarágua, Sudão, Bielorrússia, Arménia, Coreia do Norte e Bolívia) não reconhece a anexação e considera a Crimeia um território ucraniano sob ocupação russa. A Federação Russa administra atualmente a península como duas entidades federais: a República da Crimeia e a Cidade Federal de Sevastopol. A Ucrânia continua a afirmar o seu direito sobre a península. Todos os artistas que, desde então, atuaram na Crimeia constam da chamada "lista negra" de artistas que estão proibidos de entrar na Ucrânia. É o caso de Julia Samoylova, que terá atuado em na Crimeia ocupada.
Recorde-se que em março de 2014, após a expulsão do presidente pró-russo Viktor Yanukovich na Revolução Ucraniana de 2014, as forças armadas russas apoiadas por separatistas pró-russos invadiram grandes edifícios do governo ucraniano, bases militares e instalações de telecomunicações da península da Crimeia e forçaram as autoridades locais a realizarem um referendo sobre "reunificação com a Rússia" considerado ilegal pelas Nações Unidas, sendo então a Crimeia considerada um território ucraniano sob ocupação russa. A maior parte da comunidade internacional (exceto Zimbábue, Venezuela, Síria, Nicarágua, Sudão, Bielorrússia, Arménia, Coreia do Norte e Bolívia) não reconhece a anexação e considera a Crimeia um território ucraniano sob ocupação russa. A Federação Russa administra atualmente a península como duas entidades federais: a República da Crimeia e a Cidade Federal de Sevastopol. A Ucrânia continua a afirmar o seu direito sobre a península. Todos os artistas que, desde então, atuaram na Crimeia constam da chamada "lista negra" de artistas que estão proibidos de entrar na Ucrânia. É o caso de Julia Samoylova, que terá atuado em na Crimeia ocupada.
Fonte: ESCKAZ / Imagem: GOOGLE
E ESTÁ FEITO O MOTE À NOVA NOVELA " A ÚNICA BANIDA" 8-)
ResponderEliminarMuito bem Ucrania!!!
ResponderEliminarPor este andar, apesar da Ucrânia ter razão, nunca mais vai voltar a ganhar a Eurovisão, pelo menos quando estiver de costas voltadas para a Rússia...
ResponderEliminarA Arménia reconhece a anexaçao? E andam sempre a queixa-se dos Tue os e Azeris... Que falsos
ResponderEliminarIsto está a começar a roçar no ridiculo. Qual é o mal da rapariga atuar via satélite? Não deixá-la entrar na Ucrânia apenas por ter dado um concerto em 2014 na Crimeia já acho estupido, mas não deixar ela cantar via satélite? Até parece que a julya vai arrebentar com kiev tipo ataque terrorista
ResponderEliminarTotalmente de acordo
EliminarIsto e uma vergonha.. A ucrania esta a expulsar a russia.. Nao podem transmitir? E entao se o festival fosse noutro país iriam transmitir na mesma... Eles so inventam e eles e que estao a tornar o concurso politico.. Ainda têm a lata de dizer que a EBU e queo esta a tornar politico.. Vergonha.. A EBU retirava a organizacao a Ucrania já. Muitos aquis em argumentos nenhuns so falam mal da russia e dizem muito bem.. Sao criancas infantis.. Queria ver se fizessem isto com Portugal.. Nenhum pais tem o direito de banir qualquer país de participar no ESC.. A EBU e que parece que esta com medo da Ucrania... Um bocaado de humildade para dizer chega a isto nao ha?
ResponderEliminarConcordo totalmente!
EliminarPois eu estou totalmente em desacordo com os anónimos das 17:36 e 18:23 (ou melhor dizendo Jefferson Lamas Macaronel)
EliminarQue barbaridade, por mim o que merecia a ucrania era ficar banida, e quem começou com estas questoes politicas foi a ucrania , adorava que a ucrania fosse desclassificada.
ResponderEliminarAcho uma piada aos comentários que vejo aqui, em que a Ucrânia de repente se torna a má da fita. A Rússia de Putin invadiu e ocupou ilegalmente território ucraniano (já antes o havia feito quando atacou a Geórgia). É normal que perante esta situação, a Ucrânia aperte as leis sobre o país invasor. Independentemente de ser um concurso musical, extra-política, a Ucrânia, como país anfitrião, tem as suas leis e as suas regras. A Rússia sabia disto...teria sido mais inteligente mandar um artista que não estivesse nessas condições. E com toda esta novela, caso Julia actue em Kiev, ainda a Rússia vence a Eurovisão (graças aos seus países "amigos"), por ser visto como o país coitadinho, que não o deixam atuar, etc e etc.. . O que seria mau..porque a canção da Rússia é má e a cantora não sabe cantar em inglês.
ResponderEliminarSim, mas a julia tem alguma culpa?
EliminarConcordo plenamente anónimo das 18:29
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