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[ESPECIAL] Curiosidades sobre as participações de Portugal nas semifinais do Festival Eurovisão


Portugal regressa ao Festival Eurovisão na primeira parte da primeira semifinal do evento. Terá sido um bom sorteio para o nosso país? Qual será a percentagem de apuramentos na primeira parte do evento? 


Pela primeira vez desde que foram instauradas as duas semifinais no Festival Eurovisão da Canção, Portugal atuará na primeira parte da primeira semifinal. O sorteio (cujos resultados pode aceder AQUI) foi considerado por muitos como "equilibrado", enquanto que outros apontam que foi "um mau sorteio" para a representação portuguesa.

O ESCPortugal pôs mãos à obra e analisou as anteriores participações portuguesas nas semifinais. Os nossos maiores fornecedores de pontos competem na nossa semifinal? Quem é que nunca caiu nas semifinais? Qual é a taxa de apuramento na primeira parte do evento? Saiba a resposta a essas e a outras perguntas no ESPECIAL preparado exclusivamente para os nossos leitores.

Portugal apenas conseguiu o apuramento a atuar na 2.ª parte da semifinal

Participante em sete edições, Portugal apenas conseguiu o apuramento em três ocasiões: 2008, 2009 e 2010, onde atuou sempre na segunda parte da semifinal. Contudo, em duas ocasiões posteriores (2011 e 2014), Portugal também falhou o apuramento ao atuar na segunda parte. 


A primeira parte da semifinal 1 apresenta a pior média de apuramento

Em 2008, o Festival Eurovisão da Canção (ESC) passou a contar com duas semifinais (de 2004 a 2007 o festival contava com apenas 1 semifinal). Desde então, o ESC já apurou 180 finalistas a partir do regime das semifinais. Mas as notícias não são de todo animadoras! A primeira parte da semifinal 1 tem a pior taxa de apuramento: apenas 39 dos 90 finalistas da primeira semifinal atuaram na primeira parte da gala (43,33%). Por sua vez, se tivermos em conta as duas semifinais, 81 dos 180 apurados atuaram na primeira parte dos eventos, o que se traduz numa taxa de 45%.




Espanha, Bélgica e Islândia são os nossos maiores fornecedores de pontos na semifinal 1

Com 28 pontos atribuídos em três ocasiões possíveis (destacando-se os 12 pontos dados a Filipa Azevedo), Espanha é o país com melhor média de pontos atribuídos a Portugal nas semifinais. Bélgica (16 em 3) segue-se na tabela, seguida da Islândia (25 em 6), da Albânia (16 em 4) e Moldávia (8 em 2). Por outro lado, a Austrália e a Itália nunca pontuaram Portugal nas semifinais.


Austrália e Azerbaijão são os únicos países que nunca caíram na semifinal

Austrália, Azerbaijão, Roménia, Rússia e Ucrânia formam o restrito grupo de países que nunca falharam o apuramento para a Grande Final, sendo que os dois primeiros disputam a semifinal de Portugal em 2017. Por outro lado, Arménia, Grécia e Suécia apenas falharam o apuramento numa ocasião, sendo que 12 países a concurso na semifinal 1 apresentam uma média de apuramento igual ou superior a 50%. Portugal ocupa a 14.ª posição na tabela com uma taxa de apuramento de 42,9% (3 apuramentos em 7 participações).

Grécia e Suécia são os países com melhores recordações de Portugal na semifinal

Na impossibilidade de votar em nuestros hermanos nas semifinais, as votações de Portugal nas eliminatórias têm sido bastante heterogéneas. Contudo, há países que se destacam nas votações: a Grécia é o país que detém melhor média de pontos recebidos de Portugal, 11 pontos por edição, enquanto que a Suécia foi o país que mais pontos recebeu no total (41 pontos em 5 participações). Por outro lado, a Chéquia apenas recebeu 1 ponto nas três possibilidades de ser pontuada por Portugal.

A Polónia será o país talismã dos vencedores do Festival Eurovisão?

Desde a instauração das duas semifinais e sempre que a Polónia participou, todos os vencedores (excepto a Alemanha em 2010, que teve acesso direto à Grande Final) participaram com a Polónia nas eliminatórias. Será que a história se repetirá em Kiev?


Sabe mais alguma curiosidade sobre Portugal nas semifinais? Deixe a sua sugestão na caixa de comentários.

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Fonte: ESCPortugal / Imagem:eurovision.tv
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  1. Anónimo15:09

    ADOREI! Parabéns pelo vosso trabalho!! E agora, esperemos que o talismã Polónia funcione a nosso favor ihihihi

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  2. Anónimo15:58

    Excelente trabalho ESC Portugal ;)

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  3. Rui Fernandes16:27

    Impressionado fiquei com a ideia e o trabalho! (h)

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  4. Anónimo16:29

    As estatísticas já têm barbas! O que interessa é escolher a melhor música do FC, o resto vem por acréscimo.

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  5. Anónimo16:49

    A Eslovénia também sempre nos pontou. Desde 2008, tivemos duas vezes com a Eslovénia, em 2012 e 2015 e sempre nos pontou. Outra curiosidade também podera ser o facto da maior parte das vezes sermos melhor pontuados pelo júri, a exceção de 2011 e 2014.

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  6. Anónimo19:06

    Adoro a talismanice da Polònia lol

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  7. Anónimo20:35

    Itália cá calharás! :-)

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  8. Anónimo20:58

    Mais um artigo TOP do Escportugal!
    Parabéns

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  9. Venho desenvolvendo um estudo do Festival a partir de data science. Ainda não está completo, mas há alguns dados que eu posso acrescentar ao artigo (muito bom, por sinal, em especial por encontrar o talismã polonês): atuar na segunda metade da primeira parte é estatisticamente melhor do que atuar na primeira metade da segunda parte. Não obstante, quando você analisa os desempenhos por ordem de atuação, a diferença é estatisticamente desprezível, com a exceção daqueles que atuam nos 3 primeiros lugares. Estes sim são estatisticamente prejudicados. Torçamos para não cairmos lá.

    Do ponto de vista da distribuição dos países, não dá pra dizer que foi o melhor dos sorteios para Portugal. Na primeira semi-final, há 17 conexões fortes, ou seja, que constantemente trocam pontos, contra 14 na segunda. Por outro lado, a presença dos votos espanhóis na semi-final é o que de melhor poderia ter acontecido a Portugal, pois é a nossa conexão mais forte, como mostra o artigo. Bélgica e Islândia também são contribuintes acima da média geral recente.

    Trabalhando com uma média balanceada dos países que votarão no evento, Portugal pode ter a expectativa de somar 104 pontos (53 no modelo antigo), o que, friamente, nos últimos 5 anos, teria sido suficiente para classificação em 6 das 10 semi-finais. Não é um mau sinal.

    Números à parte, agora é escolher uma canção que nos faça sentir bem representados, apoiar a proposta, e acredito que regressaremos à Final em 2017.

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