A emissora russa prepara um programa para debater a participação do país no Festival Eurovisão 2017. Muitas celebridades e orgãos de comunicação denunciam a finalidade do programa: boicotar a participação no certame em Kiev.
A participação da Rússia no Festival Eurovisão 2017 poderá estar, novamente, em risco. A emissora russa Channel One está a preparar um programa para a próxima segunda-feira, 13 de março, com o objetivo de debater a participação do país em Kiev; contudo, vários orgãos de comunicação e celebridades denunciam que o objetivo da emissora é boicotar a edição do concurso.
Tal acontece dias depois de Iosif Kobson, vice-presidente do comité de Cultura do Parlamento russo, ter reagido à intervenção de Vitaly Milonov, concordando que os russos deveriam ter opinião sobre a participação (ou não) da Rússia no Festival Eurovisão. O deputado do partido Rússia Unida, com maioria parlamentar, revelou que contactou o diretor geral da Channel One, Konstantin Ernst, com o intuito de suspender a participação do país em Kiev.
Face aos contactos, a emissora russa emitirá na próxima segunda-feira, 13 de março, uma edição especial do Let Them Talk, programa de debate centrado na participação do país no Festival Eurovisão. A data coincide com a realização da reunião de chefes de delegação, marcada para a próxima semana, algo que levantou vários rumores sobre a possibilidade do país anunciar os seus representantes para a edição e/ou anunciar o seu boicote, consoante os resultados do debate.
O programa será conduzido por Andrey Malakhov, apresentador do Festival Eurovisão de 2009, e contará com a presença de ex-representantes do país, membros da delegação e deputados que discutirão a permanência da Rússia no certame. Além disso, está previsto o lançamento de uma sondagem para conhecer a opinião dos telespectadores.
Estreante em 1994, a Rússia participou em 21 edições do Festival Eurovisão, sendo um dos poucos países a marcar sempre presença nas finais. Vencedor em 2008, a Rússia soma ainda 4 segundos lugares e 2 terceiros, enquanto que o pior resultado foi alcançado em 1995 com o 17.º lugar de Philip Kirkorov. Em Estocolmo, Sergey Lazarev foi o representante do país com o tema You Are The Only One, sendo o favorito do televoto mas terminando no terceiro lugar da geral:
Fonte: eurovoix / Imagem: ChannelOne / Vídeo: eurovision.tv
Sinceramente a Rússia parava de se ver de vitima pelo ano passado, a música não era má mas o Sergey não cantava grande coisa e o que salvava era a apresentação. Aliás a Austrália é que viu a sua vitória retirada por voto geográfico o ano passado, por isso se a Rússia quer boicotar e sair este ano à vontade.
ResponderEliminarE essa decisão vai mudar o jogo completamente e aumenta a hipóteses de países como a Bélgica, Austrália, Sérvia, Portugal e Roménia lutarem com a Suécia e a Itália este ano. Aliás, ainda não tenho a certeza que a Itália vence tão facilmente como o Rybak( como tem sido dito), pois é de ressalvar que ele fez as semi-finais e isso acabou por agregar fãs casuais, não consigo afirmar com tanta certeza como muitos por ai que os fãs que só vão ver os live events vão aderir à música de Itália em apenas uma audição.
Se for como no ano passado, a Itália pode não ter só uma audição, visto que mostraram também a atuação no ensaio geral dos países finalistas. Portanto, a haver alguma desvantagem, não será essa certamente.
EliminarEu disse uma audição para o grande público. O público que só vê as semi e as finais, esse público existe e esse terá mais dificuldade de aderir à música da Itália a nível de vitória. Não digo que não possa ganhar, apenas não é algo tão certo como aparenta ser percebes?
EliminarO ano passado a França também tinha tudo encarreirado para vencer nesta altura e chegou à altura da final e nem pela vitória lutou. Ou mesmo a Suécia no ano da Conchita também era favorita e imparável e foi.
Só fazem birra os russos, não se aguenta. Como é óbvio vão participar e até já existem rumores que escolheram uma mulher
ResponderEliminarSinceramente era melhor para a Eurovisão se a Rússia não participar este ano. Grande parte dos votos que eles recebem por parte do público (e júri) é por motivos políticos.
ResponderEliminarNão sou a favor do que aconteceu com a Polina em 2015 (aquilo foi vergonhoso), mas não é por acaso que eles recebem sempre pontuações altas dos países da europa do leste.
Não faz falta nenhuma. A música do ano passado era foleira, ainda tentem gostar da música ouvindo-a mas foi impossível. A Rússia cria mau ambiente, até em 2009 criou em relação ao trabalho de realização do certame, como podemos ver anteriormente. Enfim
ResponderEliminar*tentei
EliminarNaoooooooooooooooooo! Adoro a Russia. Nunca me desiludem.
ResponderEliminarPois, pois, anónimo das 17:59, mas dizeres que a Rússia faz má ambiente na Eurovisão, que rouba ano após ano um lugar da final para outro país com uma canção de melhor mérito, e que passa sempre á final com canções bastante fracas (Rússia 2012, 2008, 2013, 2014, 2016), lá isso não dizes e devias dizer. Como tu, está a Europa cheia deles, por isso, é que com esse teu pensamento Portugal, e outros países como San Marino, Suiça, Eslovénia, Eslováquia e muitos outros não conseguem ter bons resultados com canções dignas por causa da Rússia, Suécia, Ucrânia e Itália.
EliminarNão acredito 1 segundo neste pseudo drama.... vão participar porque eles gostam é de aparecer.
ResponderEliminarA mim de custa e a russia querer desistir e no ano passado deu 10 pontos a ucrania por televoto e a ucrania dar 12 a russia por televoto
ResponderEliminarIsto e um festival da cancao nao e um festival de politica