A Geórgia venceu a 14.ª edição do Festival Eurovisão Júnior, tornando-se o primeiro país com três vitórias na competição. Sabe quantos países conseguiram a sua melhor classificação? E os três países que receberam a sua primeira pontuação máxima no JESC?
Dezassete países disputaram, ontem, o título de vencedor do Junior Eurovision Song Contest 2016. A Geórgia levou a melhor sobre a concorrência, arrecandando o troféu e a terceira vitória no certame, algo inédito na competição. Contudo, não foi o único recorde a cair: sabia que a Arménia é o país com mais entradas no pódio da competição, apesar de só ter uma vitória? E que cinco países alcançaram, ou igualaram, a sua pior classificação em Valletta? Saiba essas e muitas outras curiosidades no ESPECIAL preparado exclusivamente para si:
A jovem Mariam Mamadashvili com o tema Mzeo conseguiu, para a Geórgia, um feito inédito na história do evento: é o primeiro país a conquistar a terceira vitória no Festival Eurovisão Júnior. Estreante em 2007, o país havia vencido em 2008 com Bzikebi e Bzz... e em 2012 com Candy e o tema Candy Music, sendo que a terceira vitória aconteceu depois da pior série de resultados na competição infantil (11.º e 10.º em 2014 e 2015, respetivamente).
A tarde também foi de alegria para as representantes da Austrália, Irlanda e Polónia, visto terem alcançado a melhor classificação de sempre para os seus países. A Austrália terminou em 5.º lugar, melhorando a 8.ª posição alcançada no ano passado, na sua estreia, algo que aconteceu também com a Irlanda: Zena Donnelly foi 10.ª classificada, melhorando o 12.º lugar do ano passado. Apesar do modesto 11.º lugar, a Polónia melhorou as suas duas anteriores marcas: o país havia sido 16.º e 17.º classificado em 2003 e 2004, respetivamente.
A Arménia destaca-se como o país com maior número de segundos lugares e de presenças no pódio. Em dez participações, o país do Cáucaso falhou apenas três edições a presença no pódio eurovisivo (o país mais próximo é a Bielorrússia com cinco classificações no pódio). Contudo, o segundo lugar de Anahit & Mary, o quarto da Arménia, faz com que o país se isole, ainda mais, na liderança da tabela dos países com maior número de segundos lugares: Espanha, Rússia e Ucrânia alcançaram o segundo posto em duas ocasiões.
No entanto, a edição não foi de boas recordações para alguns países: Albânia, Chipre, Israel, Sérvia e Ucrânia alcançaram, ou igualaram, as suas piores classificações. Apesar de ter escapado aos últimos lugares, o 13.º posto alcançado por Klesta Qehaja, pela Albânia, fica abaixo da marca alcançada em 2012, quando Igzidora Gjeta ficou na última posição da gala (12.º). De regresso à competição, Israel e Chipre ficaram em 15.º e 16.º lugar na competição, respetivamente, piorando as anteriores marcas: Israel havia sido 8.º em 2012 e Chipre fora 14.º em 2003 e 2007. Por sua vez, a Ucrânia igualou a sua pior classificação da história: Yulia Gurska, em 2010, havia sido 14.ª (e última) classificada na competição.
Contudo, foi a Sérvia a ocupar a última posição da gala: o país tinha como pior resultado o 12.º lugar alcançado na edição de 2008. Porém, Dunja Jeličić e U la la la não foram além da 17.ª posição com 14 pontos, sucedendo à vizinha ARJ Macedónia na última posição do evento. Sofrerá a Sérvia da síndrome do último lugar? (Não sabe do que falamos? Veja AQUI).
Apenas 7 pontos separam a Geórgia e a Arménia no final das votações, sendo a margem mais curta do evento desde 2011, ano que foi ganho, curiosamente, pela Geórgia. O recorde continua a pertencer à Bielorrússia 2007 e à Arménia 2010 que venceram com apenas um ponto de vantagem sobre o segundo classificado, Arménia e Rússia, respetivamente. Apenas um inédito empate técnico destronará esse duplo recorde!
Apenas 7 pontos separam a Geórgia e a Arménia no final das votações, sendo a margem mais curta do evento desde 2011, ano que foi ganho, curiosamente, pela Geórgia. O recorde continua a pertencer à Bielorrússia 2007 e à Arménia 2010 que venceram com apenas um ponto de vantagem sobre o segundo classificado, Arménia e Rússia, respetivamente. Apenas um inédito empate técnico destronará esse duplo recorde!
Se tivermos em conta apenas as votações do júri adulto, isto é, as votações que foram reveladas individualmente na competição, a Geórgia igualou o recorde de pontuações máximas (8): Mariam Mamadashvili foi a favorita dos júris da Albânia, Arménia, Bielorrússia, Bulgária, Chipre, Holanda Irlanda e Ucrânia.
A Irlanda recebeu, pela primeira vez e em dose dupla, os famosos twelve points: Zena Donnelly foi a favorita dos júris de Itália e de Malta. A pontuação mais alta alcançada pelo país havia sido os 6 pontos do júri de Malta na edição passada.
Também a Austrália e a Polónia se estrearam nas pontuações máximas. A candidatura da Austrália foi a favorita do júri adulto da Geórgia, enquanto que a Polónia foi a favorita do júri infantil da Arménia. De entre os 17 países a concurso, apenas Israel nunca foi galardoado com os 12 pontos.
O georgiano alcançou o inglês na segunda posição das vitórias por idioma. O russo continua na liderança com três vitórias (Bielorrússia 2005 e 2007, Rússia 2006), seguido pelo inglês (Malta 2013 e 2015) e do georgiano (Geórgia 2011 e 2016). De realçar que, em 2008, a Geórgia venceu a competição com um tema interpretado em língua imaginária, algo inédito na história das competições eurovisivas.
Pela primeira vez na história da competição, um cantor eurovisivo estrangeiro atuou no Festival Eurovisão Júnior sem ter vencido a competição. As escolhas foram a búlgara Poli Genova, quarta classificada no Festival Eurovisão 2016 tendo sido a apresentadora do concurso infantil no ano passado, e a dupla Jedward, representantes da Irlanda em 2011 e 2012 e jurados da competição. Mihai (Roménia 2006), Evidriki (Chipre 2007), Ani Lorak (Ucrânia 2009), Dmitry Koldun (Bielorrússia 2007), Sirusho (Arménia 2008) e Zlata Ognevich (Ucrânia 2013) atuaram nas competições sediadas nos seus países, enquanto que Dima Bilan, Alexander Rybak e Emmelie de Forest, vencedores do Festival Eurovisão, atuaram no JESC 2008, 2010 e 2013, respetivamente.
Desde 2003, esta foi a quarta edição em que não houve a estreia de uma nova língua, sendo que o mesmo aconteceu em 2009, 2011 e 2013. No ano passado, em Sófia, houve a estreia de cinco novos idiomas: o irlandês e o latim, na candidatura da Irlanda, e o sérvio-croata, o turco e o swahili pela Albânia. No total das edições, o Festival Eurovisão Júnior já recebeu 37 línguas diferentes (o português foi o 18.º).
Portugal esteve presente na edição do Festival Eurovisão Júnior 2016: durante algumas ligações à green room foi possível observar um cartaz a pedir o regresso de Portugal à competição. "Volta RTP" podia ler-se no mesmo. Será que a emissora pública portuguesa fará a vontade aos eurofãs e regressará na edição em que se assinala o décimo aniversário da participação de Jorge Leiria?
Pela primeira vez na história da competição, um cantor eurovisivo estrangeiro atuou no Festival Eurovisão Júnior sem ter vencido a competição. As escolhas foram a búlgara Poli Genova, quarta classificada no Festival Eurovisão 2016 tendo sido a apresentadora do concurso infantil no ano passado, e a dupla Jedward, representantes da Irlanda em 2011 e 2012 e jurados da competição. Mihai (Roménia 2006), Evidriki (Chipre 2007), Ani Lorak (Ucrânia 2009), Dmitry Koldun (Bielorrússia 2007), Sirusho (Arménia 2008) e Zlata Ognevich (Ucrânia 2013) atuaram nas competições sediadas nos seus países, enquanto que Dima Bilan, Alexander Rybak e Emmelie de Forest, vencedores do Festival Eurovisão, atuaram no JESC 2008, 2010 e 2013, respetivamente.
Desde 2003, esta foi a quarta edição em que não houve a estreia de uma nova língua, sendo que o mesmo aconteceu em 2009, 2011 e 2013. No ano passado, em Sófia, houve a estreia de cinco novos idiomas: o irlandês e o latim, na candidatura da Irlanda, e o sérvio-croata, o turco e o swahili pela Albânia. No total das edições, o Festival Eurovisão Júnior já recebeu 37 línguas diferentes (o português foi o 18.º).
Portugal esteve presente na edição do Festival Eurovisão Júnior 2016: durante algumas ligações à green room foi possível observar um cartaz a pedir o regresso de Portugal à competição. "Volta RTP" podia ler-se no mesmo. Será que a emissora pública portuguesa fará a vontade aos eurofãs e regressará na edição em que se assinala o décimo aniversário da participação de Jorge Leiria?
Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Youtube
Muito interessante todas as curiosidades. A do cartaz volta RTP foi incrível ser notado.
ResponderEliminarGostaria de saber quem é o responsável por aquele cartaz :)
ResponderEliminarOlá Diogo. A resposta será dada no Vidas desta noite :) Fica atento
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