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ESC2017: Emissora da Rússia reage à proibição de Julia Samoylova


A emissora russa Channel One reagiu à proibição imposta a Julia Samoylova: "A Ucrânia nem sequer teve o bom senso de aproveitar a oportunidade para parecer um país civilizado". A retirada oficial do país do Festival Eurovisão deverá acontecer nas próximas horas.

A polémica em torno da participação da Rússia no Festival Eurovisão 2017 começou imediatamente após a vitória de Jamala em Estocolmo; contudo, nas últimas horas, a polémica poderá ter atingido o seu auge. Julia Samoylova, cantora escolhida pela Rússia, foi proibida pelos serviços secretos da Ucrânia de entrar no país (AQUI), marcando a sua retirada da lista de intérpretes do concurso. A EBU/UER, organismo máximo da competição, já reagiu às notícias, mostrando o seu "profundo desagrado" com a decisão (AQUI).

Em resposta à proibição, a emissora russa lamentou o ato "vergonhoso, cínico e desumano", afirmando, em comunicado, que "A Ucrânia nem sequer teve o bom senso de aproveitar esta oportunidade para parecer um país civilizado". Grigori Karasin, vice-ministro das Relações Exteriores, criticou o ato, apelado a um boicote continuo ao concurso em caso da situação não ser resolvida, enquanto que Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, garantiu que "O Festival Eurovisão é uma competição internacional e os países devem respeitar as regras do país anfitrião", declarações que foram bastante criticadas no país.

O representante especial do Presidente na Cooperação Cultural Internacional, Mikahil Shvydko, também reagiu publicamente à polémica, apelando que a EBU/UER proceda à transferência do Festival Eurovisão 2017 para outro país: "Se um país não pode garantir a presença de todos os participantes num evento internacional, então o evento não se deve realizar no seu território".

A proibição imposta a Julia Samoylova não coloca diretamente a Rússia fora da lista de participantes do concurso. Contudo, alguns orgãos de comunicação social avançam que a emissora fará um anúncio oficial nas próximas horas, logo que haja uma confirmação oficial da produção do evento, avançando com a retirada definitiva da edição deste ano, tendo em conta que o Conselho da emissora não tenciona mudar o artista selecionado. Além disso, tem sido avançado que em caso de proibição da entrada de Julia Samoylova na Ucrânia, a cantora será a representante da Rússia em 2018, declarações que devem ser confirmadas aquando da conferência de imprensa.


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Fonte: BBC, ESCTODAY / Imagem: GOOGLE / Vídeo: Youtube
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  1. Anónimo19:04

    Cada vez pior

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  2. Anónimo19:26

    Não achem que foi um bacado "vergonhoso, cinico, desumano" da Rússia por mandar uma pessoa deficiente para o festival para ninguém dizer nada contra ela... A culpa aqui e da Rússia. Que comprisem com as regras do país e acabava aí o assunto é a polêmica..

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    1. Anónimo19:44

      Tanto erro ortográfico!!!!
      És da Rússia ou de Portugal????
      Cada vez mais, se confirma que o Euro festival é politico e não de música!VERGONHOSO!

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    2. Anónimo21:12

      Aí tanto erro ortogarfico!

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    3. Anónimo22:12

      19.44 - Já passou os olhos por "sites" internacionais onde se usa o inglês? Acha que todos os comentadores escrevem num inglês correto? Por que motivo não pode haver comentadores estrangeiros dando conta do que pensam num "site" português, procurando exprimir-se em português? E já agora: aquela vírgula a seguir a "cada vez mais" está... a mais, não está? E "Euro festival": não deveria ser uma só palavra? E "político": não precisa de um acento no primeiro "i"? Não serão erros "vergonhosos" (nem com maiúsculas, nem com minúsculas), mas, acredite, deve evitá-los antes de ser tão ríspido para com quem erre na ortografia.

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    4. Anónimo22:51

      e acrescento, ó das 19:44: "Cada vez mais confirma-se" e não "se confirma" pois isto aqui não é o Brasil.

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  3. Mandy19:41

    Se um país como a Rússia não respeita as convenções internacionais, não o fará com as leis ucranianas. Ato "vergonhoso, cínico e desumano" vem da delegação russa, não do país anfitrião. #SoberaniaUcraniana

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  4. Anónimo19:51

    Este ano n vamos ouvir felizmente:"mama russia 12 points"

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  5. Anónimo20:26

    "A Ucrânia nem sequer teve o bom senso de aproveitar esta oportunidade para parecer um país civilizado". A Ucrânia não tem nada que 'parecer', pois a Ucrânia 'é' um País civilizado! Força Ucrânia!

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  6. Anónimo20:31

    Ai se ve que nao é A russia que tem culpa mas sim do Kremlin.. Os habitantes russos etc nao querem saber dessas politiquisses apenas querem participar e nao têm nada a ahaver com o Kremlin esse sim que tem uma posicao totalmente diferente da do resto do pais e que e o principal culpado por esta tencao politica. Aqui criticam muito a russia mas a russia nao em culpa e ambos os lados tem a sua culpa. Se por um lado o territorio pertence a Ucrania e é muito bom a aproximacao desta da uniao europeia, por outro o kremlin tem a sua razao em invadir a crimeia devido a haver la imensos russos. Penso que deveriam haver negociacoes mas isso nao depende so a russia como muitos culpam e que os habitantes do pais nao têm culpa nenhuma. Alias muitos sao contra a Russia devido a propaganda anti LGBT russa mas esquecem se que essa tambem existe, tanto quanto na russia, na Ucrania. E sao coisas diferentes..

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  7. Anónimo20:54

    "o kremlin tem a sua razao em invadir a crimeia devido a haver la imensos russos" é uma ideia sem nexo e criminal! A Ucrânia fez parte da URSS... Como analogia, veja-se o País denominado Estados Unidos da América. Imagine agora que cada um dos Estados que o constitui se transforma em um País. Que identidade tem cada um dos novos Países, sendo constituído por pessoas provenientes de outros Países/Estados ex-Estados Unidos da América? O mesmo acontece com a Ucrânia e outros Países da antiga URSS.

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    1. Anónimo23:38

      Os habitantes da Crimeia votaram democraticamente por se desligar da Ucrania

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  8. Anónimo21:24

    Sem comentários... Dar razão a invasões... Minha Nossa!

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